sexta-feira, março 22, 2013

"Porque não vamos unidos" não é?

Engatar... Desde cedo que as palavras me conquistaram... Dentro de si só estará intimamente ligado com os meus tempos... ora longos, ora desconcertados, ora em pausa, ora em silêncios profundos... É sempre a partir do silêncio que se escuta... E é a escutar que nos relacionamos... com ou sem palavras...

terça-feira, março 19, 2013

És pai e isso diz tudo

É tão mais fácil ver um pai e o papel dele quando somos criança ou, quando olhamos para eles com olhos de criança!
Quando era do tamanho duma perna dele, quando trepáva pelo sofá até lhe chegar ao colo ou mesmo às cavalitas, quando rebolava na barriga dele ou, o melhor de tudo: as manhãs do fim de semana!!!
Acordar cedo, quando a casa ainda dormia. Juntava-se a dupla maravilha à porta do quarto dos pais... já chegava de dormir!! O quarto dos pais era a maravilha da casa e, mais que isso, o pai era o melhor brinquedo! Salto direto para a cama dos pais com, risadas e reboliço completo. Depois, era hora das cambalhotas, das escorregadelas para o chão com passagem direta pela barriga alta do pai (ser gordinho tem a sua vantagem). Lá do alto da barriga do pai, o impulso para uma cambalhota para trás era maior e a risada era DO MELHOR!!! Nada como partilhar estes momentos com a irmã mais velha e com as ideias mais tontas e aventureiras.
O pai tinha umas cavalitas bem altas, uns braços super forte e arranjava sempre tudo lá em casa! Até fazia coisas giras!
O domingo era o dia do passeio no carro do pai! Íamos todos passear em família, sagradíssimo! Eram passeios pela rua, pelo parque de algum lugar, visitar alguém, ... íamos juntos, e isso é que importava! Era ao domingo que comíamos um gelado, o dia do gelado: mini milk! Lembras-te mana?
O pai também sabia impor respeito: um olhar aberto, um falar mais grosseiro... era preciso pouco para se perceber a mensagem que pretendia transmitir. Respeito e educação, são essas as garantias que o pai me deu... nas entrelinhas eu sei que vem AMOR!
O pai queria tanto de nós que, os passeios serviam para aprender a contar os carros, a conhecer as cores dos carros, a contar árvores de natal, a treinar a tabuada, ... e nós, cá atrás, com o ferro que nos definia o limite de passagem, cantávamos canções em coro... sei lá eu mais o quê... e as gargalhadas de criança que tínhamos... eram deliciosas!! Afinal, o pai deu-nos tudo aquilo que conseguimos ter e viver (claro que, sem a super mãe/mulher que havia perto JAMAIS poderia ter sido como foi).

Ter o privilégio de morar numa aldeia tem as suas vantagens e desvantagens, principalmente quando o pai é filho da terra! A lojinha é conhecida por todos e todos os da aldeia lá vão e conhecem as pequenas crias... apertam as bochechas, brincam connosco... mas elas não sabem que, quando elas saem e a loja se fecha, eu e a mana ajudamos o pai a arrumar tudo e, quando estamos sozinha, brincamos aos crescidos: uma vende e outra compra... a loja parecia sempre tão grande!!! E as caixas de detergente?!?! Eram os bancos perfeitos para um banco ou para desarrumar e arrumar novamente... divertimo-nos tanto e tantas vezes!!!
Havia também tempo para ajudar o pai a arrumar moedas e a mãe a lavar o chão (hummm... molhar mais do que lavar mas, a ideia era ajudar, com o balde e esfregona pequena!).

A nossa infância foi tão tão boa!! Desejava que os meus filhos pudessem ter um pouco daquilo que tivemos o privilégio de viver!

Depois tudo mudou...

o pai nem sempre parece saber tudo e estar certo em tudo; o pai começa a não entender aquilo que estamos a explicar e muito menos a entender que estamos a crescer e que precisamos de mais espaço (ele sabe mas... não quer deixar... não que acreditar que os anos estão a passar e que já não trepamos para o colo nem gargalhamos as manhãs de fim de semana). Tudo muda e vai mudando. Parece que o pai está sempre contra e nunca encontramos conformidade...

