domingo, abril 29, 2007

Olha-me

Desmorono. Acolho o dia nos meus braços como um desconhecido. Teço o destino com as mãos, ando ao sabor do inesperado. Perco o sentido, que me escapa pelos dedos. Fecho-me com força na tentativa de segurar a essência das coisas.
Agarro-me ao essencial que diz ser capaz de se reduzir a nada!!!
As coisas não são o que são, ou não são como são mas como as pessoas acreditam que elas são. Vivemos todos numa utopia, numa realidade criada por nós, só para nós.
Cessa o ritmo, baila o desencanto, solta-se o mundo na intensidade de um olhar!

Rasga-se o momento e olha-me, olha-me como nunca ninguém me olhou...
Só peço isso…
Acho que não é muito…

3 comentários:

An@ disse...

"Agarro-me ao essencial que diz ser capaz de se reduzir a nada!!!"

Às vezes parece tão claro isto...

eu olho-te :) bem dentro do que sou e tu me dás!

* * *
gostei

Anónimo disse...

Só para que saibas que estou muito atento ao que escreves. Reparei que não sou o único a guardar palavras na gaveta que, um dia, terão muito significado. És daquelas pessoas impossíveis de saber de cor, com uma gaveta cheia de ideias e fórmulas secretas que vais revelando com toda a tua simplicidade.

És especial...
Beijo grande de um pequeno amigo :)

Anónimo disse...

pedes pouco para a doçura que a tua cortina deixa transparecer..és um bom-bom, minha querida ratazana*