terça-feira, junho 22, 2010

Meu anjo, parabéns!!!

http://www.youtube.com/watch?v=ybRy3LpNaV8


"Acredita em Anjo? Pois é, sou o seu.
Soube que anda triste, que sente falta de alguém"

Anjos... sem asas, que não moram no céu, não são intocáveis ou invisíveis... anjos! Anjos de carne e osso, pessoas como nós apenas com um olhar diferente, um jeito doce e um lugar especial.
Um sorriso cheio de magia, um olhar cheio de luz, um abraço quente e aconchegante, um colo seguro e tranquilo.
Alguém em quem se pode confiar e que, a distância do olhar não afasta a proximidade de um coração e de uma relação sincera e forte... uma amizade com um laço forte e pressistente.
Anjo de jeito simples, sorriso rasgado, olhar cintilante, jeito de menina e uma cor forte no corpo. Uma pele chocolate e uma voz doce! Gargalhada contagiante e uma personalidade forte!

Gosto de ti, meu anjo, porque...
és tu!! Pura e dura! Simplesmente tu, com a tua beleza contagiante, o teu jeito doce e firme;
és um colo profundo e suave!
és menina frágil e com medos, como todos os anjos que por aí podem andar;
és tão capaz de dar colo como de o pedir e sentir;
és simplesmente sincera e amiga!
sim!!

Só porque sim! Há coisas que não se podem explicar ou entender por palavras soltas e escritas, só se podem sentir com o passar dos anos, o guardar dos momentos, o viver dos dias, o cultivar dos dias... guardar-te!

"Vou guardar cada lugar teu. Ancorado em cada lugar meu
E hoje apenas isso me faz acreditar que vou chegar contigo, onde só chega quem não tem medo de naufragar"

:)


PARABÉNS!!! Por hoje, pelo passado e pelo presente... o futuro, estarei aqui para ver e dar-te os parabéns sempre:) Parabéns por ti!!!
Orgulho-me de te ter e conhecer, meu bem!!!

*

quarta-feira, junho 16, 2010

Hoje apeteceu-me

Hoje apeteceu-me deixar-te...
sem razão aparente ou por todas as razões e mais algumas. Não consegui encontrar um meio termo que pudesse equilibrar a vontade da decisão. Encontrei em ti um desespero de um dia inacabado e tão friamente vivido no silêncio de pensamentos barulhentos e por entre os gritos de uma voz sem som!!
Quis deixar-te...
meter-me no carro, após ter feito uma mala para uma viagem curta, e seguir pela estrada, sem destino aparente mas com o desejo de chegar a algum lugar que pudesse ser o procurado. Ir à busca de algo mais que nem eu sei bem o que é!

Noutros dias, não te quis deixar...
porque me conquistaste com a beleza da tua luz, com a magia de cada esquina que guardas escondida, com toda a liberdade que me dás.
Ontem, não me quis despedir de ti tão cedo...
porque me guardas segredos, me trouxeste vitórias fantásticas, me agarraste pela mão e me trouxeste até "hoje". Não sabia se te queria deixar!

Hoje... desejei deixar-te já! Sem sequer perguntar o porquê nem para onde! Sem sequer ponderar a existência das saudades que possam chegar... tudo porque hoje... não me sei!

Hoje não me sei, em ti, contigo... sei-me sem ti!! Sei-me perdida como os espaços que de ti não conheço; sei-me revoltada com a minha revolta; triste com a minha tristeza; pequena como a minha crença em tudo o que fiz até este preciso minuto!

Hoje... anseio que o dia chegue ao fim, sem saber bem o que esperar do desfecho, sem saber bem o que beber dele, sem saber bem o que tirar de mim...


Agora, apetece-me esperar! Que um sono leve caia sobre a face, como um manto de tranquilidade e inunde a alma de uma paz permanente... que me acordes tu, com a magia que ontem te fiz ter; que me acordes tu com novas caras e sorrisos; que me acordes tu para a vida que me prometeste quando até ti cheguei e me levaste a conquistar....

Que me leves tu até onde tenho que ir, com saudade ou não mas... com a certeza que tu foste parte importante daquilo que hoje sou e pude ser!!!

Mas hoje... apeteceu-me deixar-te!!!

terça-feira, junho 08, 2010

Tu dás a receita eu quebro o jejum... (?)



Não leias. Olha as figuras brancas desenhadas pelos intervalos separando as palavras de várias linhas dos livros e inspira-te nelas.

Dá aos outros a tua mão a guardar.

Não te deites sobre as muralhas.

Retoma a armadura que abandonaste na idade da razão.

Põe a ordem no seu lugar, desarruma as pedras da estrada.

Se sangras e és homem, apaga a última palavra na ardósia.

Forma os teus olhos fechando-os.

Dá aos sonhos que esqueceste o valor daquilo que não conheces.

