segunda-feira, outubro 12, 2009

Cá vou... aos empurrões...


Uma vez, explicando-me o que faço na vida (da minha vida), disseram que era (ter que) ser boa a dar “empurrões” (aliás, em mim vê-se-me claramente espelhados resquícios de agressividade. É notório!). Exemplificaram, metaforicamente, recorrendo à serie televisiva “Cheers aquele bar”. Num episódio, a personagem de um típico totó, que ainda vivia com a mãe mas que tinha um discurso nitidamente marcado de exageros (sobre tudo o que queria ser e fazer / sobre tudo o que era e fazia). A dada momento apaixona-se por uma rapariga, mas devido à falta de experiencia e à sua insegurança típica não conseguia avançar e, sempre que estava ao pé dela ficava completamente bloqueado. A certa altura, o dono do bar, numa perspicácia plena, organiza um baile de máscaras e, enquanto as personagens em questão dançam uma com a outra (mais confiantes com a capa que trazem), ele apenas lhes dá um pequeno empurrão para que as coisas fluam naturalmente e surja o seu aproximar…
E assim acontece o primeiro beijo…

E assim acontecem as viragens (às vezes com a ajuda de pequenos empurrões).

Acho bonita esta descrição, quase que à semelhança da cena inicial do filme colisão, que dita que vivemos de pequenos toques…
("Há toques ao de leve que mexem com muita coisa")

1 comentário:

An@ disse...

Volta e meia, acho que vivemos de pequenos empurrões "exteriores", seja por pequenas conversas, seja por reais contactos físicos que dão um empurrãozinho.

:) é bom termos pequenas coisas que nos vão fazendo andar :) *