tag:blogger.com,1999:blog-355715982024-03-14T06:42:21.944+00:00Dentro de Si SóAn@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.comBlogger511125tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-11779520537968678362013-03-22T19:18:00.001+00:002013-03-22T19:18:05.134+00:00"Porque não vamos unidos" não é?<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/0J9z9kC6B4s" width="560"></iframe>
Engatar...
Desde cedo que as palavras me conquistaram...
Dentro de si só estará intimamente ligado com os meus tempos... ora longos, ora desconcertados, ora em pausa, ora em silêncios profundos...
É sempre a partir do silêncio que se escuta...
E é a escutar que nos relacionamos... com ou sem palavras...
Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-19051837253554241632013-03-19T22:55:00.000+00:002013-03-19T22:55:22.351+00:00És pai e isso diz tudoÉ tão mais fácil ver um pai e o papel dele quando somos criança ou, quando olhamos para eles com olhos de criança!<br />Quando era do tamanho duma perna dele, quando trepáva pelo sofá até lhe chegar ao colo ou mesmo às cavalitas, quando rebolava na barriga dele ou, o melhor de tudo: as manhãs do fim de semana!!!<br />Acordar cedo, quando a casa ainda dormia. Juntava-se a dupla maravilha à porta do quarto dos pais... já chegava de dormir!! O quarto dos pais era a maravilha da casa e, mais que isso, o pai era o melhor brinquedo! Salto direto para a cama dos pais com, risadas e reboliço completo. Depois, era hora das cambalhotas, das escorregadelas para o chão com passagem direta pela barriga alta do pai (ser gordinho tem a sua vantagem). Lá do alto da barriga do pai, o impulso para uma cambalhota para trás era maior e a risada era DO MELHOR!!! Nada como partilhar estes momentos com a irmã mais velha e com as ideias mais tontas e aventureiras.<br />O pai tinha umas cavalitas bem altas, uns braços super forte e arranjava sempre tudo lá em casa! Até fazia coisas giras!<br />O domingo era o dia do passeio no carro do pai! Íamos todos passear em família, sagradíssimo! Eram passeios pela rua, pelo parque de algum lugar, visitar alguém, ... íamos juntos, e isso é que importava! Era ao domingo que comíamos um gelado, o dia do gelado: mini milk! Lembras-te mana?<br />
O pai também sabia impor respeito: um olhar aberto, um falar mais grosseiro... era preciso pouco para se perceber a mensagem que pretendia transmitir. Respeito e educação, são essas as garantias que o pai me deu... nas entrelinhas eu sei que vem AMOR!<br />O pai queria tanto de nós que, os passeios serviam para aprender a contar os carros, a conhecer as cores dos carros, a contar árvores de natal, a treinar a tabuada, ... e nós, cá atrás, com o ferro que nos definia o limite de passagem, cantávamos canções em coro... sei lá eu mais o quê... e as gargalhadas de criança que tínhamos... eram deliciosas!! Afinal, o pai deu-nos tudo aquilo que conseguimos ter e viver (claro que, sem a super mãe/mulher que havia perto JAMAIS poderia ter sido como foi).<br /><br />Ter o privilégio de morar numa aldeia tem as suas vantagens e desvantagens, principalmente quando o pai é filho da terra! A lojinha é conhecida por todos e todos os da aldeia lá vão e conhecem as pequenas crias... apertam as bochechas, brincam connosco... mas elas não sabem que, quando elas saem e a loja se fecha, eu e a mana ajudamos o pai a arrumar tudo e, quando estamos sozinha, brincamos aos crescidos: uma vende e outra compra... a loja parecia sempre tão grande!!! E as caixas de detergente?!?! Eram os bancos perfeitos para um banco ou para desarrumar e arrumar novamente... divertimo-nos tanto e tantas vezes!!!<br />Havia também tempo para ajudar o pai a arrumar moedas e a mãe a lavar o chão (hummm... molhar mais do que lavar mas, a ideia era ajudar, com o balde e esfregona pequena!).<br /><br />A nossa infância foi tão tão boa!! Desejava que os meus filhos pudessem ter um pouco daquilo que tivemos o privilégio de viver!<br /><br />Depois tudo mudou...<br /><br />o pai nem sempre parece saber tudo e estar certo em tudo; o pai começa a não entender aquilo que estamos a explicar e muito menos a entender que estamos a crescer e que precisamos de mais espaço (ele sabe mas... não quer deixar... não que acreditar que os anos estão a passar e que já não trepamos para o colo nem gargalhamos as manhãs de fim de semana). Tudo muda e vai mudando. Parece que o pai está sempre contra e nunca encontramos conformidade...<br /><br />Até que... os anos passam e... afinal o pai continua a ser pai mas... fica mais longe... já não o vemos todos os dias, já não tens o olhar dele, nem o "bom dia" pela manhã...<br />Crescemos a sério e ganhámos asas para deixar o ninho... o pai viu sair uma e outra, quase logo de seguida... dói! Dói no coração de pai quando esse dia chega pois parece-lhes sempre que, mais um dia, e outro, e outro... e "AQUELE" dia nunca mais chega. Quando chega... é-lhes roubado aquilo que mais amam... a nossa presença, o cuidado que ele tem connosco...<br />Saímos de casa, de coração nas mãos mas prontos para a aventura e... o pai... fica ali, no lugar de sempre, na casa de sempre... onde tu nasceste e cresceste e... onde agora só mora o pai e mãe e o vazio dos quartos das filhas que davam som e movimento à casa...<br />Também me dói, pai, deixar essa casa vazia, tal como me dói não poder estar mais perto sempre...<br />Mas não deixas de ser meu pai e de me lembrar do pai que vi em criança... esse sim, sabe bem recordar muitas e muitas vezes...<br />
