quinta-feira, janeiro 31, 2008

Ás vezes não é breve....



"às vezes eu falo com a vida
às vezes é ela quem diz
qual a paz que eu não quero conservar para tentar ser feliz"
Maria Rita, A Paz que eu não quero

sábado, janeiro 26, 2008

É difícil acreditar




Há alturas em que acreditar não parece fazer parte do vocabulário! Em que se perde a noção e a definição da palavra ... perdemo-nos!
Ouço uma história em que uma borboleta é desafiada a voar mesmo sabendo que a vida pode acabar amanhã, que só se acreditar que voa é que voará.

Pensa-se que só acreditando é que as coisas acontecem. Só fazendo um esforço é que as coisas podem acontecer...
Esforço... acreditar...

Preciso acreditar! ... tentar!

sexta-feira, janeiro 25, 2008

" Dancemos no mundo"



Não é novidade que tenho uma certa dificuldade em coordenar os passos na dança…

http://www.youtube.com/watch?v=2QjdgkBdOmA&feature=related

Só queria dançar sem corpo visível…

Viver para lá da fronteira…
É bom que se insista:

http://www.youtube.com/watch?v=ID2Er6_tUU0&feature=related


Quando sabemos dançar sem corpo visível, ultrapassamos a fronteira e….

Dançamos no mundo com os amigos…
Com tudo o que nos separa…
Gosto de dançar assim =)

terça-feira, janeiro 22, 2008

Nha Cretcheu

Ao vivo, "um cheirinho":



Música completa:




Sem comentários...
Apenas deixar que a música envolva... sabe bem...

*nha cretcheu*

Nem dúvidas nem certezas... Certúvidas!


Um brilho entra pela janela, fechada. As folhas estão espalhadas na mesa, prontas a serem mexidas e remexidas com as dúvidas e consultas que o estudo implica e obriga. Sentei-me exactamente onde não lhes consigo chegar. Sinto os músculos pesados, doridos e isso incomoda-me, magoa-me.

Acordei de lágrimas nos olhos... pesadelos que mexeram com sentimentos, medos, ... situações em que nem a dormir conseguimos conter as lágrimas e o medo de deixar as pessoas que amamos sem o saberem. Acordei com calma, como se me estivessem a acariciar a face para acordar ao meu ritmo. Sentia-me como se me tivesse realmente despenhado e estivesse completamente dorida da queda... as dores não passam do esforço de ontem. Estiquei o braço, como de costume mas com dores e dificuldade, e peguei no telemóvel para consultar as novidades do dia... li as mensagens, respondi com tempo e calma, sem pressas de uma cumpridora de horários "descontrolados". Levantei-me devagar e segui a rotina de preparar uma caneca de leite e a trazer comigo para o sítio onde iria ficar a manhã. trouxe tudo o que era necessário para iniciar o estudo preocupado e para recomeçar a rever tudo aos poucos. Apeteceu-me ouvir um pouco de música para tomar o pequeno almoço tranquila.
A música leva-me a divagar por mil momentos, pelos acontecimentos que ouvimos relatados em letras de música, no ritmo que têm... tantas vezes parece que contam uma história nossa sem nunca nos terem conhecido na vida. Deixo-me levar... vejo que o tempo passa e que ainda não me levantei desta cadeira que me deixa desconfortavelmente mal sentada e me causa ainda mais dores mas... não consigo deixar de ouvir música, ler e acabo a escrever. Não em sinto capaz de me levantar e sentar perante os números...

Descobri que andei a evitar conversas com pessoas que devem ter tanto para me perguntar que querem saber de mim e se vão fazendo presentes... sinto-me estranha! Falhei, certamente, porque...?! Não sei bem porque falhei! Talvez saiba, algumas vezes mas... nem sempre me sinto segura para ter a certeza disso.

Fiz mil planos, fizemos planos e tudo ficou por isso mesmo, planos... planos que parecem escritos numa folha que aguarda ser rasgada mas que ainda não foi, num caderno que foi escrito e lido ... mas que não sei onde pára agora... se vai ser colocado na prateleira ou se continuará espalhado no meio do chão à espera de alguma coisa...

