Era uma vez...
(Começa assim este post por a protagonista ser uma criança)
(Começa assim este post por a protagonista ser uma criança)
uma menina que tocou à campainha com o maior sorriso do mundo. Eram todos e muitos os motivos para tal luz sair de toda a face e para soltar toda a magia de cada movimento. Foi recebida num abraço apertado e com um "Bom dia!" que parecia do costume. Ao contrário das outras crianças, trocou o tempo de brincadeira pela mesa mais alta, uma folha de papel e uma caixa de lápis de cera. Sentou-se pedindo a companhia da amiga crescida que cuida dela. Sentaram-se e começaram a conversar. A criança informou que se sentia muito feliz com uma simples frase "Sabes, estou muito feliz!" ao que se seguiu a pergunta do adulto, o típico "porquê?", achando-se sabedor da resposta e motivo da felicidade anunciada. Eis que a surpresa apareceu "Porque eu gosto de ti! Gosto muito de ti! Sabes, amo-te!" Seguiu-se uma corrida até ao colo do adulto e o pedido de um beijinho... as palavras daqueles que se acham crescidos e sábios ficam entaladas aquando uma situação destas.
(silêncio sorridente)
a verdade é que o adulto também adora aquela criança, como se tratasse de uma filha (faz parte da personalidade e encaixa na profissão); entre todas as crianças que vão entrando e saindo da vida, todas têm um papel de um pouco filhas. Ripostou-se a resposta entalada com "eu também gosto muito de ti, mesmo muito!" e a artista continuou o seu desenho com um enorme sorriso, enquanto se sentia cintilar o olhar mais alto e desarmado...
Existe uma capacidade extraordinária e clara de se ouvir a sinceridade de uma criança. Surpreender pela liberdade dos sentimentos traduzidos em palavras, em abraços e sorrisos... A simplicidade de aplicar uma palavra que não se sabe bem o que é mas que, pelas situações e enquadramento, aquele pequeno coração sabe que tem um enorme peso e quer dizer alguma coisa mesmo importante...
Desarmar em ponto pequeno coloca toda a gente e mais alguém num patamar minúsculo perante um mundo :)
Há palavras que nos desarmam, que nos silenciam, que nos matam ou nos dão vida! Nada melhor do que viver!
1 comentário:
não há pessoa mais genuína do que uma criança :)
olá, Aninha *
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