Agora crescida, é difícil, eu sei, entenderes muito do que digo e do que faço! Acontece o mesmo comigo em relação a ti mas... eu sei que, lá no fundo, queres tentar ser duro e pai forte mas... só consegues sentir-te magoado porque deixámos de ser aquilo que querias que fossemos para sempre: as filhas pequenas que pegavas pela mão e levavas por onde achavas melhor, sem deixar cair e que corresse mal; sem deixares que ficassem sozinhas ou a chorar...<br />mas... já passou e, depois virão mais alegrias! Somos tuas filhas na mesma, ainda que com uma distância física! Não nos esquecemos de onde viemos e como chegámos aqui! É o teu dia e sim, lembro-me de ti com mais intensidade e mais vezes do que o dia normal deixa...<br /><br />Sabes que te amamos apesar de não ser isso que dizemos ou mostramos a toda a hora mas... no teu coração de pai, tu sabes, tu sentes, que te amamos porque... com a mulher maravilhosa que tens ao lado, nos fizeste as melhores filhas do mundo, de quem te orgulhas e por quem enches o peito... apesar de não dizeres e nem sempre mostrares...<br /><br />Sabes que mais? És pai e isso diz tudo! Não se sente o mesmo como sente uma mãe mas, ama-se muito e sente-se à sua maneira, à maneira de pai, seja ela qual for!<br /><br />Obrigada e ... Feliz dia do pai! "Até já!An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-53865304237696396642013-01-29T01:04:00.000+00:002013-01-29T01:04:09.827+00:00Desagendado e bom<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Passamos o tempo a tentar controlar tudo: gerir agendas com coisas a fazer, com horários a cumprir e... adiar aquilo que "pode ser para amanhã, ou depois, ou depois...".</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Melhor do que qualquer agenda organizada é, uma agenda vazia, um dia em que nada está previsto e tudo acontece! Há dias em que a surpresa é fantástica, a oportunidade de poder aceitar o desafio em 5 segundos é estonteante e os momentos são sentidos com maior satisfação e sinceridade!<br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As surpresas nem sempre são boas mas... quando têm a magia de serem simples, espontâneas e sorridentes... têm um sabor doce de um pedaço de bolo guardado para o momento certo!<br /><br />Surpresas surpreendentes precisam-se... sempre!</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dnZ8shhUrys/UQcf2lCt6GI/AAAAAAAAAxQ/NuyeCM1r5Eo/s1600/396671_468392886545984_1128415012_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="http://1.bp.blogspot.com/-dnZ8shhUrys/UQcf2lCt6GI/AAAAAAAAAxQ/NuyeCM1r5Eo/s320/396671_468392886545984_1128415012_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-74681539210279713662013-01-15T22:20:00.002+00:002013-01-16T07:11:25.238+00:00TestamentosGostava de fazer um testamento... fazer deve ser escrever, talvez! "Gostava de escrever um testamento"<br />
Segundo o dicionário online testamento é<br />
"1. Acto solene pelo qual se dispõe, para depois da morte, de todos ou de alguns bens próprios.<br />
2. [Figurado] Escrito longo (carta, relatório, descrição, etc.)."<br />
<br />
Porque raio um testamento tem sempre como rótulo o "distribuir bens materiais, dinheiros, terrenos..." por pessoas?!<br />
Pensei bastante sobre a morte nestas últimas semanas, dias... e chego à conclusão que... teria dificuldade em fazer um testamento... ou faria muitos ou um que, nem o que resta da vida serviria para o terminar... ficaria SEMPRE em aberto! Passo a explicar porquê...<br />
<br />
Vagueei por imensos pensamentos e... quando a morte de alguém nos cai mesmo em frente, é sempre aí que nos recordamos que, afinal nada é eterno senão o nosso "guardador de memórias": o coração! Lembramo-nos também que, afinal, esta pode ser a última vez que vemos ou falamos com alguém...a última vez que abraçamos ou dizemos adeus! Pensamos no quão curta a vida pode ser, quando partilhamos com alguém que nos escapa por entre os dedos... que queremos que todos os amigos saibam que os amamos, sem que seja preciso dizer... pensamos tanta coisa mas que... é impossível realizar, concretizar... e se vivermos atormentados com medo do amanhã que poderá não vir, passa a vida por nós e nada fica feito para recordarmos e aproveitarmos com os demais.<br />
<br />
Assim, o meu testamento seria diferente (se é que já alguém terá pensado nisto). Queria fazer um testamento em que os meus "bens" fossem distribuídos por todos os que fazem parte da minha vida. Queria distribuir os meus sentimentos, distribuir os meus sonhos, os meus medos e até as minhas utopias. Distribuiria a minha memória e o meu descanso... os meus lugares favoritos e até coisas como: o meu olhar, o meu sorriso, os meus imeeeeeeeeensos abraços... mil beijinhos, as minhas cócegas e os meus saltinhos... distribuiria até a minha voz... fosse falada ou a cantar... os meus mais sinceros conselhos e as palavras acolhedoras que poderia ter . Sei lá... distribuiria cada dia que vivi, por cada pessoa que fez parte dele, fosse em pensamento ou em presença. Era isto que queria que fosse o meu testamento. Deixar algo que realmente valesse e pudesse durar para sempre na vida das pessoas, sem se estragar ou perder valor... há maior valor do que darmos tudo aquilo que somos e faz de nós pessoas especiais e únicas?!<br />
Os bens materiais, esses, alguém saberia o que fazer com eles... tenho em mim que as minhas roupas iriam satisfazer o aconchego de qualquer rapariga adolescente, os meus livros deixariam qualquer criança apaixonada por histórias, deliciada de prazer aos vê-los e poder ficar com eles como um pequeno tesouro; os materiais de artes plásticas e outros que tais uuuuuuuuuuuuuuiiii... ótimo para qualquer amante de trabalhos manuais (miúdo ou graúdo) e o terror para uma casa em que as paredes fossem desafiadores a um ato decorativo... o meu carro (aiiii... esse meu amor) bom... haveria de encontrar, espero, alguém que o amasse tanto e se divertisse tanto a viver como nós dois; CDs, rádio, ... tecnologias... bom... eu acho MESMO que alguém iria resolver essa questão em pouco tempo ou, pelo menos, com um destino que, melhor do que eu a prever seria o ato de encontrar onde poderia tudo morar. Mas... todo o material acaba por ter um fim, por ficar "fora de moda", por se estragar, perder-se e... tudo aquilo que queria deixar num testamento ficava com quem quisesse guardar: na memória e no coração! Bolas, estarei eu nalgum lugar para vos ver receber e recordarem-se de tudo? (Espero bem que sim!) Não queria ver o sofrimento, seria doloroso estender a mão e não conseguir confortar ninguém... queria mesmo poder sentir que sentiam realmente o testamento que vos deixei e tudo o que de maior valor vos doei... EU!!!<br />
<br />
Bom... o ideal ideal, era conseguir (e agora o impossível!) escrever a cada pessoa que fez, faz e fará parte da minha vida! Um testamento personalizado... nem sabia bem como começar e, lamento informar mas, os bens doados não seriam exclusivos...sim, porque eu tenho muito para distribuir por aqueles que moram "cá dentro"! Chega para todos o que eu poderia dar de mim. Seriam testamentos enormes, consoante o tempo na minha vida, e teria que estar em constante atualização... bolas! Seria um trabalho imenso mas... no final... no meu final, acho que, mesmo incompletos, valeria a pena! Tudo para no final... no meu final... ter a CERTEZA de que foi por mim e de mim que receberam e aquilo que vocês sabem que eu tinha guardado para vocês mas... porque a vida é a correr e nem sempre as palavras saem... nunca disse vezes suficientes! Apenas senti... mas senti com muita força... que amo quem se sente amado por mim, por vezes mais do que possam imaginar!<br />