Tenho certezas que não são certas e dúvidas que podem ser chamadas de perguntas retóricas... não sei o que chamar a determinadas alturas da minha vida, a determinados espaços do meu pensar, do sentir ... torna-se difícil definir "uma coisa" como certa. Tantas vezes julgo-me controladora inabalável de tudo o que é meu como, de repente, ao mais simples sopro inesperado... cai por terra o castelo... que via feito de pesos e afinal não passam de pequenas cartas cuidadosamente equilibradas enquanto nao ve o vento e vai deitando, com uma suave brisa, algumas cartas por terra que descem como penas leves e ficam deitadas no chão como que um tapete.

"I'm moving on but I don't know where" ouvia isto enquanto conduzia pela cidade. Relata exactamete o que se passa. Estou a andar, vou vivendo um dia de cada vez mas... não sei que caminho é este que percorro, não sei por onde estou a ir... se pelo menos que tenho percorrido se me aproximo de uma nova estrada... é difícil de dizer...
A música tem sido uma companhia simples e "silenciosa" mas também um saturar de palavras. Torna-se difícil viver coisas que não temos como dúvidas nem como certezas... que são apenas isto, o meio termo! talvez um empréstimo do tempo, ou um empréstimo das duas coisas, certúvidas.
Não sei bem... não entendo bem... talvez daí o melhor mesmo é não me deixar parar.

Sinto agora que chega o momento de me enfrentar: lutar contra a vontade e implicar a obrigação de pegar num lápis, numa máquina, num molho de folhas e num dossier e... meter mãos aos estudo/trabalho, esse sim que me poderá levar a algum lugar... a acabar um curso... o resto...???


Não sei ainda o que é nem como é... deixar levar!


[Foto da rapariga: "Thinking about you" foto e título de Daniel Camanho]

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Ana Free - Questions in my mind

Depois de ouvirmos uma primeira música procuramos mais... quando nos agrada!
Cliquei nesta...
Não sei... tenho imensas perguntas na cabeça, eu e toda a gente ... questionamos tanta coisa para as quais podemos não ter respostas imediatas, nossas...

Fica então a menina a falar de perguntas que podemos ter na nossa "mind"





I've forgoten how you fell for me
you made promises, you could not keep
free from pation your love is more than all
in a minute everything is gone
in a minute everything is gone
theres no time for, all the new regrets
it wasnt perfect but it was as good as perfect gets
i've seen through you by looking at myself
maybe love is made for someone else

but I cant go on like I feel the way I do
with so much emotion I'm confused about you
why
why
I could answer, but I wont even try
why
tell me why
are there questions unanswered in my mind

This all ends you fit me in my place
share the crisis i've had to face
here or there back or forward I dont know
did you ever mean to let me go
I ask you, did you ever mean to let me go
I've been searching for a lifeline
but I'm not alone because I've got
my myself and I
I been trying to move out for some time now
I been down and out, but I'll come around

but I cant go on like I feel the way I do
with so much emotion I'm confused about you
why
why
I could answer but I wont even try
why
tell me why
are there questions unanswered in my mind
are there questions unanswered in my mind
so many questions unanswered
questions answerered
I cant go on like I feel the way I do
with so much emotion I'm confused about you baby
why why
I could answer but I wont even try
tell me why baby why
are there questions unanswered in my mind
so many questions unanswered in my mind

Ana Free - It's Time

Acabada de ser enviada e... gostei mesmo!






You make me feel alive again,
you make me wonder if I'll ever be the same and,
I think i might fall into you...
Can i kiss you anytime i choose and,
You make me feel more than i know
And if i hold you, may i never let you go?
And if one day you feel alone
well, I will find you, hold you, in my arms
And bring you home and...

...And it's time
To tell you that i just see us together,
And it's time
To tell you I could hold you here forever,
And it's time
I know you know i miss you but you can't imagine,
How the days don't pass...
And how the hours last...
And i wanna bleed to know i can...
Baby, i wanna bleed to know i can...

And if you ever felt somebody close
The way I feel you, then you would know...
It only takes a wand to fix your heart.
Baby, and if it would make sense it wouldn't be love
And if we can't do it, it can't be done,
It only takes a wand to fix your heart...

Yeah Yeah Yeah

And its time
To tell you that I just see us together,
And its time
To tell you I could hold you here forever,
And its time
I know you know I miss you but you can't imagine
How the days don't pass...
And how the hours last...
And I wanna bleed to know I can...
Baby, I wanna bleed to know I can...
Baby, I wanna bleed to know I can....