Até que... os anos passam e... afinal o pai continua a ser pai mas... fica mais longe... já não o vemos todos os dias, já não tens o olhar dele, nem o "bom dia" pela manhã...
Crescemos a sério e ganhámos asas para deixar o ninho... o pai viu sair uma e outra, quase logo de seguida... dói! Dói no coração de pai quando esse dia chega pois parece-lhes sempre que, mais um dia, e outro, e outro... e "AQUELE" dia nunca mais chega. Quando chega... é-lhes roubado aquilo que mais amam... a nossa presença, o cuidado que ele tem connosco...
Saímos de casa, de coração nas mãos mas prontos para a aventura e... o pai... fica ali, no lugar de sempre, na casa de sempre... onde tu nasceste e cresceste e... onde agora só mora o pai e mãe e o vazio dos quartos das filhas que davam som e movimento à casa...
Também me dói, pai, deixar essa casa vazia, tal como me dói não poder estar mais perto sempre...
Mas não deixas de ser meu pai e de me lembrar do pai que vi em criança... esse sim, sabe bem recordar muitas e muitas vezes...
Agora crescida, é difícil, eu sei, entenderes muito do que digo e do que faço! Acontece o mesmo comigo em relação a ti mas... eu sei que, lá no fundo, queres tentar ser duro e pai forte mas... só consegues sentir-te magoado porque deixámos de ser aquilo que querias que fossemos para sempre: as filhas pequenas que pegavas pela mão e levavas por onde achavas melhor, sem deixar cair e que corresse mal; sem deixares que ficassem sozinhas ou a chorar...
mas... já passou e, depois virão mais alegrias! Somos tuas filhas na mesma, ainda que com uma distância física! Não nos esquecemos de onde viemos e como chegámos aqui! É o teu dia e sim, lembro-me de ti com mais intensidade e mais vezes do que o dia normal deixa...

Sabes que te amamos apesar de não ser isso que dizemos ou mostramos a toda a hora mas... no teu coração de pai, tu sabes, tu sentes, que te amamos porque... com a mulher maravilhosa que tens ao lado, nos fizeste as melhores filhas do mundo, de quem te orgulhas e por quem enches o peito... apesar de não dizeres e nem sempre mostrares...

Sabes que mais? És pai e isso diz tudo! Não se sente o mesmo como sente uma mãe mas, ama-se muito e sente-se à sua maneira, à maneira de pai, seja ela qual for!

Obrigada e ... Feliz dia do pai! "Até já!

terça-feira, janeiro 29, 2013

Desagendado e bom

Passamos o tempo a tentar controlar tudo: gerir agendas com coisas a fazer, com horários a cumprir e... adiar aquilo que "pode ser para amanhã, ou depois, ou depois...".
Melhor do que qualquer agenda organizada é, uma agenda vazia, um dia em que nada está previsto e tudo acontece! Há dias em que a surpresa é fantástica, a oportunidade de poder aceitar o desafio em 5 segundos é estonteante e os momentos são sentidos com maior satisfação e sinceridade!

As surpresas nem sempre são boas mas... quando têm a magia de serem simples, espontâneas e sorridentes... têm um sabor doce de um pedaço de bolo guardado para o momento certo!

Surpresas surpreendentes precisam-se... sempre!



terça-feira, janeiro 15, 2013

Testamentos

Gostava de fazer um testamento... fazer deve ser escrever, talvez! "Gostava de escrever um testamento"
Segundo o dicionário online testamento é
"1. Acto solene pelo qual se dispõe, para depois da morte, de todos ou de alguns bens próprios.
2. [Figurado]  Escrito longo (carta, relatório, descrição, etc.)."

Porque raio um testamento tem sempre como rótulo o "distribuir bens materiais, dinheiros, terrenos..." por pessoas?!
Pensei bastante sobre a morte nestas últimas semanas, dias... e chego à conclusão que... teria dificuldade em fazer um testamento... ou faria muitos ou um que, nem o que resta da vida serviria para o terminar... ficaria SEMPRE em aberto! Passo a explicar porquê...