<br />
Por isso... já que um testamento personalizado não deve conseguir chegar... chegam as palavras, ainda por cá, pela Terra, onde estamos só de passagem, para dizer que:<br />
<br />
deixo os meus bens a todos os meus amigos e a certeza de que cada um sabe ler o seu testamento em cada gesto meu, cada olhar... cada bem que eu tenho e que faz de mim quem eu realmente sou!<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><i>Este post pode soar de forma estranha mas... era uma coisa que tinha "dentro de si só" e que... precisava escrever "num papel de parede" para me lembrar e vos lembrar também que... doamos um pouco de nós a cada dia e cada pessoa!</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0BbuoXJdqWY/UPXV8f_KjbI/AAAAAAAAAw8/B1qW2c82d5Q/s1600/32525_398609216338_6974568_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-0BbuoXJdqWY/UPXV8f_KjbI/AAAAAAAAAw8/B1qW2c82d5Q/s320/32525_398609216338_6974568_n.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><i>Foto: 15 de Maio de 2010 - "Há imagens que valem mais do que mil palavras"<br />Há Amigos e Abraços que ficam para sempre! *</i></span>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-90092826399457769952013-01-12T19:13:00.001+00:002013-01-12T19:13:38.195+00:00Tenho saudades tuas...<br /><br />tenho sentido saudades tuas com maior frequência e não consigo entender porquê... talvez porque, se te tivesse cá agora, poderia partilhar tanta coisa e sentir o teu orgulho em mim... e o teu apoio DE SEMPRE!<br /><br />Tenho-me lembrado de cada despedida que tivemos, da discussão mais estúpida de sempre que nos deixou chateados umas semanas mas... curioso foi quando entendemos que os nossos olhares eram demasiado profundos para mantermos um silêncio e a separação da ligação. Rimos TANTO da nossa atitude infantil... e pior, nem sequer sabíamos o porquê de termos deixado de falar... tão ridículo que deve ter sido!<br /><br />Lembro-me tão bem da dor que foi aquele tempo em que estavas quase de saída do meu dia a dia... custou tanto!!! Mas, como sempre, tornavas as coisas tão mais simples e melhores!! Recordo-me de cada telefonema que me fizeste para casa. Uns a tentares disfarçar a tua voz mais familiar que nunca; outros a tentares irritar-me e esconder-me as coisas... os teus telefonemas!!! A tua voz!! O teu riso... e as tuas expressões!! Adorava tudo isso (e ainda adoro porque ainda me lembro)!<br /><br />Deixei de te ver... ouvia-te apenas! Isso também foi-se tornando mais esporádico mas especial! Nunca pensei foi que... isso fosse acabar tão cedo!<br /><br />Orgulho-me por teres dito tanta coisa sobre a minha presença na tua vida, pois se não tivesses dito, teria ficado sem saber. Fui sempre tão chata e tão "mãezinha" em tantos momentos mas... quando me escreveste a dizer que fazias um esforço em determinadas coisas porque te lembravas das vezes em que te dei sermões... céus... como em deixa vaidosa!! <br /><br />Tenho tantas saudades tuas.... tantas que nem as agarro na mão...<br /><br />consigo ouvir-te chamar-me "amoooooooooor!", daquela maneira que me irritava às vezes! Lol, amor... sem nunca passarmos de amigos mas, sim... havia amor na nossa amizade! Custava-me tanto que os outros não vissem o que havia de especial em ti... poucos te sabiam como me deixaste saber! E é por isso que hoje tenho sempre saudades tuas... porque te sabia e guardo a melhor amizade que podias dar. <br /><br />Tenho imeeeeeensas saudades tuas...<br /><br />Tenho imensa vontade de poder recuar no tempo e... que uma chamada minha tivesse feito a diferença... <br /><br />Morro de saudades tuas... mas sei que elas não vão passar...<br />Sei também que não vou ouvir-te mais, senão na minha memória;<br />não vou sentir mais o teu abraço e o teu olha verde, senão quando fechar os olhos e te recordar;<br />não vou encontrar mais cartas tuas, escritas à mão e com o teu jeito, a tua letra...<br /><br />não vais voltar!!!<br /><br />Vais apenas ficar... permanecer na minha memória do coração... onde um dia entraste e... não voltaste a sair porque...<br />
<br />
vou ter sempre saudades tuas!!!<br /><br /><br />De onde quer que me vejas, onde quer que andes e mores, algures nesse céu cheio de estrelas...<br /><br />Parabéns, amigo João!<br /><br />Gosto muito de ti e... TENHO SAUDADES NOSSAS!<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/TuoAHi4jce4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-70279095600389421552012-11-27T23:43:00.002+00:002012-11-27T23:43:36.257+00:00...É certa!<br />
<i>E de repente… tudo parecia incontrolável e apareceu a impotência perante a morte!</i><br />
O limite da vida deslizou por baixo dos pés como se fosse um ribeiro de água a brotar do chão, sem aviso ou som…a deslizar e fazer escorregar todo o pé e coisa que lhe tocasse. Transparente e silencioso foi descendo pelo ribeiro, o sentimento.<br />
Desceu pela rocha da memória, serpenteou pelas palavras guardadas em papel, no peito ou, simplesmente na memória. Chegou a um pequeno lago de lamurias e arrependimentos, de incertezas e segredos…até seguir por um fiozinho leve de alguma fé e…perdeu-se, rapidamente no mar, extenso e infinito, que se mistura com o céu num horizonte distante e confuso ao olhar…o horizonte do limite ilimitável da visão!<br />
<i>E de repente… </i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TXTdrCTDeSM/ULVP181TLUI/AAAAAAAAAwY/A1CrCn4yPU8/s1600/horizonte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://2.bp.blogspot.com/-TXTdrCTDeSM/ULVP181TLUI/AAAAAAAAAwY/A1CrCn4yPU8/s320/horizonte.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Parecia trazer às costas a responsabilidade de um sábio, a obrigatoriedade das palavras que confortam e a certeza de que era obrigatório ser-se mais forte que a força. A mochila foi pesando a cada dia, hora, minuto e segundo…as imagens e os sons vindos do coração dos outros pareciam encher, como balão de ar, o espaço pequeno no qual pouco cabia…estava quase a rebentar…o fecho, a costura forte, as alças que se abraçam nos ombros e deslizam pelas costas até confortarem num laço…<br />
<br />
<i>tudo parecia incontrolável e…</i><br />
