Nas brincadeiras de crianças, nas simulações de mundos de crescidos não pode faltar a cena do famoso “ e depois?” ao qual os intervenientes do jogo pensam apressadamente numa estratégia, colocam-na aos seus pares e consoante isso desenrolam a acção…
E depois? Perguntam….
Depois ele sai de casa e vai à rua comprar o que é preciso e encontra o amigo….
Há momentos em que apetece mesmo perguntar…
E depois?
E era agora que eu entrava imponente e ninguém descobria a minha forma doce…. Mostrava-te um olhar seguro e não confundia autoridade com autoritarismo…
Reconheciam-me a lucidez de perceber-te, de perceber-me, de percebermo-nos, tentando encontrar explicitamente uma deixa perfeita para não ser eu a decidir o que não queria mas para o fazer nas escolhas que orientava.
Fazia isso numa troca de humor irónico, inerente ao “salve-se quem puder”e assim agarrava desesperadamente a última palavra a dizer, em todas as escapatórias possíveis…
Admiravas os meus argumentos mas nunca te deixavas vencer por eles…
E só depois… é que me percebias a doçura….
Não gosto muito de “faz de contas”….
Nunca soube jogá-los….
E depois? Perguntam….
Depois ele sai de casa e vai à rua comprar o que é preciso e encontra o amigo….
Há momentos em que apetece mesmo perguntar…
E depois?
E era agora que eu entrava imponente e ninguém descobria a minha forma doce…. Mostrava-te um olhar seguro e não confundia autoridade com autoritarismo…
Reconheciam-me a lucidez de perceber-te, de perceber-me, de percebermo-nos, tentando encontrar explicitamente uma deixa perfeita para não ser eu a decidir o que não queria mas para o fazer nas escolhas que orientava.
Fazia isso numa troca de humor irónico, inerente ao “salve-se quem puder”e assim agarrava desesperadamente a última palavra a dizer, em todas as escapatórias possíveis…
Admiravas os meus argumentos mas nunca te deixavas vencer por eles…
E só depois… é que me percebias a doçura….
Não gosto muito de “faz de contas”….
Nunca soube jogá-los….
Sem faz de contas….
Livre de estratégias demasiado pensadas…
Apenas ao sabor da realidade…
E depois?
Depois?
E agora eu aparecia assim….Eu era assim!
E a vida voltava a ser minha!
1 comentário:
isto faz lembrar-me uma música q dizia "vem fazer de conta, eu acredito em ti"
Faz-me lembrar os meu pequenotes em brincadeiras e "faz de conta" e como isso os ajuda a crescer e desenvolver mil coisas para o futuro deles, agora... para nós, mais crescidos, o "faz de conta" é visto como uma perda de tempo, uma coisa desnecessária e completamente infantil...
A vida tem o seu tempo para fazer-se de conta... há quem faça de conta muitas coisas e viva nelas ou faça com quem alguém viva num faz de conta enquanto espera o que realmente quer...
Não sei... demasiado "confusa"??? desculpa mas... é assim mesmo q estou!! Confusa no "faz de conta" que a vida nos mete a "jogar" muitas vezes!
*és doce, mesmo!!*
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