If it would make sense it wouldn't be love
And if we can't do it, it can't be done,
It only takes a wand to fix your heart... (2x)

Baby baby baby
Oh I wanna bleed to know I can....










A esperança é um empréstimo da felicidade.



Rivarol

Lágrima... verdade





Cada lágrima ensina uma verdade.


Ugo Fóscolo

Humm


Para quem sabe esperar, tudo vem a tempo.

Clément Marot

Cadei(r)as


Hoje estive a acartar, empilhar e arrumar cadeiras. Umas novas, outra velhas, mais pesadas/menos, de madeira e com cores. Uma canseira só que deu calor e tudo! Doem-me os braços!
Enquanto arrumava começava a ficar farta de cadeiras, entretanto comecei a pensar na sua utilidade! Podem sem úteis. Dão para sentar, são para completar uma mesa de cozinha (movel típico), dão para meter coisas em cima, dão para enfeitar (com mil cores), dão para mudar de lugar, ocupar espaço, magoar (quando tropeçamos nelas)... enfim, ideias infindáveis que nos passam pela cabeça. Parei a pensar na parte de sentarmos!
Sentar quando estamos cansados, suportam o nosso peso enquanto almoçamos, são arrastadas pelo chão, ... enfim, são um suporte nosso!

Temos muitos suportes na vida! Cada um com suas características: cores diferentes, caras diferentes, que nos seguram quando estamos mais fracos, que nos suportam... Cada perna de uma cadeira pode ser algo nosso, que nos ajuda a sustentar a superar e segurarmo-nos de pé. Também já usaram a cadeira para me mostrarem os pilares da fé, a cadeira ajuda a chegarmos mais alto... acho que os amigos podem ser cadeiras na nossa vida! Umas mais altas, outras mais baixas, algumas que quebraram ou perderam uma perna mas... temos cadeiras.

De cadeiras lembrei-me de cadeias, não prisões, ou também serverá.

Cadeia: do Lat. catena; s. f., corrente formada por anéis ou elos metálicos;(...)

Uma cadeia pode ser uma "corrente" de coisas interligadas... a nossa vida é uma cadeia de situações, pessoas, momentos, recordações, acções... que não teriam sentido se fossem separados, pelo menos para nós não teriam de certeza.
Pode ser um sítio que nos mantém presos, ... diria que muitas vezes os sentimentos são uma cadeia que nos fecha e nos vai prendendo a pessoas, a momentos, a situações...

Mil coisas diferentes que passaram pela cabeça em pouco tempo... enquanto arrumei cadeiras, enquanto regressei a casa e enquanto começava a escrever aqui!
Não arrumei cadeiras sozinha, e talvez isso tenha ajudado a não me sentir tão mal com as mil cadeiras e ajudou a passar o tempo, a esquecer as prisões e a encontrar um suporte nas diferentes cadeiras.
Falámos, rimos, ... enquanto fomos levando em braços todas as cadeiras.

Aqui fica a constante ideia que tenho de que escrevo porque gosto mas que não me faço entender, ... sensação estranha ... mas gosto pela escrita!


domingo, janeiro 20, 2008

Um fim-de-semana diferente - CAFé

Sem dúvida que foi um bom fim-de-semana. Por desligar um pouco do meu espaço e pelas pessoas que mudaram os dias.


Um grupo genial, um espaço bom, uma ida à praia que refrescou a paz... enfim... diferente! Soube bem!




Falou-se de Afectividade, de apaixonarmo-nos...


Coisas complicadas de se entender, explicar, viver... mas suportaram-se bem os novelos de "coisas" que apareceram! Pequenos sinais de vida de afectam não sem bem como mas... com o tempo, entenderei onde me levam e o que significam!

Agradecemos a vida da Maria, meti lápis a dançar e fizemos um postal... (aqui fica a única foto que tenho, para já, do fim-de-semana).


Cheguei mesmo cansada! Mas apesar de tudo cheguei contente... por tudo!




Foi uma CAFEctividade apaixonante!




Agora sou eu: desafio-te a provares-me o contrário!

http://www.youtube.com/watch?v=EXwIhxOdaXk&eurl=

Relaciono sempre isto ao “escritório”!
O “escritório”( apelidado carinhosamente por todos) era quando eu e R. "tínhamos" que "falar"…


O “escritório” era em todo o lado ( mas o meu lugar preferido era nas escadinhas, cá fora) e acho que o “fazíamos” quase todos os dias, sob o olhar distante dos outros ou completamente isolados (acho que só não o "fizemos" na casa de banho =))….