a mente pressionava o coração que palpitava descontrolado, esperneava a alma agarrada pelo pensamento maior e pelos olhos fechados a tentar que tudo fosse uma máquina e que o comando fosse apenas e somente o pensamento obrigatório… estava difícil a mente controlar todo o resto… foi ralhando a mente com os olhos abertos que pousavam no chão da calçada de uma “cidade fantasma”, onde as portas tinham números, as ruas tinham paragens mas não tinham nomes e…onde um silêncio gelado entrava pelos mínimos espacinhos entre a roupa e o corpo.<br />
<br />
<i>apareceu a impotência perante a morte!</i><br />
O coração ficou tão pequeno mas tão concentrado que ouviu o chorar desmedido de quem nos conforta o coração! A morte chegou aquela vida que, ali, agora, estava desfeita em lágrimas e tristeza sem limite…tal como o mar, perdido no horizonte que vai para além do que se vê! Caem lágrimas de dor…não a mesma dor de quem sofre a perda mas, a dor de que a morte chega e nos deixa de mãos atadas, de boca sem palavras, olhar sem fundo…e resta apenas o conforto de um abraço que parece sempre durar tão pouco e ser um grão de areia naquela praia!<br />
<br />
<i>E de repente… tudo parecia incontrolável e apareceu a impotência perante a morte… e vamos sempre ficando vivos, sem saber quando será o próximo “de repente impotente”. </i><br />
<i>Vamos à cidade fantasma onde moram pessoas que dormem um vida inteira, para além da que viveram acordadas…uma cidade que não tem vida mas tem flores com cores vivas; uma cidade que tem portas mas não tem janelas; que tem ruas mas não têm nomes e…só os números vão sendo o código que poderá dar lugar a um nome de alguém que ali fica…fechado…mas não é esquecido! Porque a morte dói a quem vive e não a quem morreu!</i><br />
<div>
<br /></div>
An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-44455504967268296612012-09-30T18:29:00.000+01:002012-09-30T18:29:33.046+01:00No meio dos papéis...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-VrN5dUFMj_0/UGiBZKB01OI/AAAAAAAAAv4/9vCZzQRbSOk/s1600/386986_379279895470804_2112932070_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-VrN5dUFMj_0/UGiBZKB01OI/AAAAAAAAAv4/9vCZzQRbSOk/s320/386986_379279895470804_2112932070_n.jpg" width="320" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>A felicidade constrói-se no dia a a dia. Guarda aquilo que sentes, que foi o melhor que ganhaste da "True Story". Porque o final esse ainda vem muito longe. Agora é aguardar com a calma e tranquilidade possíveis. E entre lágrimas e risos (como ontem) a vida vai avançando e talvez nos leve a algum lugar mágico onde os sonhos se tornam realidade. </i><br />
<i>Porque o nosso coração alimenta-se de pequeninas coisas que a vida nos dá. (...) </i><br />
<i>Isto para dizer que EU estou AQUI!</i><br />
<i><br /></i>
<i>Beijinhos Grandes</i><br />
<br />
<br />
Passado um ano e tal... reler esta carta de uma amiga faz-me sorrir e ver que...ela está mesmo "aqui" desde aquela altura!An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-42132603064157560382012-07-03T18:39:00.001+01:002012-07-03T18:39:05.528+01:00Once upon a timeTic tac, tic tac... passa o tempo a correr sem que se verifique o avanço a passo acelerado com que passa. Olha para datas que remontam a tempos, dias, semanas, meses passados e a vergonha de não deixar uma palavra, imagem ou som salpicado numa folha digital. "Que vergonha!" pensa-se!<br />
Passa-se o tempo a dizer-se que não temos tempo... a verdade é que, nem sempre chegamos a tempo do que é importante na vida: a vida de cada um e a nossa. A palavra por dizer, o café por deixar a conversa em dia, o filme visto em silêncio na presença de alguém importante, o abraço que conforta naquele minuto... <br />
<br />
<span style="font-size: large;">passa-se o tempo a perder tempo com tempo perdido!</span><br />
<br />
Agora que olha para trás, e quando se pára e reflete sobre o tempo que não se tem e o tempo que se devia ter, toma-se a decisão de tentar melhorar isso e começar a tentar fazer um esforço por se ter tempo...<br />
<br />
até que p percamos outra vez tempo num tempo perdido!<br />
<br />
<em>Fica a banda sonora daquilo que o tempo faz da vida: um puzzle que se vai fazendo, peça a peça, "pidacinho" a "pidacinho".</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/yupXf0nDbzM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-55020840169903071072012-01-07T18:00:00.009+00:002012-01-10T20:42:01.337+00:00A delícia de poder sonhar (07.01.2012)<b>António Manuel Couto Viana,</b> um verdadeiro Senhor do/no Teatro Infantil. Crítico da "simplicidade básica" que as pessoas teimam em "vender" às crianças que, são bem mais espertas e aventureiras que qualquer adulto. Irei falar mais deste senhor quando referir coisas deliciosas que estou a devorar no seu livro. Mas, não fugindo do que me trouxe ansiosa por partilhar com o mundo...<div>Entre leituras que adormecem a cada parágrafo passei, finalmente, ao livro "O Teatro ao Serviço da Criança". Entre muitas coisas que me despertaram até ao final, este poema foi aquele momento que me deliciou por... por... tudo!!! É como que um "dar de caras" com aquilo que adoramos na infância e "deitar fora" aquilo que sempre ouvimos como correcto ou imposto pelos adultos.</div><div>Espero que vos venha a deliciar tanto como a mim.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>«É uma história passada no Mundo-das-Meninas-Pequeninas. Um <i>mundo</i> em que não é preciso fingir. Ali, as flores abrem e fecham se está calor ou frio; e a Maria da Lua, quando não tem que estudar, vem ajudar as andorinhas a escolher o lugar melhor para fazerem o ninho. Os montes são sempre lilases, e há sol ou chuva conforme se brinca ou não aos <i>saphis</i> e se procura uma pista na lama encarnada de qualquer terra sem nome. As crianças sabem que nascem como as flores, e as flores ensinam-lhes que o orvalho só vem para aquelas que são boazinhas e brincam ajuizadamente com as borboletas. As trepadeiras entrelaçam-se e, se as meninas estão cansadas, brincam às cabanas. O musgo nunca se zanga se o deixam sózinho - só não admite que lhe chamem polítrico. É a terra das palavras largas e cheias de cantigas. O mar é verde-fundo com peixes de ouro. Os pássaros, ao voar, formam desenhos estranhos. Há caravelas arribadas à costa de areias claras. Os castelos cheios de fadas perdem-se entre árvores azuis. Os dragões e as feiticeiras existem nos fins das florestas sem fim - mas existem só para formar mistério. A palavra Poesia está gravada em todas as pedras - pedras com mais alma do que nós! Os cisnes entoam sempre o último canto - é um país sem lógica, talvez, mas a quem interessa mais sentir do que pensar...