Entrei nesta sala e sentei-me nesta mesa depois do meu dever de hoje, como educadora, acabar após sair da sala, levando 2 crianças pela mão para as entregar aos pais. É o ritual que traça o limite entre a minha vida "sozinha" e a minha vida de serviço e entrega naquilo em que me quis tornar como profissional.
Esta sala estava já meio desarrumada ao chegar... somos duas e há sempre a que tem tendência a arrumar (eu) e a menos preocupada (ela). Conversámos como de costume sobre as coisas do dia, tivemos o momentos dos comes e o momento em que nos ajudamos, partilhas do dia a dia e a parte óptima de morar com alguém parecido connosco, com coisas comuns e, com quem podemos sempre contar... basicamente, a amiga com quem estamos mesmo bem! Engraçado quando dei comigo a pensar que a vida tem com cada surpresa que, só um tempo depois, sentimos o real valor.
Pensei ficar acompanhada até terminar os planos de hoje mas, o sono derrotou o a companhia com muita pressa... deparei-me sozinha, com a televisão ligada (coisa rara nesta casa) e o computador a iluminar. Fiz, andei, circulei e aterrei novamente nesta cadeira. Ia deitar-me quando me assaltou a vontade de escrever qualquer coisa no meio de toda a confusão que me apetece arrumar mas, a preguiça hoje pode sair vencedora pelo cansaço acumulado e pelo avançado da hora que amanhã me vai pesar na caminhada matinal que recomeçarei...
Estreia esta de hoje a de estar na nova cidade a escrever no nosso espaço... normalmente Coimbra era o espaço em que havia 5minutos de fugida para meias palavras apressadas...
Hoje fui surpreendida por mais um balançar de propostas de regresso às raízes que ficaram adiadas ou, provavelmente, fora de questão.
Senti que estou porque tenho que estar e que não teve mal não regressar (já)!
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