domingo, dezembro 30, 2007
Esperar
Ser paciente!
Saber esperar!
...
Coisas que tenho ouvido vezes sem conta!
Agora... fico quieta... à espera... como tem sido sempre!
Fico à espera pela onda certa que me pode levar a conseguir segurar-me na prancha ou aquela que me desequilibra e me pode fazer desistir de tentar "hoje", desisto, pego nas tralhas e vou embora...amanhã é outro dia, outra tentativa!
As ondas são sempre diferentes!
Quem sabe um dia o melhor... é mudar de praia ou de prancha!
Até lá... fico na areia... a olhar e ... a esperar!
Pesca
Bandas Sonoras - músicas
Todos os filmes têm a sua!
Eu quando olho para a vida posso vê-la igualmente como um filme! Não o dividiria com coisas como " A viagem - parte II " nada disso! Isso parece que não saímos da cepa torta e lá andamos na mesma, apenas a mudar de poiso e sem grandes mudanças em todo o resto. Dividiria o filme por capítulos, como em livros. Em que os capítulos podem ser mais longos e com grandes reviravoltas ou ser curtos e com pequenas notas. Apenas capítulos, que dividem as coisas em momentos "exactos" e separam bem as águas. Cada capítulo com um título que pode levar, de imediato, ao que irá acontecer ou, simplesmente, parecem sem qualquer sentido enquanto não chegamos ao final!
Bom, os livros não têm bandas sonoras (quem sabe uma boa aposta para pensar,lol) mas eu falava da vida! Acho que a vida é cheia de música! Temos músicas que marcam momentos de grandes tristezas, de problemas em casa, de amores perdidos ou falhados, momentos em que alguém nos fez alguma coisa especial, momento em que a barriga ficou com borboletinhas a voar atarantadas e não sabiamos bem o que fazer... imensos momentos que despertaram diferentes sentimentos e que, naquele momento específico, ouvimos aquela música, a cantarolámos ou, simplesmente, ao ouvi-la nos transporta até ali, com aquelas sensações!
Todos nós temos uma banda sonora, e não me digam que não! Até temos músicas que nos lembram pessoas pela letra, por viagens loucas por outras cidades [recordo-me da última viagem a Lisboa com uma grande amiga e que marcamos com uma banda sonora animada e, já programámos outra música para uma próxima... é bom poder recordar pessoas por músicas também].
Tudo porque a música faz parte da vida, do estado de espírito de hoje, de amanhã... e ninguém em venha dizer que não ouve música lamechas de vez em quando, eu não vou mesmo acreditar! Em algum momento na vida, sim, ela está lá... ;)
A minha banda sonora anda bastante calma! Recordo muitas músicas de outros capítulos e ainda não sei bem qual vai ser a do próximo mas... ela chegará :)
Até lá... a vida vai continuar a ser vivida ao som da música da vida... e dos sentimentos!
sábado, dezembro 29, 2007
"Princesa"
Uma princesa é bonita, veste-se bem, cuida da aparência, mora num castelo, usa uma pequena coroa, tem que ter determinadas atitudes perante pessoas conhecidas do reino, tem que ser o que talvez não seja realmente, as aparências de que se é muito "princesa" na forma de ser! No fundo, em nada parecida comigo!
Eu sou outro tipo de princesa, talvez!
Aquela que se veste sem grandes preocupações (o que não quer dizer que seja mal, ao meu estilo), apenas como gosto de andar, não moro num castelo, não uso coroa (uso cap ou boné, como desejarem chamar, gorros, fitas elásticas,...o normal), tento ser eu quando estou com as pessoas que conheço, não aparento nada "princezisse" (ou como se poderia escrever)! No fundo, não sou a princesa comum de contos de fadas!
A vida não é nem passa perto de um conto de fadas! Sempre julguei que as princesas só existem aí mesmo! Lindas, com histórias mágicas, príncipes encantados e finais felizes para sempre (se bem que me intriga porque nunca sabemos o que realmente acontece depois do momento em que ficam juntos, apenas dizem "e viveram felizes para sempre"... mas como é isso? O que implica? ... confuso, não?)