</div><div>Branca de Neve não teve entrada ali: ela é um símbolo criado pela Gente Grande. Mas todas as meninas pobres de todas as esquinas do mundo procuram nesse país o urso de pêlo e a boneca de tranças enroladas a que tinham direito - como direito tinham de dormir quentes e comer batatas fritas.</div><div>Os génios da Floresta Cinzenta fazem chover nos dias tristes e sós. Os furacões e as tempestades estão escondidos em masmorras pretas. A palavra terrível está escrita num desmedido cipreste colocado ao fundo de um barranco. </div><div>Peter Pan foi castigado pelas suas ideias subversivas. A Gente Grande pensa que o Grand Meaulnes ali vive. Eu vou contar: numa noite pesada e sem luar a Aventura chamou-o com uivos surdos, e o pobre foi arrastado para o País-do-Tem-Que-Ser.</div><div>Ali, os papagaios e os canários não são aves: foram elevados à categoria de mártires.</div><div>O Fantástico, a Maravilha, a Beleza, só vão embora depois de as meninas estarem a dormir.</div><div>Uma manhã em que o Pato Donald apareceu, as meninas riram... mas não gostaram - e uma onda levou-o.</div><div>O Preto Papusse Papão - «ai não se debruce, menino, não!» - anda agarrado pela varinha de condão de fada Não-Tenha-Medo. </div><div>As orquídeas estão no País-da-Gente-de-Mau-Gosto-e-Dinheiro. </div><div>Os rios não têm corrente fixa: se as meninas querem remar para o alto das montanhas cheias de neve e sonhos - o rio sabe que tem de as levar. </div><div>Os pintainhos ficam sempre bolas loiras e desajeitadas, cheias de mimo. </div><div>O Presépio está armado todo o ano. Ninguém sabe o que é a Árvore de Natal!</div><div>O Tempo e a Distância não têm significação. </div><div>Os cogumelos não se arrancam para as bonecas das meninas e as meninas-bonecas fazerem casas.</div><div>La Fontaine não tem grandes simpatias por causa da fábula da Cigarra e da Formiga. </div><div>As meninas pensam que os condutores dos eléctricos ganham todo o dinheiro que metem na saca de coiro. </div><div>O azul do céu nunca desbota e o verde transparente das árvores é sempre de Primavera. </div><div>«Saudade» é uma palavra ali admitida - nem sei porquê! Talvez porque as meninas ainda não a provaram.</div><div>Eu queria tanto ser uma Menina-Pequenina!...»<span style="text-align: right; "> </span></div><div><br /></div><div><br /></div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-9693002976641577682012-01-05T19:52:00.005+00:002012-01-05T20:17:17.852+00:00Um baú especial<a href="http://1.bp.blogspot.com/-CY3OeWknr5Y/TwYDp1EZ_fI/AAAAAAAAAr4/aPJ6x7PeW-k/s1600/sonho-04.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-CY3OeWknr5Y/TwYDp1EZ_fI/AAAAAAAAAr4/aPJ6x7PeW-k/s320/sonho-04.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5694242796011650546" /></a><br /><div><span >Havia uma menina que procurava alguma coisa. Corria de um lado para o outro, desorientada à procura de qualquer coisa mas... era o quê?! Procurava um baú, alguém lhe dizia que era ali que se guardavam coisas que eram mais velhas mas que não se queriam perder, guardavam-se coisas que não se usavam mas que se queriam guardar...ela procurava o sítio ideal para GUARDAR. Não sabia por onde começar, há tantos baús por aí!!! </span></div><div><span >Dava consigo a pensar:</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >- H</span><span style="font-family: georgia; ">á os baús das histórias dos piratas e dos tesouros que moram no fundo do mar, dentro de um barco que afundou ou...apenas no fundo do mar; há os baús de coisas velhas que mora no sotão empoeirado de casa das pessoas e que guardam coisas desde o tempo em que a avó era menina (mas agora é velhinha...será que é tudo tão velhinho assim?); há os baús nas casas que enfeitam e onde se guardam as coisas que não cabem bem nos armários (a mamã põe lá cobertores, lençóis..tanta coisa que nem consigo lembrar-me de tudo)...mas...eu queria um baú diferente!</span></div><div><span style="font-family: georgia; "><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia; ">Dava voltas à cabeça, e ninguém entendia para que seria o tal baú!</span></div><div><span style="font-family: georgia; "><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Filha, para que queres um baú?!</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Mamã, tu não entendes! Eu quero um baú vazio para poder encher. Tens algum MUUUUUITO grande?</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Não! Mas eu posso ajudar se me disseres para que precisas dele. O que queres lá guardar dentro, podes dizer-me?</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- É difícil explicar aos crescidos porque vocês não entendem nada mas, eu vou tentar.</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">Quero um baú bem grande! Quero guardar coisas que possa saber onde estão e ir usando enquanto vou crescendo.</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- E que coisas são essas, menina?</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- São sonhos! Quer um baú de sonhos! O meu baú de sonhos perdidos! Então, eu tenho muitos sonhos - aquelas coisas que queremos muito ver acontecer um dia. Quero guardar todos no mesmo lugar para poder ir buscá-los quando eu estiver quase a conseguir tê-los a sério. Assim, vou buscá-los e, quando acontecerem posso tirar esse e meter outro sonho novo nesse lugar. </span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Hum... e que sonhos tens tu perdidos?</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- São taaaaaaaaaaaantos que me vou esquecendo e perdendo na minha cabeça, ficam baralhados, às vezes!! Achas que posso ter um baú para não perder mais nenhum? Eu prometo, ficam todos arrumadinhos como deve ser. </span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Podemos tentar!</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Sabes, mãe, eu tenho sonhos muito importantes: poder namorar com o Miguel quando for crescida, ter um cão chamado Snoopy(daqueles beeeeeeem fofinhos), aprender tanto na escola que vou ser muito esperta e vou tratar das pessoas que ficam doentes mas... há um sonho que eu queria guardar sempre!!</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- Qual?