Vagueei por imensos pensamentos e... quando a morte de alguém nos cai mesmo em frente, é sempre aí que nos recordamos que, afinal nada é eterno senão o nosso "guardador de memórias": o coração! Lembramo-nos também que, afinal, esta pode ser a última vez que vemos ou falamos com alguém...a última vez que abraçamos ou dizemos adeus! Pensamos no quão curta a vida pode ser, quando partilhamos com alguém que nos escapa por entre os dedos... que queremos que todos os amigos saibam que os amamos, sem que seja preciso dizer... pensamos tanta coisa mas que... é impossível realizar, concretizar... e se vivermos atormentados com medo do amanhã que poderá não vir, passa a vida por nós e nada fica feito para recordarmos e aproveitarmos com os demais.

Assim, o meu testamento seria diferente (se é que já alguém terá pensado nisto). Queria fazer um testamento em que os meus "bens" fossem distribuídos por todos os que fazem parte da minha vida. Queria distribuir os meus sentimentos, distribuir os meus sonhos, os meus medos e até as minhas utopias. Distribuiria a minha memória e o meu descanso... os meus lugares favoritos e até coisas como: o meu olhar, o meu sorriso, os meus imeeeeeeeeensos abraços... mil beijinhos, as minhas cócegas e os meus saltinhos... distribuiria até a minha voz... fosse falada ou a cantar... os meus mais sinceros conselhos e as palavras acolhedoras que poderia ter . Sei lá... distribuiria cada dia que vivi, por cada pessoa que fez parte dele, fosse em pensamento ou em presença. Era isto que queria que fosse o meu testamento. Deixar algo que realmente valesse e pudesse durar para sempre na vida das pessoas, sem se estragar ou perder valor... há maior valor do que darmos tudo aquilo que somos e faz de nós pessoas especiais e únicas?!
Os bens materiais, esses, alguém saberia o que fazer com eles... tenho em mim que as minhas roupas iriam satisfazer o aconchego de qualquer rapariga adolescente, os meus livros deixariam qualquer criança apaixonada por histórias, deliciada de prazer aos vê-los e poder ficar com eles como um pequeno tesouro; os materiais de artes plásticas e outros que tais uuuuuuuuuuuuuuiiii... ótimo para qualquer amante de trabalhos manuais (miúdo ou graúdo) e o terror para uma casa em que as paredes fossem desafiadores a um ato decorativo... o meu carro (aiiii... esse meu amor) bom... haveria de encontrar, espero, alguém que o amasse tanto e se divertisse tanto a viver como nós dois; CDs, rádio, ... tecnologias... bom... eu acho MESMO que alguém iria resolver essa questão em pouco tempo ou, pelo menos, com um destino que, melhor do que eu a prever seria o ato de encontrar onde poderia tudo morar. Mas... todo o material acaba por ter um fim, por ficar "fora de moda", por se estragar, perder-se e... tudo aquilo que queria deixar num testamento ficava com quem quisesse guardar: na memória e no coração! Bolas, estarei eu nalgum lugar para vos ver receber e recordarem-se de tudo? (Espero bem que sim!) Não queria ver o sofrimento, seria doloroso estender a mão e não conseguir confortar ninguém... queria mesmo poder sentir que sentiam realmente o testamento que vos deixei e tudo o que de maior valor vos doei... EU!!!

Bom... o ideal ideal, era conseguir (e agora o impossível!) escrever a cada pessoa que fez, faz e fará parte da minha vida! Um testamento personalizado... nem sabia bem como começar e, lamento informar mas, os bens doados não seriam exclusivos...sim, porque eu tenho muito para distribuir por aqueles que moram "cá dentro"! Chega para todos o que eu poderia dar de mim. Seriam testamentos enormes, consoante o tempo na minha vida, e teria que estar em constante atualização... bolas! Seria um trabalho imenso mas... no final... no meu final, acho que, mesmo incompletos, valeria a pena! Tudo para no final... no meu final... ter a CERTEZA de que foi por mim e de mim que receberam e aquilo que vocês sabem que eu tinha guardado para vocês mas... porque a vida é a correr e nem sempre as palavras saem... nunca disse vezes suficientes! Apenas senti... mas senti com muita força... que amo quem se sente amado por mim, por vezes mais do que possam imaginar!