Conheci três lampistas, cinco guarda-barreiras mulheres, um guarda-barreira homem: e tu?

Não prepares as palavras que gritas.

Habita as casas abandonadas. Não foram habitadas senão por ti.

Faz um leito de afagos aos teus afagos.

Se eles batem à porta, escreve as tuas últimas vontades com a chave.

Rouba o sentido ao som, existem tambores encobertos mesmo nos vestidos claros.

Canta a grande piedade dos monstros. Evoca todas as mulheres de pé sobre o cavalo de Tróia.

Não bebas água.

Fala consoante a loucura que te seduziu.

Ata as pernas infiéis.

Deixa a madrugada aumentar a ferrugem dos teus sonhos.

Aprende a esperar, de pés para a frente. É assim que brevemente sairás, bem coberto.

Acende as perspectivas da fadiga.

Faz-lhes a surpresa de não confundir o futuro do verbo ter com o passado do verbo ser.

A quem peça para ver o interior da tua mão, mostra os planetas não descobertos do céu.

Para descobrir a nudez daquela que amas, olha as suas mãos. O seu rosto baixou.

Dá-me o prazer de entrar e sair nas pontas dos pés.

Ponto e vírgula: vês, mesmo na pontuação, como eles são surpreendentes.

Deita-te, levanta-te e agora deita-te.

Regula a tua marcha pela das tempestades.

Nunca mates uma ave da noite.

Olha a flor da campainha: ela não permite ouvir.

Falha a finalidade aparente, quando tiveres que atravessar o teu coração com a flecha.

Opera milagres para os negares.

Tem cuidado com os carroceiros do bom gosto.

Desenha na poeira os jogos desinteressados do teu tédio.

Não escolhas o tempo de recomeçar.

Escreve o imperecível na areia.

Não guardes em ti aquilo que não fira o bom senso.

Imagina que esta mulher está contida em três palavras e que esta colina é um abismo.

Lacra as verdadeiras cartas de amor que escreves com uma hóstia profanada.

Queres ter ao mesmo tempo o mais pequeno e o mais inquietante livro do mundo? Pede para relerem os selos das tuas cartas de amor e chora; não obstante tudo, tens razão para isso.

Nunca esperes por ti.

Não anules os raios vermelhos do Sol.

Segues pela terceira rua à direita, depois pela primeira à esquerda, chegas a uma praça, voltas junto do café que conheces, segues a primeira rua à esquerda, depois a terceira rua à direita, lanças a tua estátua por terra e ficas.

Sem saber o que irás fazer com ele, apanha o leque que esta mulher deixou cair.

Bate à porta, grita: Entre, e não entres.

Nada tens para fazer antes de morrer.


André Breton e Paul Éluard

terça-feira, junho 01, 2010

Era uma vez...


é assim que começam as histórias de contos de fadas, de magia e sonhos!

É assim que se vive no mundo do "faz-de-conta". Um mundo sem impossíveis, sem limites, sem finais tristes. Lá, a justiça é quem vence e o mal é sempre derrotado para nunca mais voltar!


Ser criança é isso mesmo, ser capaz de ser tudo e viver tudo, sem medos, sem limites! Porque raio complicar quando tudo é tão simples e básico?! Tornar uma folha de papel num quadro perfeito; usar os lápis para construções em vez de os usar apenas para pintar; uma caixa pode ser o melhor capacete espacial; um livro pode ser uma peça de puzzle lindíssima!

O truque é a imaginação, é não haver limites e não haver regras! Cada um joga à sua maneira dentro da realidade a que se desafia! E nada de duvidar das capacidades dos pequenos seres!


Ser criança...

é voar sem asas.

é escrever sem letras e ler sem frases.

é sonhar de olhos abertos e parar apenas quando se dorme.

é acreditar que tudo é possível!

é ser amado pelo pai e pela mãe, e saber disso.

é fazer disparates e pagar por ele.

é fazer queixinhas estúpidas e sem sentido.

é cantar numa língua esquisita mas não ter vergonha disso.

é desafiar os adultos até ao limite.

é chorar, mesmo quando não é preciso.

é fazer birra à procura de vencer pelo cansaço.

é correr até não poder mais!

é sorrir não apenas com a boca, mas com toda a cara.

é gostar de desenhos animados.

é comer um gelado e sujar-se.

é fazer uma festa quando chegamos ao interruptor da luz.

é crescer em tamanho.

é aprender a andar, a comer, a falar e ir para a escola.

é pedir mimo e adormecer no colo confortável.

...

é tudo isto e muito mais!!!


Ser criança é bom demais, apesar de exigir muito!

Ser criança é poder ser feliz todos os dias e, mais que isso, é tornar cada dia especial: para cada criança e para cada adulto!


Ser criança é espalhar magia e amor pelo ar!


É ser e fazer o mundo feliz!


FELIZ DIA DA CRIANÇA!!!