Escreve-se uma história nas páginas do tempo que corre. Corre depressa demais e divaga com o cair de cada folha neste tempo frio e arrepiante. O frio arrefece o pensamento e não deixa que fique na rua a contemplar quem passa a correr pela sua vida ou, simplesmente a passear-se por não ter que fazer. Existem ainda os que se divertem entre grupos de amigos: riem, fazem palermices e, ao acabar a noite, chegam a casa exaustos mas tão bem!
Encontram-se pessoas escondidas por detrás de um sorriso forçado mas sem perder a beleza do sorrir! É de cortar a respiração as histórias que se podem ler numa simples noite, num simples olhar, num simples sorriso ou, na pergunta mais inocente e simples de "Como estás?" ou "Estás bem?" que alguém pergunta por "etiqueta". Podem responder-se de tantas maneiras e expressar-se ... isso sim, a expressão da resposta diz mais que qualquer palavra que se possa pronunciar.
A história que hoje queria contar não se conta, não se lê, não se escreve, não se vê... não assim, só assim! É preciso conseguir chegar ao livro, abrir bem devagar e ter paciência, ter tempo, sentir-se ... é preciso tudo isso porque essa história fala de sentimentos, fala de saber ser paciente, saber dar e não pedir nada em troca... e isso... custa! Pelo menos é o que a história diz!
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