Mas pronto, no fundo acho que posso ter um princezinha dentro de mim! Se olhar as princesas pelo sorrir simples, o olhar ternurento, o cuidado com outros... aí sim, talvez haja uma pequena princesa em mim...
Posso não ser princesa de mim mesma (sou meio despistada, confusa, ... sei lá... até acho piada a muitas coisas minhas... trapalhona!)
mas sou feliz já sou por ser a princesa de algumas pessoas da minha vida:) os amigos :)
Beijinhos da princesa ;)
quarta-feira, dezembro 26, 2007
E depois do maior título que alguma vez escreverei na minha vida (bem, há que admitir que não obedece criteriosamente aos requisitos de um título mas não há nenhum professor de português que me leia por isso… Cecília tu não contas e tapas os olhos ok?)
Sublinho a pequena advertência: ler e ouvir até ao fim!
Sou daquelas ínfimas pessoas que namora a ideia peregrina de que o amor é um construto completamente utópico… pouco puro…
Não digo que não se possa gostar muito de alguém… Mesmo muito…
Mas não acho bom idealizar demasiado sobre isso (no entanto e apesar da indicação fazêmo-lo na mesma)!
Podem-me chamar descrente mas não desespero com isso…
Sequência de uma história feliz (para ver e ouvir):
http://www.youtube.com/watch?v=hAeiVae73GI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=gMg8PY7LtFw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=0brQ_Ixhotc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=pn-4sHD5ZtY&feature=related
Conclusão: O amor não existe !!!
“Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açúcares.
Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante.
E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu.
Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.
Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente.
Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.”
Fernando Alvim
Mas ainda assim:
Everbody fallen in love (só para ouvir):
http://www.youtube.com/watch?v=R-uKC8V0TwU&feature=related
Espero ter-vos aliciado ao visionamento de uma comédia romântica daquelas nhé, a alugar no vídeo clube mais perto de si…
Ah e já que chegou aqui obrigada por ter respeitado a advertência inicial!
Teria muitas mais coisas a acrescentar à minha tese intitulada: “o amor não existe” mas não me prolongo como prémio de mérito aos que leram o post até ao fim (não vos quero maçar mais, coitados!)!
Obrigado!
Só acrescentar que no fundo o que exijo do meu amor (e não pensem com isto que estou a ser incongruente, sei que disse que o amor não existe) é que seja um bom conversador porque é isso que faremos para o resto da vida…
O resto é conversa…
E para os mais curiosos, não, não estou apaixonada… só me deu para isto… =)
Maluqueiras…
domingo, dezembro 23, 2007
Estou...
Alguém falava em parar, pensar, mimar... coisas difícieis estas quando o alvo somos nós mesmos! Fácil é chegar a outro e dar um abraço, difícil é chegar a outro e pedi-lo...mesmo que gratuito e com 100% de certezas que será aceite e sabe TÃO bem!
Há alturas em que o rodopio da vida atropela o que de pequeno mas imprescindivel ela tem... nós mesmos! Deixa-nos perdidos no meio de dias, de horas, de papeis, de preocupações, de mensagens e um relógio que corre sem dó nem piedade e... sem nunca esperar por nada nem ninguém!
Questinam quando parar! Eu questiono se parar será, para já o acto indicado! Nem sempre parar e pensar é o acto correcto, nem sempre ajuda ou faz bem... parar pode prender e ficar preso não ajuda! Há momentos em que o melhor mesmo é deixar que a corrente vá correndo, indo subtilmente chamando com um olhar um abraço, deliciando a vida com um sabor mais doce, conversando, correndo contra o tempo por coisas importantes, por pessoas e momentos únicos.
Descobri que nem sempre o parar é bom! Há que saber quando é que isso faz sentido! Quando é que faz bem! E ... preciso reaprender a dar-se tempo a si mesmo ... redescobrirmo-nos em nós mesmos... xiça, é difícil!
Seguir e deixar ver no que dá, quando sentir necessidade deparar... deixar tudo de lado e dar tempo para ouvir e seguir por onde me leva a alma, a razão, o coração... Deus!
Agora deixar que o Natal/"Aquela voz" venha na ponta dos pés segredar-me ao coração "É Natal em ti!"