Uma vez, estávamos no escritório e eu comecei a sentir-me a fervilhar. Ele disse-me que tinha a cara de um vermelho vivo que nunca tinha visto ( vivo mesmo, nada comparado com as rosetas normais em mim) mas que não se ia preocupar (sempre foi muito querido para mim!).


Chegaram-me mesmo a confessar mais tarde, quando soubemos que tinha sido alergia ao peixe, (que quem passou a uma distância considerável do "escritório"(só para verem a vivacidade do vermelho que se via, até de longe…) que pensava que estava a arder de irritação, e verdade seja dita, o escritório suscitava-me algumas vezes isso, mas daquela vez, muito antes pelo contrário…)

Sim, o escritório foi muitas vezes local de “luta”….
É que há coisas que devem ser ditas por e-mail…. ( já dizia o "youtube")
Delicio-me, hoje com os “escritórios” que fazemos assim….por e-mail…

p.S: sinto que nunca usei tantos " " como neste post...

sexta-feira, janeiro 18, 2008



Inocência é uma palavra que não gosto!

As pessoas pressupõe que a delicadeza, a preocupação ou as tentativas de compreensão não são uma escolha deliberada mas apenas falta de oportunidades (para o dito “ inocente” ser “corrompido” pela sociedade)…. Grosso modo, diriam eles, falta de experiência de vida, demasiada utopia e ausência de realismo!
Não se valoriza a boa fé (não se assume que esta possa ser discernida e considerada a melhor opção de vida!) confudindo-a sempre com uma ingenuidade latente que é encarada como sinónimo de imaturidade de vida.


Manipulação é uma palavra que não gosto!

As pessoas usam-na abusivamente quando se vêm confrontadas com argumentos que devem ser utilizados para defender o que se pensa e acredita.
Dar conta de outros pontos de vista não exige que se mude a maneira de pensar mas que haja uma maior flexibilidade de pensamento.


Não digo que estas palavras sejam sempre usadas com este sentido mas, quando são, não gosto!

Será que estou a ser manipulada pela minha inocência? =)

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Cumplicidade ... a Rita


Hoje, o dia foi diferente porque assim o fizemos juntas.

Porque...

estávamos com sono mas os trabalhos correram bem;
quando olhamos uma para a outra não precisamos dizer nada, apenas sorrir (às vezes com ar matreiro mas... é nosso);
recordámos muito;
ouvimos muitas músicas que são banda sonora do nosso ano e da nossa vida;
rimos imenso;
cantámos demais e afinadas (lol);
percorremos o caminho do forúm 3x por causa do teu computador;
ouvimos o telefone da loja tocar mil vezes sem ningué o atender e... irritava;
comemos gomas porque sim;
trocámos ideias;
partilhámos;
tirámos fotos tolas e cantámos muitas vezes a mesma coisa (lol);
...
estivémos sempre juntas!!

Temos tanto para contar de nós, tanta história que é só nossa e nos faz sermos assim... felizes! Amigas!

hoje tive um dia feliz

Porquê?
Porque sim!Por causa dela :)

O cansaço pesa toneladas a cada dia que vai passando e deixa-nos cada vez mais quietas e a "desmoronar" aos poucos, a desejar umas bem merecidas férias. Apesar de tudo, juntas, ultrapassamos um dia de cada vez mas com a a capacidade de lutarmos juntas e com um sorriso!

Gosto muito de ti, amori!
Hoje o post é teu! :)

terça-feira, janeiro 15, 2008

Tao tarde...:p

Já é tarde mas nem me apetecia ir deitar-me mas... tem que ser, há muito para se fazer e a madrugada ainda mal começou!


Tenho as unhas vermelhas e a preguiça de as limpar e, ao mesmo tempo, a vontade de que a calma que ficou hoje permanece para amanhã é grande...quem sabe é de olhar pas unhas e não parecer eu, foi o que pensei... e assim será! Amanhã lá vou! De olhos fechados, o casaco laranja que me dá um ar catita, os peixinhos nas orelhas, também laranja e ... aulas matinais e um dia que promete ser bem longo e cansativo!


O dia termina bem! Conversas em paralelo com um trabalho que acaba, para já! Conversa que fez durar o trabalho até tarde mas que estive a saborear cada palavra:) e soube bem dizer a uma grande amizade aquilo que ela me faz cá dentro! vou dormir com uma paz ainda maior!

