Post inteiramente dedicado ao “meu futuro marido”:
Porque quem me pede em casamento também merece (parecendo que não) qualquer tipo de recompensa ( eu sei que há melhores recompensas do que um texto escrito, ainda por cima num blog, mas uma qualidade que sempre apreciei em ti foi contentares-te com a simplicidade e a outra foi o saberes esperar (especialmente nesta fase da tua vida!=)):
Não gosto muito de ser dada a lamechices ou a clichés mas por muito que os queira contrariar, todas as raparigas ( ou serei só eu??? É que se assim for a notícia ainda é mais chocante do que a inexistência do pai-natal!), num momento da sua vida ( especialmente quando somos ainda meninas) imaginamos como será o nosso casamento ( mais tarde é que nos consciencializamos que isso poderá não vir a acontecer =)).
Cheguei mesmo a desenhar, quando tinha 8 anos, o vestido que gostava de levar quando juntasse os trapinhos( ainda ponderei bastante em fornecer esta informação mas achei que mereciam saber dos meus dotes de estilista, porque na verdade é só esse o único factor relevante da frase!)
O que é certo é que a par de tudo isto é importante idealizarmos o pedido de casamento...
Aquele pedido perfeito que acaba connosco de coração apertadinho e, se eu fosse dessas ( mas não sou!) de lágrima ao canto do olho, a implorar para não nos fazerem sentir assim tão especiais quando na realidade até não somos ( e aqui tens uma oportunidade única para colocares nos comentários: És especial sim! E me pores a chorar (quer dizer, se eu fosse dessas, mas como não sou...).
Hoje em dia, posso até ter perdido a esperança no casamento, mas ninguém me tira a lembrança do meu primeiro pedido de casamento ( para os mais distraídos devo relembrar que ainda não foi o pedido perfeito( ainda estás a tempo de o reformular!) mas ainda assim foi um pedido e isso já vale por si ( talvez por isso ainda hoje falemos dele. Ou é porque tenho medo de não receber outro? agora baralhei-me. E já agora, apesar de ainda hoje falarmos do “nosso” casamento, não me lembro exactamente das circunstâncias ou de onde foi feito. Por falar nisso lembras-te?).
Eu sei que ligar a esses pormenores é coisa de mulheres mas... ( no ínicio alertei logo para o facto de não gostar de clichés...)
O que é giro é que ao contrário do que o cliché também diz não estou nervosa nem com medo, como é típico das noivas...
Podia dizer que é porque me vou casar contigo ( porque de vez em vez também gosto de te relembrar porque me chamas fofinha ( não podia haver nome mais piroso para escolher( ao ínico também disse que não era muito dada a lamechices) mas vá-se lá saber são essas as coisas típicas dos amantes, se é para fazer a gente faz olha...)
Mas é mesmo porque o casamento não é real =) ( ás vezes também sabe bem rebelar-me (podem interpretar esta palavra como vinda de rebelde ou de revelação, é à escolha) e ser Rebecca =))
Já não sei onde o ouvi mas o que é certo é que ouvi dizer que é aborrecido aquele começo típico das relações em que se obriga a contar os currículos afectivos. Mas em matéria de passados é bem melhor o outro levar-nos a passear onde brincava em pequeno É apenas uma questão de escolher ser um inspector da PJ ou um cúmplice no crime.
Para mim qualquer tipo de relação só ganha quando os intervenientes são cumplices do crime.
Quero apenas agradecer teres-me escolhido para ser cumplice deste crime ( vá-se lá saber as outras todas a quem também já pediste em casamento mas por ora vamo-nos esquecer disso ok?). É que na brincadeira já temos uma boa maquia de convidados para a boda (o que vale é que não especificamos local e, eu teimo em nunca me lembrar da data apesar de ter o mês ciente!
Em matéria de casamento posso já não idealizar muito mas é mesmo bom sentir aquele conforto de cumplicidades que não fluiram naturalmente mas que foram escolhidas, escolhidas com quem se quis tê-las e mais importante que tudo, foram escolhidas serem mantidas...
E brincando brincando no próximo mês, já não te escapas, vais deixar de ser meu noivo para passar a ser o meu “eterno marido” ou melhor ainda (o meu primeiro marido).Assim é melhor!
È que disso já não te divorcias =)
E isto é mesmo caso para dizer a letras gordas: Ui medo!!!!