Olh'O(s)
Chamam-lhes o espelho da alma...
certamente que o podem ser,
certamente que falam muito mais no silêncio,
brilham quando choram, quando riem, quando se sente a saudade...
BRILHAM quando o sentimento lá dentro mexe e faz o coração acelerar!
Gosto de olhos! Gosto de olhar!
Prefiro ficar silenciosa e olhar à volta o que vai acontecendo, sem ser capaz de olhar bem cá por dentro!
Diria que não há muita novidade mas chego à conclusão que não é o momento de me olhar! Temos que saber qual o melhor momento!
Gosto de olhos! Gosto de olhar!
Com um olhar terno, com um olhar que abraça e acaricia ou, simplesmente, com o olhar maroto de criança pronta a fazer a primeira traquinice quando ninguém está a ver!
Acho piada quando dizem que o olhar também mata! Talvez concorde! Acho que sim! Já vi um poucos com "ar" de arco e flecha certeirinhos!
Detesto sentir-me observada! Inquieta-me e deixa-me embaraçada! Seja por quem for! Uma simples gata olhar-me baralha-me mesmo, e não é nada mais que um animalzinho (vá, também não gosto muito de gatos). Por vezes, perco-me a olhar para outras coisas enquanto falo pois as palavras certas saem quando fixam tudo menos o que tem que ser "enfrentado" ou o olhar atento de quem nos ouve e observa... é estranho... embaraçoso... fico com um ar envergonhado e com as bochechas coradas... terrível!
Mas gosto de ficar deitada em cima dos meus braços, como se fosse adormecer, e olhar as pessoas, vê-las adormecer, dormir, vê-las comer ou, simplesmente, falar! Muitas vezes, gosto mesmo de olhar nos olhos de quem fala... pelo simples fixar de espelho, de uma parte de nós que tanto me encanta! Pelas cores, pela expressividade que dá a uma cara...
Os olhos são pequenos diamantes que podem dizer tanto e, poucas vezes, esconder!
Podem ser os mais frios e grandes escudos ou podem ser o pequeno guerreiro que entrega a armadura por soltar as lágrimas de rendido!
Lágrimas que caem pela alegria ou que, simplesmente, despejam a tristeza de dentro em estado líquido...
Tanto que os olhos podem ser, dizer, fazer, ...
Gosto de Olhar!
Gosto DO olhar!
Gosto!
Isso
sábado, dezembro 22, 2007
É Natal! (dizem)
Pois, mesmo no meio de tudo isto... não encontro o espírito que o Natal tinha à uns tempos! O ano passado chegou tarde e fraquinho mas este ano... não chega! Sinto-me absurda quando penso que as músicas estão fora e época...
Enfim... esperar que a vida me traga um Natal tardio... Esperar que o presente de Natal chegue mas tarde! Não quero prendas que sejam caras, não quero mil coisinhas... queria apenas aquilo que o dinheiro não compra, que a vida não faz todos os dias nem em toda a gente... queria "isso" e "aquilo"!
Queria... desejo... espero...? talvez!
ainda assim:
Bom Natal e Bom Ano Novo, minha gente!*
O meu regresso ;)
"Realize"
Take time to realize,
That your warmth is. Crashing down on in.
Take time to realize,That I am on your side
Didn't I, Didn't I tell you.
But I can't spell it out for you,
No it's never gonna be that simple
No I cant spell it out for you
If you just realize what I just realized,
Then we'd be perfect for each other
And will never find another
Just realized what I just realized
We'd never have to wonder if
We missed out on each other now.
Take time to realize
Oh-oh I'm on your side
Didn't I, didn't I tell you.
Take time to realize
This all can pass you by..
Didn't I tell you
But I can't spell it out for you,
No its never gonna be that simple
No I can't spell it out for you.
If you just realized what I just realized
Then we'd be perfect for each other
Then we'd never find another
Just realized what I just realized
We'd never have to wonder if
We missed out on each other now.
It's not always the same
No it's never the same
If you don't feel it to.
If you meet me half way
If you would meet me half way.
It could be the same for you.