</span></div><div><span style="font-family: georgia; ">- O de poder guardar sempre todos os sonhos e sonhar sempre mais! É que os crescidos, como não têm baús daqueles que eu quero, o dos sonhos, perdem os sonhos depressa e depois...já não sabem sonhar!</span></div><div><span style="font-family: georgia; "><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia; "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; "><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span >Janeiro 2012<br />Ana Simões</span></div><div style="text-align: right;"><span ><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span ><i>Porque sabe sempre bem escrever sobre crianças e como se fosse para crianças e... "é tão bom sonhar!"</i></span></div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-60638741396649938712012-01-05T19:42:00.003+00:002012-01-05T19:51:54.584+00:00Histórias que contam histórias dentro de histórias contadas<a href="http://4.bp.blogspot.com/-TlSL25QXCP0/TwX_Ni46zdI/AAAAAAAAArs/80FhstdXnMI/s1600/capa_Silvia%2BAlves.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 319px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-TlSL25QXCP0/TwX_Ni46zdI/AAAAAAAAArs/80FhstdXnMI/s320/capa_Silvia%2BAlves.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5694237912048782802" /></a><br /><span >Era uma vez uma história que contava histórias! As histórias contavam histórias de histórias contadas...muito confuso!!</span><div><span >A imagem que forra o pensamento é igual a uma gaveta aberta com pedacinhos de memórias guardadas em pequenos objectos...cada objecto tem uma história e todos eles podem ter a sua sequência, seja em tempo ou em memórias. São as "era uma vez a minha história" que contam essas histórias de histórias contadas.</span></div><div><span >O dom da palavra torna uma história especial ou preenche-a de um entusiasmo fabuloso que prende quem ouve e quem vê. Quem não gosta de uma bela história cheia de expressividade e vida, seja qual for o tema? Dos mais pequenos aos mais crescidos, aí está ela, a vida que a história pode ter.</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >É pelo Natal que as histórias têm uma certa magia nostálgica e encontramos no mural da memória a imagem da avó com os netos em frente à lareira, com um livro, a postura ansiosa das crianças e, uma árvore de natal junto à janela e...o conforto do quente a jogar com a neve que cai lá fora :) Quem não viu isto?</span></div><div><span ><br /></span></div><div><span >Que este Natal tenha uma história e um conforto para manter por dentro e que se contem histórias contadas...com ainda mais vida!</span></div><div><span ><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span ><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span ><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span >Dezembro de 2011</span></div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-9992673824730693472011-12-01T21:41:00.001+00:002011-12-01T21:45:21.105+00:00Por aqui faltam as palavras....<object height="315" width="420"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bg39WAuWOm0?version=3&hl=pt_BR">
</param>
<param name="allowFullScreen" value="true">
</param>
<param name="allowscriptaccess" value="always">
</param>
<embed src="http://www.youtube.com/v/bg39WAuWOm0?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br />
<br />
<span style="color: cyan;">"Chegou a altura de encontrar um lugar<br />para estar em silêncio um com o
outro.<br />Tagarelei sem fim<br />em salas de professores, corredores,
restaurantes.<br />Quando não estás perto<br />desenrolo conversas na
cabeça.</span><span style="color: cyan;"><b>Até este poema<br />tem quarenta e nove palavras a
mais."</b><br /><br /><br />Eunice de Souza</span>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-59871266979301712532011-08-01T12:50:00.002+01:002011-08-01T12:56:30.091+01:00Felicidade<a href="http://4.bp.blogspot.com/-kYhkIMKXrZQ/TjaUXkCZdoI/AAAAAAAAAq0/LWEZJZ3MpwY/s1600/casamento-na-praia1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 317px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635855116232390274" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-kYhkIMKXrZQ/TjaUXkCZdoI/AAAAAAAAAq0/LWEZJZ3MpwY/s320/casamento-na-praia1.jpg" /></a><br /><br /><div>Existem momentos em que a felicidade é tão evidente que parece demasiado fácil chegar a ela e tocá-la. Sorrisos rasgados, olhares que brilham como pérolas e...momentos inexplicavelmente deliciosos de recordar. </div><br /><br /><br /><div>O privilégio de ver a felicidade é realmente um privilégio!!! Torna-se tão sedutor a imagem de um sorriso realmente feliz que chega a ser contagiante deixar sair uma gargalhada, deixar que a boca ganhe a forma de um sorriso permanente e ... assim se fique por horas infinitas. Mas o melhor de tudo é que, a felicidade contagiante deixa-nos preenchidos pelos outros que se deixam levar por aquela "felicidade semente" que culmina quando é partilhada e vivida com os outros!</div><br /><br /><br /><div>Chama-se "o dia mais feliz" da vida de alguém, mas é um dia feliz para todos aqueles com que se partilha "O Dia" :)</div><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><div>É bom viver da felicidade que nos rodeia...é bom partilhar!</div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-87727949517444756262011-07-17T21:19:00.003+01:002011-07-18T12:20:06.778+01:00<span style="COLOR: rgb(153,255,255)">Há tempos estava na estação de comboios envolvida no meio da multidão apressada quando me prendi nuns escritos de uma t-shirt : " Eu sou o mais bonito" - Ao ler aquilo fui inundada por pensamentos que, instintivamente,me fizeram olhar para a cara do dono da t-shirt classificando-o como convencido.<br />Mas em baixo continuava a frase " ... quando não estás a olhar para mim". E deu para perceber que, os dois, desprendemos naturalmente um esboço de sorriso. " Eu sou o mais bonito quando não estás a olhar para mim"!<br /><br /><br />Será certo ambicionarmos sempre ter uma imagem correcta, equilibrada e "forte" para os outros ( qualquer que seja o que sejamos está sempre á mercê de julgamentos pré-morais )?<br /><br />Sérá que não é melhor deixarmo-nos ir até ao fim (de rajada) sem o risco de nos perdermos em preconceitos vagos pelo caminho?<br /><br />Levamos o que somos ao peito mas será que todos reparam ou vêm apenas metade do que somos?