Uma despedida, ainda antes ... estranha, chamaria eu...! Não sei porquê mas... estranha talvez seja a palavra certa! Mas... também durmo em paz!


Revi fotos minhas da época antes de verão e daí em diante... deu para rir e recordar bons momentos...daqueles que são mesmo giros e marcantes (latada, amizades, situações caricatas...) enfim... hoje um dia BEM CHEIO!!!


Vou dormir... relativamente em paz!

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Dias assim... porque apetece

"Vermelho?? Porque não?! Apetece-me!!"



Há dias em que apetece tudo menos o normal...
dias em que estou mesmo cansada mas não apetece deitar e dormir (e mesmo fazendo-o não se adormece)...
dias em que apetece meter outro perfume...
dias em que o azul e branco não chegam e tem que ser o laranja...
...
dias em que mudar não faz mal!!
Chega a soar bem quando dizem "Hoje estás alegre! Com cor... linda!" (sabe bem, hein?)
Tudo porque ... APETECEU e fiz!


Hoje foi um daqueles dias! Aqueles que se acorda a correr, com tempo contado em que NÃO PODE haver atrasos! Sai-se com um nervoso miudinho e deseja-se que o tempo corra e que o "o pior passe". Lol, o pior passou com calma e muito breve (nem queria acreditar).
Deu tempo para passear um pouco sozinha, sem haver uma multidão de gente... deixando para traz uma sala cheia de amigas e colegas com as mais diversas expressões enquanto o tempo contava e os números pairavam no ar!
Saí sem pressas e sem rumo, à partida! Só não queria ficar mais ali, queria libertar o peso do ambiente de todo o edifício! Saí e fui...
Mais tarde uma mensagem a perguntar por mim pois tava o grupinho de sempre todo menos eu... optei por ficar na mesma comigo!
Telemóvel toca... compras para a casa... não é coisa que me aborreça, ainda pra mais quando a companhia da mãe é boa logo de manhã e depois nas compras "pra dispensa". É engraçado!

O resto do dia ... dito normal, mas sem o peso da preocupação a pesar na "mochila".
Ao meu dia apenas acrescentei o vermelho... porque sim, porque estava mesmo a apetecer, porque é coisa que não faço e ... porque é DIFERENTE!

Sabe tão bem quando fazemos qualquer coisa diferente!
Mesmo que seja só por um dia!
=)
estou a gostar... gostei!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Um pacote de açucar dizia(-me/te/nos)


"Um dia farei de ti a pessoa mais feliz do mundo"



Quando (vais deixar)?

"Fazes-me falta"

É uma frase que me ecoa na cabeça durante alguns segundos dos meus dias...
Sentir falta de alguém torna-se doloroso quando é realmente sentida... quando realmente faz parte de nós e não está connosco...
Muitas vezes, desejava não sentir "sentir a falta" das pessoas, das coisas, dos momentos...

Felizmente, vou ocupando o meu tempo, aquele que me faz falta e pouco tenho, com outras coisas... os dias têm sido cheios e com uma dispersão de sentimentos e momentos, alguns bons outros nem por isso mas, presente está indiscutivelmente o cansaço, que não me faz falta nenhuma...
Vou tendo uns abraços e beijinhos inesperados de pequenotes que me deliciam e derretem o coração com pequenas conversas, com gestos, palavras,... um mimo insubstituivel e tão saboroso que apetece trazê-los para casa.

Apesar de tudo isto... sinto a tua falta! A incerteza mais que incerta das coisas deixa-me, muitas vezes, dividida e muito baralhada com aquilo que a vida nos pode reservar...

Resta esperar, rezar... acreditar, talvez! Dizem que "quem espera sempre alcança", "esperar é uma virtude", ... tantas coisas que ainda estou à espera de saber se são realmente concretizaveis/"acreditáveis" ou não.

Apenas sei que nestes dias tem batido uma saudade que, em alguns momentos, não queria nem acho que devesse sentir. Mas sinto... e te vou segredando ao coração, bem baixinho, bem ternurento e com tudo aquilo que guardo cá dentro e é teu...

Fazes-me falta!

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Sexta-feira passada


Demorei uma semana a postar porque... não sei porquê!

Antes de retomar o estudo lembrei-me que não podia passar de hoje!