If you just realized what I just realized
Then we'd be perfect for each other
Then we'd never find another
Just realized what I just realized
We'd never have to wonder
Just realized what I just realized
We missed out on each other now.
OoOoOOo
Missed out on each other now
Missed out on each other now
Nada como regressar com aquela música que me tranquiliza e me deixa um sorriso leve e me faz cantarolar com a voz vinda bem de dentro e bem leve, calma e quente!
Há sempre tanto por dizer mas... este silêncio daqui, por não ter net, fez sentido por isso mesmo e porque... o que tinha a dizer ficava no silêncio das palavras que o coração fechava ou simplesmente não queria dizer!
Capítulo novo? Para já, não! Saber esperar custa, saber se vale a pena esperar também... mas há tanta coisa difícil mas que pode valer a pena, tanta coisa que fica e dificilmente se apaga porque tudo diz que não faz sentido apagar....
Deixar o coração falar... deixar a razão chegar...
Deixar que Deus me pegue no colo e me abrace bem forte para quando me colocar no chão eu possa aprender a andar!
Só queria poder ser!
terça-feira, dezembro 18, 2007
Desejos...
Às vezes irrito-me mesmo quando ouço as pessoas desejarem a paz no mundo ou o término da guerra e da fome (ou andam a ver muitos concursos de misses ou então não sei).
Não queremos todos isso?
E que mal tem em desejarmos coisas pessoais ( que temos tanta vergonha em confidenciar como se isso não fosse politicamente correcto….)
Sempre a desajabilidade social…
Irrita-me!
Mas dei comigo a pensar em desejos concretos em forma material e outros mais estúpidos em forma de…. bem, de sei lá de quê! Passo a expo-los:
_Tirando o facto de desconfiar que sofro de amaxofobia DESEJAVA mesmo conduzir velozmente um descapotável e ficar com os cabelos ao vento (tipo nos filmes, tão as ver!) (Vou fingir que me esqueço do pormenor de que o meu cabelo é tipo daqueles capacetes que se colam à cabeça e não mexe, quando se mexe é mesmo para se pôr em frente da vista, o que não é muito agradável para o meu ângulo de visão e neste caso para um acidente. Ahah, talvez tenha apanhado aqui a razão da amaxofobia!)
Ah, e importantíssimo: levar uns óculos de sol (é que teimo em não usar esse acessório devido à minha estúpida mania de me sentir desconfortável!) capazes de dar um certo charme a todo este cenário para esconder os olhos semi-fechados que fazem face ao lusco fusco do sol (e que se fazem sempre combinar por um nariz franzido e uma testa arreganhada que me dão todo um ar sexy típico de uma sénior).
Quer dizer os olhos semi-cerrados também dão uma certa ajuda ao acidente!
_Sou uma pessoa que cai com facilidade. Tal como parto coisas, bato com a cabeça, fico com os bolsos das calças presos nas maçanetas das portas ou me desoriento facilmente…. Enfim distracções!
DESEJAVA cair menos (é que lembro-me do tempo em que não passava um único dia sem cair…)
Quero acreditar que este desejo é muito menos ambicioso na sua concretização tendo em conta que nos últimos tempos tenho notado uma certa melhoria (sendo que doravante já posso ter mais confiança na aquisição de calçado com mais do que 1 cm de salto).
P.S. Superficialidades à parte…. O que eu DESEJAVA mesmo era ser uma gaja com piada (também no sentido literal) =)
sexta-feira, dezembro 14, 2007
O que queres ser quando fores grande?
Não! Sempre achei estúpido querermos ser como alguém que nem sequer conhecemos ou que conhecemos muito pouco. Ou pior, que inventamos segundo os preceitos da sociedade pelo papel, a beleza e estatuto que representam!
Reformulando:
Quando for grande quero que escrevam sobre mim, com a mesma intensidade, descrevendo de uma forma tão palpável que quase se vê a autenticidade de uma forma de vida!
“Naomi Watts não tem felizmente nada a ver com a mulher concreta ou inventada dos tempos moderníssimos, como a «feminista capitalista» das séries televisivas ou a inocente vestida à puta dos videoclips. Naomi sofre e sente, como toda a gente, mas não tem medo de sentir e sofrer à frente dos outros. Essa coragem é que nos comove, porque a vemos tão pouco. E poucas vezes treme assim nuns olhos tão azuis e tão líquidos.
