domingo, novembro 15, 2009

Os exclusivos das estórias demoram-se sempre pelo caminho…

Reconheci-te o remorso. A tentativa sôfrega para abrandar a culpa. Na verdade, é isto mesmo que nos move, a culpa e o medo…
Apetecia-me afagar esse teu ar fatalista com abjurações falaciosas…Cobrir o teu medo de suavidade, à semelhança do que faz o som de música caseira às preocupações laborais…


És meu convidado neste despertar, onde a espera é censurada… Sustemos a respiração para não fazer muito barulho porque sabemos que o silêncio enternece… Um silêncio que se esfrega contra todos os poros da pele…

Proferes, cuidadosamente, as palavras da trama que escondes (convencendo-te de que quanto mais verdadeiro, mais poético) e ludibrias-me com a tua sagacidade… mas bem sabes que sempre gostei de versões diferentes…


(Cover de Pixies)