<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 215px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630423060529910962" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-eYt103gkWjc/TiNH8ToNlLI/AAAAAAAAAco/Stq2GfZTPiQ/s320/sorriso%2Bde%2Bestranho.jpg" /></span>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-47773012378913076412011-05-24T19:21:00.004+01:002011-05-24T19:31:40.013+01:00Quando tombamos é sempre para o lado<div><div align="justify"><span style="color: rgb(51, 255, 255);"></span> </div><div align="justify"><span style="color: rgb(51, 255, 255);">Ele descia as escadas lentamente numa marcha impotente, dolorosa. A mobilidade do corpo reflectia também a sua expressão. Pausada, quase apática. A precisar de suporte.<br /><br />Ela ia do lado direito a agarrar-lhe a mão. Notava-se na sua voz que acreditava na volupia das palavras como marcadores entendíveis, geradores de bem estar. Fazia-o empaticamente e não minto se dizer que se lhe adivinhava alguma pena no olhar. Zelava como podia. Com cuidado, emanando carinho e diria até conseguir transmitir alguma leveza áquele corpo rígido e pesado. Assim, apenas por ser quem era. Calma!<br /><br />Do lado esquerdo ia a outra. Quase que a morder o lábio por dentro. Estava ali como que a mostrar qualquer coisa a ela própria. Senhora dos desafios, que não podia deixar nada a meio. Encarava-o, sem saber, como um vitória pessoal, algo que conquistaria, a percepção de se dedicar a grandes causas e ostentá-las como resultado da sua competência. Uma espécie de esforço sobrehumano que só alguns tinham e da qual ela se orgulhava de fazer parte.Pouco olhava para ele. Olhava em frente, não fora aparecer algum obstáculo que a impedisse de levar a cabo a sua nobre tarefa.<br /><br />E ele caminhava assim. Apoiado por estes dois "braços"...</span></div><div align="justify"><br /><br /><iframe height="225" src="http://player.vimeo.com/video/22564317?title=0&byline=0&portrait=0&color=ffffff" frameborder="0" width="400"></iframe></div><p><a href="http://vimeo.com/"><br /></a> </p><a href="http://%20%3Ca%20href%3D/" div=""></a></div>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-81903052888328924842011-05-14T22:23:00.002+01:002011-05-14T22:35:31.912+01:00Mudanças<a href="http://4.bp.blogspot.com/-icf7LWBu1TY/Tc71fwwwbXI/AAAAAAAAAqQ/KhaAclMyRgI/s1600/MUDANA%257E1.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 314px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5606688512136998258" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-icf7LWBu1TY/Tc71fwwwbXI/AAAAAAAAAqQ/KhaAclMyRgI/s320/MUDANA%257E1.JPG" /></a><br /><br /><div>Começa pelo gerir a ideia de que vai haver mudança. Sonha-se com a perfeita mudança: pormenores de tudo, a sequência do tempo e forma como vai acontecer (porque a cabeça quer que seja assim para ser bem e correr bem). Dá-se um passo em frente e sente-se o pé de trás a tremelicar. O olho esquerdo vê em frente e o direito olha para trás. Divide-se tudo!! A vontade de manter o conhecido e a aventura do desconhecido, do desbravar caminhos e tentar que tudo se torne melhor ainda do que haviamos deixamdo atrás, mas... atrás temos um livro de histórias!! Tem capítulos marcados, páginas vincadas e frases sublinhadas por momentos únicos e tão especiais à sua maneira. Personagens que entram e saem de cena ou, simplesmente, entraram e ali ficaram. Mudar os hábitos e criar novos, mudar de ares para respirar novos, ensinar o novo caminho a quem o quiser conhecer e fechar caminhos para quem tem medo da aventura. Mudanças!!!</div><br /><div></div><br /><br /><div>Tirar tudo do lugar e deixar...vazio! Mas vazio para encher outro espaço que precisa daquela vida que se embrulha, com cuidado e atenção, se coloca numa caixa, se fecha com fita adesiva e se escreve por fora "frágil"! E lá vai, em braços fortes até à bagageira. Come a estrada e é novamente acartada, à espera de ser pousada e... de ser novamente aberta para ter novos olhos. As mudanças são isso mesmo, o desarrumar, o retirar, o deixar vazio e encaixotar; separar tudo o que é preciso e é nosso, para levar, daquilo que fica para trás ou se separa agora da história contada. Levam-se nos braços as preciosidades que irão fazer história! </div><br /><div></div><br /><br /><div>Chega a hora de tirar, embrulhar, arrumar bem arrumado, fechar, levar nos braços seguros, fazer o caminho e abrir para voltar a encher e dar vida... mas as mudanças são bem mais fáceis quando sabemos que temos outros braços para levar o que é nosso, com mais cuidado ainda, e ajudar a reduzir o peso do cansaço... é nas mudanças que os amigos são os nossos braços e a nossa bússola no caminho; o nosso colo no descanso, e o nosso sorriso no cansaço e nunca, nunca nos deixam sozinhos a menos que cheguemos ao fim!!!</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><br /><div>Chegou a hora da mudança... com um sorriso e com companhia para o começar, acabar e recomeçar de novo :) </div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-58977308221207416272011-05-05T23:59:00.005+01:002011-05-06T09:27:36.465+01:00Não sei se já tinham reparado mas…<a href="http://1.bp.blogspot.com/-KAUHFt3_UXw/TcMtSoiNnEI/AAAAAAAAAcc/xXr6DuzCnZQ/s1600/n%25C3%25A3o%2Bver.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603372159520840770" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-KAUHFt3_UXw/TcMtSoiNnEI/AAAAAAAAAcc/xXr6DuzCnZQ/s400/n%25C3%25A3o%2Bver.jpg" /></a><br /><span style="color:#99ffff;">Há muito tempo que não escrevo. Finjo que o faço. Escondo-me por detrás de sonatas pré-feitas, de palavras emprestadas e que subscrevo. De linhas dispersas que deixam a pairar a ambiguidade. A música ajuda a esconder a desinspiração , a dar sonoridade aos espaços vazios. Há dias em que despirmos as palavras, despirmo-nos por palavras, incomoda. Foram demasiados dias.</span> <br /><div><br /><div><br /><div align="justify"><span style="color:#99ffff;"><br />Talvez me fosse difícil aceitar o portento que os meus textos transbordam. O mel a substituir a argúcia. O romantismo a esvair-se em fumaça. Lermo-nos a nós próprios (sem palavras) nunca é fácil.<br /><br />Não sei se isto será uma respiração boca a boca ás letras que levo aqui dentro… (de si só)</span></div></div></div>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-10250123275585258192011-04-18T23:12:00.005+01:002011-04-20T18:53:49.105+01:00Não se escolhem caminhos errados...