Numa tarde de sábado decidimos sair de casa, mesmo com chuva, e seguir para a multidão.
Percorremos os lugares de sempre, numa "parecida rotina" de sempre. Saltitámos das fotos para o bar. Trocam-se palavras e opiniões entre o saborear de algo mais doce e apetecível... que bem que sabe!
Após o momento de pausa segue-se a passagem mais que obrigatória pelo mundo dos livros dos mais pequenos (o espaço infantil tem cada coisa fascinante que, não fossem os preços mais que redondos e elevados, traríamos uns quantos livros de cada vez que ali passassemos). Mexer, remexer! Avançar e recuar; abrir, folhear, trotear umas breves frases do livro... ali ficamos sem noção da rapidez com que o tempo passa e deixamo-nos levar.
Entre um livro e outro, gargalhadas e piadolas, a minha maravilhosa contadora de histórias (com quem partilhei 4 anos de curso e agora, quase 1 ano de vida na capital) que delicia os ouvidos de quem a houve contar (não ler) uma história, começou a declamar com aquele seu jeito e magia, uma das histórias que tinha decidido trazer comigo. Começámos a empolgar-nos e, olhei para o lado quando vi um sorriso simpático de olhos postos em nós. Ali ficámos por mais uns minutos. Na continuação daquele momento saiu por detrás duma estante a "senhora do sorriso simpático", pedindo licença para dizer uma coisa. Veio parabenizar a minha contadora de histórias pois achava que ela devia conseguir transmitir aos meninos a magia dee sonhar ao ouvir histórias :) Depois descobriu que éramos educadoras e ali ficou um tempo a falar de coisas dela e a dar os parabéns da capacidade de fazer a pequenada sonhar.
Aproveitou para dizer que esteve algum tempo à espera do momento certo para a abordagem mas, como não encontrou fez questão de ganhar coragem e não ir embora sem dizer o que queria, mesmo podendo não servir nada.
Perguntou se poderia sugerir mais uma coisa... acompanhámos a senhora até outra estante (de livros mais "crescidos" e onde raramente passo os olhos). Sugeriu que conseguissemos ver o filme antes de passar para o texto do livro: "O Segredo" de Byrne Rhonda que diz-se falar da lei da atracção. Vincou muito que aquele livro a tinha feito mudar muito da sua forma de vida e deu alguns exemplos. Pouco depois, após breves minutos a conversar (mais a ouvi-la) voltámos ao nosso caminho com uma sensação estranha mas... ficámos com o bichinho da curiosidade quanto ao filme...
Fica a sugestão aberta a todos... :)
Qualquer um pode ser abordado por alguém nos sítios mais normais, mais comuns só por olharem para a forma de estar do momento e, quem sabe, não nos podem ensinar alguma coisa.
Naquele momento, reparei que... não perdemos nada em dizer o que pensamos: dizemos e cada um faz o que quiser com o que lhes é dito mas, fica dito e isso pode fazer a diferença :)
Sem comentários:
Enviar um comentário