segunda-feira, setembro 07, 2009

Voltar à carga

O regresso...
Começa agora o arranque do ano. Etapas novas para se conquistar, a prova da confiança, o gerar de novas relações, novos rosto e novas aventuras a começar do zero. O calor começa a ter os dias contados e isso não ajuda, em nada, à vontade de saltar da cama ou a pensar no que os dias se vão tornar. O sol vai querer esconder-se quanto antes e não vai haver forma de apressar as coisas para o ver deitar-se!
Começaram os choros, as birras e a falta de regras que, com o tempo, vão ao lugar mas... demora! Dias com paciência de Jó outros em que apetece saltar da cadeira, abrir a porta, soltar um grito de desespero e regressar com a alma revitalizada para uns breves minutos de segurança e força... mas passa depressa!
É a isto que se chama o regresso ao trabalho, o final das “férias”... um desafio diário até se tornar rotina mais leve e ritmada, juntamente com a disposição para o acontecer diário das travessuras e progressos nas pequenas vidas que se tem em mãos.

Fica de parte o lado pessoal que se vai adiando para um furo no horário de trabalho ou, apenas se coloca na agenda para onde haja uma vaga, mas nada de prioritário nem agendado cuidadosamente... inadmissível mas... real!
Deixam-se para trás dias de enorme gozo, enorme prazer de viver e com uma envolvência forte de vidas e momentos, com a realidade fechada e a magia contada e contagiante ao segundo... sem perder um fio de luz, sol e sorrisos. Saudades... saudade é a palavra de ordem que faz tilintar o coração e brilhar os dois espelhos da alma. Recordar (trazer ao coração) cada bocadinho...por muito breve que seja o momento! Cansaço que prevalece sem dar tempo a que morra numa almofada, por uma noite apenas. Abraços que encerram o dia, olhares que fazem a manhã cristalina e tão mais cheia, por entre os olhos ainda a tremelicar o desejo de serem fechados... saudades!!

E assim, começa um novo desafio!

1 comentário:

Maria disse...

Como é desafiante fazer do nosso quotidiano uma descoberta constante...

Gosto de te ver contente com o regresso, porque ficas muito mais bonita quando extasiada, perdida na tua paixão pelo que há-de vir...

Muito bonita mesmo quando feliz!