<iframe title="YouTube video player" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/T_qqTxhXy7k" frameborder="0" width="480" allowfullscreen=""></iframe><br /><br /><br /><span style="color:#000000;">Saber aceitar as nossas culpas.<br /><br />Perceber o momento certo em que as podemos redimir.<br /><br />Encher de humanidade os nossos gestos.<br /><br />Encontrar nas palavras a expressão do silêncio.<br /><br />Denunciar em burburinho o que mora no olhar.<br /><br />Renunciar ao perdão.<br /><br />Não se escolhem caminhos errados!<br />Não se escolhem caminhos errados?<br /><br /></span>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-33329536462156394892011-03-28T23:52:00.004+01:002011-03-29T18:04:36.018+01:00Inter(dito)<iframe title="YouTube video player" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/H4CtL4_By6I" frameborder="0" width="640" allowfullscreen=""></iframe> Tendência inata para levantarmos a voz sempre que não nos sentimos entendidos. Para copiarmos ingenuamente sotaques num embaraço inevitável que nos leva insconscientemente a achar que seremos melhor interpretados. Percebo cada vez mais que nos meandros do inaúdivel chegamos mais facilmente á comunhão da comprensão. "... quando possível usar as mãos em vez de métaforas..." relembro. Falemos então (sempre) com os olhos sim?Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-11239971105124793342011-03-03T22:33:00.002+00:002011-03-03T22:42:27.050+00:00Recomeçar<em>Recomeça...</em><br /><em>Se puderes,</em><br /><em>Sem angústia e sem pressa.</em><br /><em></em><br /><em>E os passos que deres</em><br /><em>Nesse caminho duro</em><br /><em>Do futuro</em><br /><em>Dá-os em liberdade.</em><br /><em></em><br /><em>Enquanto não alcances</em><br /><em>Não descanses.</em><br /><em></em><br /><em>De nenhum fruto queiras só metade.</em><br /><em>E, nunca saciado</em><br /><em>Vai colhendo</em><br /><em>Ilusões sucessivas no pomar</em><br /><em>Sempre a sonhar</em><br /><em>E vendo</em><br /><em>Acordado,</em><br /><em>O logro da aventura.</em><br /><em></em><br /><em>És homem, não te esqueças!</em><br /><em>Só é tua a loucura</em><br /><em>Onde com lucidez, te reconheças.</em><br /><br /><div align="center">Miguel Torga</div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-48643599906967909162011-02-13T23:38:00.002+00:002011-02-13T23:45:16.700+00:00" E o dia amanheceu em paz"....<iframe height="300" src="http://player.vimeo.com/video/11921328" frameborder="0" width="400"></iframe><br /><br />Os convites para rodopiar na vida tardam sempre ;)Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-44398520553441024642011-02-01T21:24:00.002+00:002011-02-01T21:38:07.020+00:00A (tua) dorhttp://www.youtube.com/watch?v=VnJo_wOiPE0&feature=related<br /><br />Dores fortes e fracas,<br />Dores passageiras e dores intermináveis,<br />Dores físicas e dores psicológicas,<br />Dores que se vêem, dores que se escondem,<br />Dores pequeninas, dores GRANDES,<br />Dores minhas e dores tuas,<br />Dores sem causa, dores com causa<br />...<br />Dor que apenas se sente...só quem a tem!!<br /><br /><br />Dor de quê?<br />Dor de alma e de coração; dor de cabeça e de barriga; dor de mãe e de filho; dor de dentes e de garganta; dor de amor ou de ódio...<br /><br />Tantas dores que nem se sabe bem definir a dor que se sente ou deixa de sentir. Na pele, na alma, no ser ou no braço, tudo é dor, tudo é sentido, tudo é nosso. <br />A dor de hoje pode não ser a de amanhã; a dor de hoje e de amanhã e depois, por muito que se conheça, não se sabe como a findar. Benuron, brufen, ... nem sempre lavam a dor que possas sentir em ti. As dores deviam sumir quando encontado o motivo. "Cortar a dor pela raíz!". <br />Há dores que podiam ser descartáveis; dores com tempo definido e momentos certos. <br />A tua dor é pequenina?! A dor é tua, é nossa?! Como me contas tu a tua dor? Eu sei que dói, mas dói como? Sentes a minha dor? Fazes-me sentir a tua? ... a dor é de quem a tem!(ponto)<br /><br />A dor pequenina perde-se na imensa alma que temos e fica a moer e remoer, não mata mas mói. Diz-me que dor é a tua, se a pequenina e perdida, se a enorme e que vai matando. Deixa-me tirar o curso de "DORologia" para saber como te ajudar a deixar essa dor e procurar outra, outra que te deixe viver uma outra vida, uma outra dor que não seja a de sempre, a de todos os tempos que terminaram mas... deixaram a tua dor ficar perdida e encontrada.<br /><br />A tua dor é tua, a minha dor é minha, vem matar a minha dor que eu mato a tua e, doridos neste mundo, vamos durar a dor de vencer a dor que nem é tua, nem é minha!An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-34867110513426435992011-01-20T21:39:00.003+00:002011-01-20T21:45:56.867+00:00Nunca te perdeste dentro do próprio corpo?<span style="color:#99ffff;">"Não me interessa a maneira como as pessoas se movem, mas o que as faz mover"<br /><br />Pina Bausch, 2006<br /></span><br /><iframe height="225" src="http://player.vimeo.com/video/17772908" frameborder="0" width="400"></iframe>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-4033734623604189692010-12-29T18:57:00.005+00:002010-12-29T19:17:38.952+00:00Hei-de escutar sempre notícias do "céu"...<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vJYrScHDYBg?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/vJYrScHDYBg?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br /><span style="color:#99ffff;">"Não creio nos filósofos, mas cativou-me sempre a sua audácia de pensar.<br />É bonito, leiam-nos.<br />Quanto aos poetas sorriam-lhes de longe.<br />Mas atenção aos grandes músicos, à sua estranha perfeição, à nostalgia que nos invade ao escutá-los.<br />Quando encontrarem um, não o deixem escapar.<br />Poderia pensar-se que nos trazem (os músicos) notícias de Deus."<br /><br />In Albas de Sebastião Alba </span>Mariahttp://www.blogger.com/profile/01107006389552465922noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35571598.post-25248226965772820132010-12-25T17:40:00.002+00:002010-12-25T17:41:16.222+00:00Feliz e Santo Natal<a href="http://2.bp.blogspot.com/_ZXnxufmYdzA/TRYsqQUAWPI/AAAAAAAAAps/2t83-VWJ2EY/s1600/81924-prespeio-peq_0.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554676294853089522" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_ZXnxufmYdzA/TRYsqQUAWPI/AAAAAAAAAps/2t83-VWJ2EY/s320/81924-prespeio-peq_0.jpg" /></a><br /><div></div>An@http://www.blogger.com/profile/16838225906107311636noreply@blogger.com0