Era sexta-feira, dia de estar com a criançada, o último da semana. Levei uma guitarra, iamos conversar um pouco e conhecer as formas das notas musicais. Divertimo-nos muito e, foram elas que conduziram tudo e não o plano que tinha sido traçado por nós! Cantámos ao som da viola a música que tanto gostam. Já no final, enquanto uns já brincavam na rua, outros corriam aos cabides buscar os brinquedos, vejo uma criança caminhar na minha direcção. Aproximou-se e, com um ar de dúvida e interesse perguntou-me:

"o teu homem sabe música?"

Ficou na expectativa da minha resposta. Sorri-lhe, depois de terem passado mil recordações e pensamentos na minha cabeça, resultantes daquela pergunta, tudo naquele "espaço de segundos", e respondi ainda a sorrir:

"não!"

A criança pareceu um pouco entristecida e a conversa acabou ali. Parecia esperar algo mais, uma resposta afirmativa que desse para mais conversa mas... não aconteceu!!


É engraçado a ideia que as crianças podem ter duma pessoa crescida. Olhar para uma pessoa mais velha que ela, a cuidar dela, pode induzir a que aquele adulto já é casado e com família, foi o que aconteceu, pensar que teria marido ou algo assim.

Fiquei uns minutos mais a sorrir e "engraçar" com o sucedido, ainda pra mais vindo de uma criança que não esperava... sempre a surpreender!

Apesar de tudo, ela pôs-me pensativa e a divagar no passado e no futuro... questionar-me, tal como a criança, de mil coisas que se parecem tão claras como "o adulto ser casado e ter família" mas que não são tão claras e "de caras" como isso...


Olhar o mundo com olhos de criança pode ser e parecer tão bom... mas quando se cresce a realidade vai entrando pelos olhos... fria ou não... é a realidade!

Solidão

“ Eu queria estar só de um modo totalmente insólito, novo.
Exactamente ao contrário do que vocês pensam, ou seja, sem mim e, justamente, com um estranho por perto.
A solidão nunca está convosco, está sempre sem vós, e só é possível com um estranho por perto, seja ele lugar ou pessoa, que vos ignore completamente e que vocês ignorem completamente, de maneira que a vossa vontade e o vosso sentimento fiquem suspensos e perdidos numa incerteza angustiante e, ao cessar toda a afirmação de vós, cesse a própria intimidade da vossa consciência. A verdadeira solidão está num lugar que vive para si e que para vós não tem traços nem voz, e onde, por conseguinte, o estranho sois vós.
Era deste modo que eu queria estar só. Sem mim. Quero dizer, sem aquele “mim” que eu já conhecia, ou que julgava conhecer. Só, com um determinado estranho que eu já sentia obscuramente que não podia afastar de mim, e que era eu próprio: o estranho inseparável de mim.”

In “um, ninguém e cem mil- Luigi Pirandello

terça-feira, janeiro 08, 2008

Números




Atormentam-me...
não de agora nem de sempre... mas nos últimos tempos.

Assaltaram-me e levaram-me muita coisa... levaram-me "coisas da vida"!!


HOJE, agora... levam-me a paz e deixam-me algum incómodo, desespero... desisti!! Por hoje... amanhã... nova luta!


=(

sexta-feira, janeiro 04, 2008

histórias da minha vida (III)

Tive apenas dois colegas de carteira. Um no ciclo (como lhe chamávamos) e outro no secundário. Dois colegas rapazes. Daqueles com um sentido de protecção, com um humor refinado e com quem me sentia suficientemente à vontade para barafustar, repreender se fosse o caso, dar conselhos sempre que solicitados e partilhar os meus pensamentos mais íntimos, a minha vida…





Agora que penso, os meus melhores amigos… Quem entendia quando vinha triste ou alegre do intervalo ou do fim de semana, em quem eu reconhecia os sentimentos nas expressões, quem me confidenciava as glórias e as derrotas da sua existência juvenil…
Tudo isto numa partilha de um espaço tão reduzido, mas tão nosso, apesar de nos ter sido imposto: a mesa!



