terça-feira, março 18, 2008

Conversas intemporais

Há conversas que temos que nos surpreendem como nossas…
È bom encontrar quem nos ouça e nos ajude a pensar (ou filosofar) no cantinho dos nossos conflitos interiores…




Ela:_ Não consigo conversar com ele...tipo nenhuma conversa…falhas na comunicação… tou mt agarrada às conversas k tenho com X e constatar k não tenho conversas tão agradáveis com mais ninguém faz virar as minha atenções para X outra vez...
...já não me lembro do contexto mas a certa altura perguntou-me se havia a possibilidade de as pessoas fazerem batota nas relações. Respondi dizendo k a única batota k podiam fazer era fingirem-se de mortas (no sentido de não serem verdadeiras nos sentimentos, permanecerem na apatia), o ideal seria ter acrescentado que na realidade o problema reside quando somos empurrados para o esquecimento.

Eu_num momento ou noutro tu acabas por esquecer partes de ti e partes dos outros...
Assim essas partes acabam por morrer mas isso não quer dizer que 1 dia não possam ser desenterradas!

_sim…mas acabam por morrer devido ao esquecimento dos outros.

_mas ás vezes nós próprios queremos que os outros esqueçam...
o problema está em QUEM esquece e O que esquece!

_ora aí está. Em cheio!
E o problema subsiste qd queremos tb esquecer mas não conseguimos.

_mas será que chegamos a esquecer totalmente???

_não...fará sempre parte da memória, contudo o modo como o recordamos é diferente, ou não…podemos recordar coisas do passado com nostalgia e felicidade.
o problema é qd vivemos o passado no presente
e queremos k se repita e não morra.

_eu diria que o problema então é querermos recordar e não conseguimos

_não..o problema é recordarmo-nos

_Estamos as duas a falar no pc. a usar o tempo como subterfúgio para desculpar as circunstâncias da vida. Porquê?

_não tenho resposta...

_é aí que eu quero chegar. A resposta para a vida de cada 1 está nas circunstâncias,
somos nós que construímos as nossas respostas, á medida que conhecemos,
pois todo o conhecimento acaba por ser auto-conhecimento.

_ admitir o k se conhece é que por vezes é complicado..

_ou admitir o que não se conhece…

_tb


Há conversas que nos surpreendem como nossas…

4 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
mp c disse...

..."o problema é quando vivemos o passado no presente
e queremos (ou não), que se repita e não morra..(ou não se repita e morra)..depende sempre da circunstância actual...o problema de alcançar uma resposta depende constantemente da circunstância em que vemos a pergunta..e nunca da pergunta!...
ex:
P: "sentes-te sozinho?"..
R: "Sim/Não"
..............................

Maria disse...

:)
Claramente!
è mesmo isso...
tudo depende da circunstância em que entendemos a pergunta... e das circunstâncias que vivemos no momento em que recebemos a pergunta

An@ disse...

estar contextualizado faz toda a diferença...principalmente quando a clareza é tanta ou tão pouca que nos escapa por entre os olhares; quando as palavras se perdem pela prevalencia de gestos que parecem mais sinceros, claros e seguros para serem "acreditados"...

nm sempre a resposta a uma pergunta é sincera... por vezes, há quem se mate por momentos (sentimentos "esquecidos") para conseguir dizer o que gostava que fosse mas, na realidade, ... não o é!!!

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