Quero ser como a Naomi Watts!
Não! Sempre achei estúpido querermos ser como alguém que nem sequer conhecemos ou que conhecemos muito pouco. Ou pior, que inventamos segundo os preceitos da sociedade pelo papel, a beleza e estatuto que representam!
Reformulando:
Quando for grande quero que escrevam sobre mim, com a mesma intensidade, descrevendo de uma forma tão palpável que quase se vê a autenticidade de uma forma de vida!
“Naomi Watts não tem felizmente nada a ver com a mulher concreta ou inventada dos tempos moderníssimos, como a «feminista capitalista» das séries televisivas ou a inocente vestida à puta dos videoclips. Naomi sofre e sente, como toda a gente, mas não tem medo de sentir e sofrer à frente dos outros. Essa coragem é que nos comove, porque a vemos tão pouco. E poucas vezes treme assim nuns olhos tão azuis e tão líquidos.
Como todas as pessoas um bocadinho tristes e um bocadinho desesperadas, ela tem uma espécie de combustível que assegura a sua sobrevivência, que neste caso é a ternura. Todo o seu sofrimento moral passa nalgum momento por gestos ou pensamentos ternos, que aliás nem sempre se distinguem do próprio sofrimento.”
Pedro Mexia
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