Sei que nos encobríamos um ao outro nas conversas, quando os professores nos chamavam a atenção, era mesmo injusto quando os repreendiam só a eles, por serem rapazes, e eu ser a menina tímida e bem comportada da turma (talvez a cara de anjo que sempre detestei ter também ajudasse) partiam sempre do pressuposto que eram eles que me desencaminhavam…




Lembro-me de fazer com os meus pares de carteira o duo perfeito…


Lembro-me de um professor de português ter-me apelidado de “coração” e dizer que ao meu lado estava a “ razão” (não sei onde foi buscar tal ideia =)), (aliás se ele soubesse o percurso que nos esperava destituía-nos o título) o mesmo professor que nos incentivou insistentemente (um bonito eufemismo para obrigar) aos dois a participar num concurso literário…


Ele ganhou! Tinha razão no que escreveu; não se deixou perder nos sentimentos que ás vezes nos atraiçoam…Ele bem me avisava…





Mas sei que às vezes também tenho razão quando dou por mim a ser invadida por aquele sentir espontâneo!
Sei que tenho razão!
E também descobri que “a razão” tinha um grande coração =)
Não é sempre assim?

Os meus dois amigos… Grandes! Não os esqueço não! E hoje vi que eles (que não se conhecem um ao outro, mas sei que se iriam dar bem) também não fazem por me esquecer =)
Será coisa do coração?

histórias da minha vida (II)


Ele vê-me e começa a chegar-se de mansinho, com o seu ar maroto, a cabeça descaída para baixo e um olhar mordaz inclinado para onde quer…

Ela repara em mim e sorri, não se atrapalha nas suas tarefas, continuando-as de forma altiva, desta feita reparando que tem uma admiradora a mirá-la de maneira subserviente…

Ele pega-me na mão e pede-me uma história numa língua só dele, e repreende-me quando não utilizo a entoação sonora que conhece como minha, para cada uma das personagens… Prefere-me como capuchinho vermelho… Sempre! Pede-me para ser o lobo (já sabia!)….

Ela solta-se da tarefa.. Ouve-nos com cuidado, timidamente! E aparece no acto final… É o caçador… será a eterna caçadora de atenções…

Acabam os dois a história, entrelaçados e contentes…
Pedem novamente uma história (depois da segunda vez preferem brincar às cantigas mas só depois da segunda vez!)…
Sabem a história de cor…
Sabem-me de cor…

É que, eu, invariavelmente com o sorriso maroto que ele bem que poderá ter herdado de mim e não me atrapalhando naquela (minha) tarefa (tal como ela) noto-me mirada subservientemente pelos meus primos gémeos… E delicio-me assim!
E tudo isto porque fomos visitar a avozinha…

histórias da minha vida (I)




Tenho saudades daquelas quartas feiras….
Sim, já passou muito tempo…
Íamos as duas subindo devagar aquele caminho de pedras, que percorríamos todos os dias, que conhecíamos desconcertado…
Mas, que ás quartas feiras tinha um sabor especial…

Subia para o teu carro! Quando estava bom tempo punhas aquilo descapotável e….
nunca podia faltar aquele cd… Gostava muita da faixa 14 (era o “azul” calminho calminho que nem eu!)

Mas tu, para te preparares para o momento que aí vinha punhas “O Dinis, o rei dos botões” do Luís Portugal (jafumega) a tocar… E sabíamos a letra do princípio ao fim…
Tu, com aquele nervoso miudinho e a extravagância no sentir dançavas com o olhar, imitando a melodia numa harmonia só tua (já te disse que cantas mesmo mesmo bem?, tu sabes disso!)…
Ria-me contigo! Sempre a exagerar! Sempre com os gestos aparotosos…






Chegávamos a Condeixa e lá íamos nós… Antes de saíres borrifavas sempre um naquinho de perfume em ti (sempre detestaste os cheiros de hospital!).. Fechavas os olhos e entravas como se fosse uma proeza gloriosa, uma batalha a ser vencida…

Mas quando lá estavas, depositavas toda a tua paciência na teatralização de um pequeno conto infantil, esforçavas-te por não gozar comigo (pelo menos naquele instante =)) quando uma delas me pediu para dançar Marco Paulo com ela ou quando outra me empurrou para dentro da casa de banho para a ajudar (?)…
Elas adoravam os teus cabelos…
Tu tinhas um gosto predilecto pela Adelaide (ensinava-te músicas populares)!