Por isso... já que um testamento personalizado não deve conseguir chegar... chegam as palavras, ainda por cá, pela Terra, onde estamos só de passagem, para dizer que:

deixo os meus bens a todos os meus amigos e a certeza de que cada um sabe ler o seu testamento em cada gesto meu, cada olhar... cada bem que eu tenho e que faz de mim quem eu realmente sou!


Este post pode soar de forma estranha mas... era uma coisa que tinha "dentro de si só" e que... precisava escrever "num papel de parede" para me lembrar e vos lembrar também que... doamos um pouco de nós a cada dia e cada pessoa!


Foto: 15 de Maio de 2010  - "Há imagens que valem mais do que mil palavras"
Há Amigos e Abraços que ficam para sempre! *

sábado, janeiro 12, 2013

Tenho saudades tuas...

tenho sentido saudades tuas com maior frequência e não consigo entender porquê... talvez porque, se te tivesse cá agora, poderia partilhar tanta coisa e sentir o teu orgulho em mim... e o teu apoio DE SEMPRE!

Tenho-me lembrado de cada despedida que tivemos, da discussão mais estúpida de sempre que nos deixou chateados umas semanas mas... curioso foi quando entendemos que os nossos olhares eram demasiado profundos para mantermos um silêncio e a separação da ligação. Rimos TANTO da nossa atitude infantil... e pior, nem sequer sabíamos o porquê de termos deixado de falar... tão ridículo que deve ter sido!

Lembro-me tão bem da dor que foi aquele tempo em que estavas quase de saída do meu dia a dia... custou tanto!!! Mas, como sempre, tornavas as coisas tão mais simples e melhores!! Recordo-me de cada telefonema que me fizeste para casa. Uns a tentares disfarçar a tua voz mais familiar que nunca; outros a tentares irritar-me e esconder-me as coisas... os teus telefonemas!!! A tua voz!! O teu riso... e as tuas expressões!! Adorava tudo isso (e ainda adoro porque ainda me lembro)!

Deixei de te ver... ouvia-te apenas! Isso também foi-se tornando mais esporádico mas especial! Nunca pensei foi que... isso fosse acabar tão cedo!

Orgulho-me por teres dito tanta coisa sobre a minha presença na tua vida, pois se não tivesses dito, teria ficado sem saber. Fui sempre tão chata e tão "mãezinha" em tantos momentos mas... quando me escreveste a dizer que fazias um esforço em determinadas coisas porque te lembravas das vezes em que te dei sermões... céus... como em deixa vaidosa!!

Tenho tantas saudades tuas.... tantas que nem as agarro na mão...

consigo ouvir-te chamar-me "amoooooooooor!", daquela maneira que me irritava às vezes! Lol, amor... sem nunca passarmos de amigos mas, sim... havia amor na nossa amizade! Custava-me tanto que os outros não vissem o que havia de especial em ti... poucos te sabiam como me deixaste saber! E é por isso que hoje tenho sempre saudades tuas... porque te sabia e guardo a melhor amizade que podias dar.

Tenho imeeeeeensas saudades tuas...

Tenho imensa vontade de poder recuar no tempo e... que uma chamada minha tivesse feito a diferença...

Morro de saudades tuas... mas sei que elas não vão passar...
Sei também que não vou ouvir-te mais, senão na minha memória;
não vou sentir mais o teu abraço e o teu olha verde, senão quando fechar os olhos e te recordar;
não vou encontrar mais cartas tuas, escritas à mão e com o teu jeito, a tua letra...

não vais voltar!!!

Vais apenas ficar... permanecer na minha memória do coração... onde um dia entraste e... não voltaste a sair  porque...

vou ter sempre saudades tuas!!!


