domingo, setembro 27, 2009



http://www.vimeo.com/5239013

Já tinha estudado este fenomeno. Com chocolate! O adiar da gratificação.

A exigência da espera. A atractividade pelo que sabemos que não beneficiamos em ter à priori. O entrar em desepero na avaliação entre 2 ganhos circunstanciais. Comparar ganhos quantitativos e qualitativos. A concentração intensa naquilo que sabemos que não devemos fazer no momento. Resistir. Tolerar a frustação. Proibirmo-nos em detrimento de uma promessa abstracta. Desafiarmos os nossos desejos. Satisfazer necessidades com prudência.

Na verdade, continuo a estudar este fenómeno diariamente na primeira pessoa!

sábado, setembro 26, 2009

Boy From Ipanema

Mais uma música de Diana Krall com um ritmo de Bossa Nova e um público brasileiro que canta com a alma... de arrepiar. Mais uma música que despertou curiosidade pela proximidade com a tão famosa Garota dxi Ipanema

Este seu olhar - Diana Krall

Uma música que me ficou no ouvido, com esta voz simpática e um ritmo leve que vai preenchendo o espaço em volta.


quarta-feira, setembro 23, 2009

Pausa e sonhos


Depois da pausa vem o movimento. O corre corre, o para frente e para trás de tudo e todos; a azafama do contra-relógio...


Encontramos na vida, depois desta começar a ter o seu típico desenrolar (o chamado emprego e responsabilidade, o pôr em prática os anos de estudo e teoria), pouco momentos em que nos podemos sentar e desfrutar de momentos relaxados, extenso, intensos... prolongadamente agradáveis e despreocupados. Até as miseras horas da noite parecem preencher-se de preocupações e acordares sobressaltados com pesadelos desmedidos e estupidamente afastáveis... estupidez real mas possível!


Contam-se pelos dedos os pequenos grandes momentos que retratam um rever, folha a folha, do percurso até então, da história dividida em capítulos, das personagens e reviravoltas de uma história que, não se consegue saber o fim de maneira alguma, sendo que a última página não existe e, curiosamente, não se encontra na contracapa um resumo (breve ou não) do que temos como conteúdo... o protagonista permanece, certamente, e dá continuidade a todo o desenrolar da acção; as personagens secundárias podem variar, podem ir e regressar ou, simplesmente, desaparecer com uma frase simples como "e nunca mais se ouviu falar dela!" encerrando o assunto e passando ao parágrafo seguinte.


Aparece no meio de tanta letra batida algumas imagens, nas páginas de um livro, poderia ser qualquer coisa como "procura-se nova história"; "procura-se ocupar tempo que alguém tenha para disponibilizar e por ocupar!" (lol) há gente com tempo a mais que, não sabe o que fazer com ele... seria, talvez, um bom negócio vender o seu tempo para ser ocupado por alguém (estupidez pegada, bem sei, mas a capacidade de poder sonhar, vaguear e aparvalhar ainda me pode correr nas veias... certo?).

Sentar o corpo na beira de algum lugar, descalçar a alma perante um sol quente e convidativo a um mergulho, não apenas dos pés, e deixar a vida soltar-se das entranhas do corpo, fresco e cintilante com o reflexo da luz, da água e da transparência do momento. Fica-se pelo simples sentir do fresco percorrer os pés, arrepiar até à ponta do cabelo mais comprido e, respirar fundo com os olhos e o coração, inspirar a paisagem e o silêncio assustadoramente agradável e imenso... "tudo o que é bom acaba depressa" e aterra-se de cabeça no real apesar do calor ser o mesmo, o sol, cenário, coração, corpo... e os pés molhados permanecerem ali mesmo... frescos a desejar algo mais...
... sonhar com a porta que abre e alguém segura um cartaz a dizer "Arrisca!"


"Aceitam-se novidades e alterações «dessas» nesta vida!"


Termina a pausa e o autor segue com o livro à espera de fechar um capítulo e a acordar de uma pausa adormecida em cima do teclado que não foi tocado, senão pelo rosto adormecido... perdeu-se a escrita num sonho que, foi escritamente sonhada e sonhadamente escrita num teclado de sonhos e... numa pausa ... somente pausada ... no tempo!


quarta-feira, setembro 16, 2009

Pic about Fairy Tales


Mania de relacionar(ções)


Era de esperar que assim fosse... como criança que espera ansiosa pelo gelado favorito ou como a menina que olha pela montra a boneca que mais deseja ter para brincar com todo o cuidado e orgulho perante as outras... Mais um conjunto de músicas que soam perante a passagem de películas que são a vida. Passam imagens dos momentos que foram de "ontem" e onde se encaixa mesmo bem aquela música que descreve e cria uma harmonia entre tudo o que envolve imagens, cores, sentimentos e sonoridade. Incrível a nossa capacidade de encaixar, como um puzzle, momentos e músicas.


Quem não se lembra do que estava a pensar, sentir, por onde estava a passar, como reagiu... quando ouviu aquela música? Quem não se lembra daquela pessoa quando ouve aquela música? Da pessoa, onde estavam, a falar de quê, porque é que a música e a pessoa têm a ver?


Mania de relacionar tudo por entre pensamentos, momentos, músicas, gestos, lugares, pessoas... somos uma caixinha de surpresas cheia de memórias, de histórias e imagens deliciosamente guardadas (por algum motivo). Atrelado a tudo, vamos nós e quem nos faz assim, tal como nos temos vindo a tornar. A surpresa de caminhos diferentes que se voltam a cruzar mais tarde; atalhos curtos e confusos; desvios que se tornam em enganos e temos que recuar tudo outra vez...

mania de relacionar tudo!


Relacionar relações... relacionando apenas!

segunda-feira, setembro 07, 2009

Voltar à carga

O regresso...
Começa agora o arranque do ano. Etapas novas para se conquistar, a prova da confiança, o gerar de novas relações, novos rosto e novas aventuras a começar do zero. O calor começa a ter os dias contados e isso não ajuda, em nada, à vontade de saltar da cama ou a pensar no que os dias se vão tornar. O sol vai querer esconder-se quanto antes e não vai haver forma de apressar as coisas para o ver deitar-se!
Começaram os choros, as birras e a falta de regras que, com o tempo, vão ao lugar mas... demora! Dias com paciência de Jó outros em que apetece saltar da cadeira, abrir a porta, soltar um grito de desespero e regressar com a alma revitalizada para uns breves minutos de segurança e força... mas passa depressa!
É a isto que se chama o regresso ao trabalho, o final das “férias”... um desafio diário até se tornar rotina mais leve e ritmada, juntamente com a disposição para o acontecer diário das travessuras e progressos nas pequenas vidas que se tem em mãos.

Fica de parte o lado pessoal que se vai adiando para um furo no horário de trabalho ou, apenas se coloca na agenda para onde haja uma vaga, mas nada de prioritário nem agendado cuidadosamente... inadmissível mas... real!
Deixam-se para trás dias de enorme gozo, enorme prazer de viver e com uma envolvência forte de vidas e momentos, com a realidade fechada e a magia contada e contagiante ao segundo... sem perder um fio de luz, sol e sorrisos. Saudades... saudade é a palavra de ordem que faz tilintar o coração e brilhar os dois espelhos da alma. Recordar (trazer ao coração) cada bocadinho...por muito breve que seja o momento! Cansaço que prevalece sem dar tempo a que morra numa almofada, por uma noite apenas. Abraços que encerram o dia, olhares que fazem a manhã cristalina e tão mais cheia, por entre os olhos ainda a tremelicar o desejo de serem fechados... saudades!!

E assim, começa um novo desafio!