E quando voltávamos a entrar no carro dizias invariavelmente que não custou assim tanto… e no final do caminho vinha o encontro doloroso do estacionamento…

Chegando à faculdade estava o nosso amigo à espera para o lanchinho antes da aula das seis que nos deliciava…

Contávamos os episódios daquela quarta feira e ele ouvia-nos embevecido.
No final, e imitando o professor da aula a que íamos assistir dizíamos sempre em uníssono: “Porque elas tb têm lágrimas de cloreto de sódio como nós!” era assim não era?





Hoje ouvi o “chamo-me Dinis”…
Lembro-me da frase: “Quero ver a marca da tua emoção”! ( lembras-te?)
E tudo isto me veio à memória…
Tenho saudades…
E já passou tanto tempo..

Imagem


Acordei com esta imagem na cabeça...
não sei o motivo mas... ela lá estava!
Calma, serena... SIMPLES!!

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Os sonhos, sonhar...whatever


Sonhar...

"Sonhai, sonhai que o sonho faz bem..."


Canto isto todos os verões, recordo algumas vezes e não consigo entender se faz sentido ou não!
Sonhar faz bem... certamente mas... sonhar é sempre tão irreal (talvez) ou não passa de um passado relembrado, de um desejo talvez não concretizável, de uma coisa surreal que é apenas e somente SONHO!

Existe gente que nos assalta os sonhos sem pedir licença. Acordamos com a pessoa nos nossos olhos e demora a desaparecer. Existem pessoas que mesmo num sonho, nos abraçam e sentimos no real todo o fechar dos braços em redor...

Sonhos... sonhar... imaginar... viajar pela mente...

"O sonho comanda a vida"


Se assim fosse seria tão mais fácil ou tão mais... qualquer outra coisa! Talvez tão mais real...viveriamos na realidade toda a vida... perdia a magia e não se chamaria sonho...acho eu!

Divagar... por sonhos! Tudo porque também tenho os meus sonhos, talvez realizáveis, talvez não... já não me lembro do que sonho de noite, de tão vago que deve ser (sempre acreditei e acredito que quando os sonhos nos tocam e têm algo especial acordamos sem nos esquecermos dele e do que sentimos).
É verdade, vou sonhando... um pouco aqui, outro pouco ali... às vezes de olhos abertos, outras com eles fechados... às vezes no silêncio enquanto divago a caminho de casa, outras ao som duma música que preenche o ar e fica como música de fundo... algo mais...

Sonhar... sonhos... qualquer coisa! Ideais, objectivos... umas vezes que se conseguem pegar com as mãos e tornar reais... outras... não passam de meros sonhos!

quarta-feira, janeiro 02, 2008

" And it rips through the silence"...

http://www.youtube.com/watch?v=kjeh6P4sRfw ( estou viciada!)

Assim caído do nada apanhei uma frase que me fez estremecer de tão verdadeira.
Dizia que andamos todos a querer dizer coisas definitivas a pessoas passageiras.


Aflige-me as alusões de vida que adaptamos como modelo supremo, como directiva certa de compassos de espera, de caminhos cruzados ou de sinalização verde para prosseguirmos o nosso rumo.
Utilizá-las como máximas de vida, receitas sempre prontas a usar… Confesso que me aflige!
È certo que temos o enorme prazer de produzir sensações em desconhecidos, de maneira a receber em troca um enaltecimento momentâneo, um retorno de confiança na eficácia do que somos capazes de fazer como indivíduos, de termos o poder de cativar mostrando apenas aquilo que queremos (filtrando o que convém).

Gosto de pensar que estou aberta à mudança de tal maneira a que possa proporcionar a mesma sensação de prazer, mas nos conhecidos, com uma desconhecida parte de mim…
Porque afligem-me rotinas peremptórias e conversas estandardizadas, sempre com o mesmo padrão de soluções…
Quero ir dando respostas diferentes…
Quero ir tendo respostas diferentes…
Para mim…
Para os outros…
Não me aflige enganar-me e voltar atrás nas perguntas, ou mesmo nas soluções…
Poderá até ser uma forma de tornar prazenteiros estes encontros connosco próprios e com aqueles que nos rodeiam, esses outros que não precisam necessariamente de serem reciclados de tempos em tempos…

terça-feira, janeiro 01, 2008

1º post de 2008


"...Ser feliz não é um acaso do destino mas uma conquista pessoal."

Acordei e apeteceu-me ler uma mensagem antiga... foi isto que me ficou na cabeça... esta frase!
Que 2008 traga a conquista da tranquilidade e a bonança que anseio... eu e vocês!

2008!