De onde quer que me vejas, onde quer que andes e mores, algures nesse céu cheio de estrelas...

Parabéns, amigo João!

Gosto muito de ti e... TENHO SAUDADES NOSSAS!



terça-feira, novembro 27, 2012

...É certa!


E de repente… tudo parecia incontrolável e apareceu a impotência perante a morte!
O limite da vida deslizou por baixo dos pés como se fosse um ribeiro de água a brotar do chão, sem aviso ou som…a deslizar e fazer escorregar todo o pé e coisa que lhe tocasse. Transparente e silencioso foi descendo pelo ribeiro, o sentimento.
Desceu pela rocha da memória, serpenteou pelas palavras guardadas em papel, no peito ou, simplesmente na memória. Chegou a um pequeno lago de lamurias e arrependimentos, de incertezas e segredos…até seguir por um fiozinho leve de alguma fé e…perdeu-se, rapidamente no mar, extenso e infinito, que se mistura com o céu num horizonte distante e confuso ao olhar…o horizonte do limite ilimitável da visão!
E de repente… 

Parecia trazer às costas a responsabilidade de um sábio, a obrigatoriedade das palavras que confortam e a certeza de que era obrigatório ser-se mais forte que a força. A mochila foi pesando a cada dia, hora, minuto e segundo…as imagens e os sons vindos do coração dos outros pareciam encher, como balão de ar, o espaço pequeno no qual pouco cabia…estava quase a rebentar…o fecho, a costura forte, as alças que se abraçam nos ombros e deslizam pelas costas até confortarem num laço…

tudo parecia incontrolável e…
a mente pressionava o coração que palpitava descontrolado, esperneava a alma agarrada pelo pensamento maior e pelos olhos fechados a tentar que tudo fosse uma máquina e que o comando fosse apenas e somente o pensamento obrigatório… estava difícil a mente controlar todo o resto… foi ralhando a mente com os olhos abertos que pousavam no chão da calçada de uma “cidade fantasma”, onde as portas tinham números, as ruas tinham paragens mas não tinham nomes e…onde um silêncio gelado entrava pelos mínimos espacinhos entre a roupa e o corpo.

apareceu a impotência perante a morte!
O coração ficou tão pequeno mas tão concentrado que ouviu o chorar desmedido de quem nos conforta o coração! A morte chegou aquela vida que, ali, agora, estava desfeita em lágrimas e tristeza sem limite…tal como o mar, perdido no horizonte que vai para além do que se vê! Caem lágrimas de dor…não a mesma dor de quem sofre a perda mas, a dor de que a morte chega e nos deixa de mãos atadas, de boca sem palavras, olhar sem fundo…e resta apenas o conforto de um abraço que parece sempre durar tão pouco e ser um grão de areia naquela praia!

E de repente… tudo parecia incontrolável e apareceu a impotência perante a morte… e vamos sempre ficando vivos, sem saber quando será o próximo “de repente impotente”. 
Vamos à cidade fantasma onde moram pessoas que dormem um vida inteira, para além da que viveram acordadas…uma cidade que não tem vida mas tem flores com cores vivas; uma cidade que tem portas mas não tem janelas; que tem ruas mas não têm nomes e…só os números vão sendo o código que poderá dar lugar a um nome de alguém que ali fica…fechado…mas não é esquecido! Porque a morte dói a quem vive e não a quem morreu!

domingo, setembro 30, 2012

No meio dos papéis...



A felicidade constrói-se no dia a a dia. Guarda aquilo que sentes, que foi o melhor que ganhaste da "True Story". Porque o final esse ainda vem muito longe. Agora é aguardar com a calma e tranquilidade possíveis. E entre lágrimas e risos (como ontem) a vida vai avançando e talvez nos leve a algum lugar mágico onde os sonhos se tornam realidade. 
Porque o nosso coração alimenta-se de pequeninas coisas que a vida nos dá. (...) 
Isto para dizer que EU estou AQUI!

Beijinhos Grandes


Passado um ano e tal... reler esta carta de uma amiga faz-me sorrir e ver que...ela está mesmo "aqui" desde aquela altura!