Como todas as pessoas um bocadinho tristes e um bocadinho desesperadas, ela tem uma espécie de combustível que assegura a sua sobrevivência, que neste caso é a ternura. Todo o seu sofrimento moral passa nalgum momento por gestos ou pensamentos ternos, que aliás nem sempre se distinguem do próprio sofrimento.”
Pedro Mexia
sábado, dezembro 08, 2007
Algumas coisas que valem a pena...
-Fingir que se está a dormir para permanecer mais algum tempo encostada “ àquele ombro”.
-Estar a olhar para a chuva, sentada no parapeito da janela, e sentir o cheiro a terra molhada enquanto se come um gelado;
-Receber mails personalizados, só para nós, a falar para nós e por vezes a falar de nós…
-Trocar uma série de sms como que de uma sequência pseudo-intelectual de “picanços” se tratasse;
-Dizerem-nos que estamos a ficar ou somos parecidos com alguém por quem nutrimos uma admiração e orgulho desgraçado;
-Receber um segredo duma criança;
-Telefonar a um grande amigo como sendo uma senhora a responder aos anúncios: “Homem atraente procura companheira!”. E ele cair na conversa!
-Amplitudes térmicas…
-Receber um convite para jantar, daqueles que trazem atrelado o pacote de conversas intermináveis sobre a vida;
-Ouvir alguém dizer: “è mesmo o teu género!” (quando não sabíamos que tínhamos um “género” que nos assentasse que nem luva e que há alguém que já nos vai conhecendo);
-Rirem-se das nossas piadas;
-Chegar a casa e ter a certeza da sensação de conforto, de que se voltou aonde se pertence.
-Ouvir falar um velho e perceber que não sabemos nada da vida.
-Desfolhar uma flor e sair-nos o "bem me quer";
-Passar uma tarde inteira a ver filmes, apenas com intervalos para ir à casa de banho.
-Darem-nos a mão com força quando se apercebem que estamos com medo, mesmo sem o dizermos;
-Deixarmo-nos apoderar por um entusiasmo empolgante. E partilhar esse entusiasmo com um alguém!
-Continuar a olhar apaixonadamente para o trabalho de alguém que tem a profissão que ambicionávamos em meninos.
-Darem-nos uma prenda sem nenhuma razão especial, não porque fazemos anos mas porque simplesmente se lembraram de nós.
-Levantarmo-nos bem cedinho para dar um passeio à beira mar, desfrutando a solidão e o cheiro fresco da manhã.
-Receber um comentário a um post que publicamos na blogosfera;
-Reencontrar alguém que não víamos à muito tempo e falar como se nos tivéssemos visto ontem.
-Conversar por horas com alguém que se acabou de conhecer;
-Conversar por horas com alguém que conhecemos desde sempre;
-Simplesmente conversar =)
Estou-me a esquecer de alguma?
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Porque sim!
Todos juntos!
Gosto quando estamos mais tempo para escolher o filme do que a duração completa da película, com a parte final da descrição dos autores e tudo!
Gosto quando todos dão a sua opinião, uns dizem que já viram, outros não, outros que querem ver, outros não, outros que preferem comédias, outros filmes de acção e outros que imploram por um drama daqueles fortes. Uns que dizem que “aquele” filme é que é mesmo bom e outros que argumentam não fazer o seu género…
Gosto quando chegamos a um consenso (se lhe podemos chamar isso, quando olhamos para a cara de contrariado de alguns!)
Gosto quando começamos a ver um filme e passados dez minutos somos obrigados a trocar de filme porque realmente a outra opção parece-nos melhor!
Gosto quando fazemos isso pela terceira vez consecutiva…
Gosto quando começa o som inicial e já estão prontas um conjunto
Gosto quando, de repente olhamos para o lado e o nosso companheiro já dorme um sono profundo e acorda espantado fazendo perguntas que distraem e fazem perder a paciência de alguns espectadores mais embrenhados…
Gosto de quem responde com calma explicando os pormenores tal como os entendeu..
Gosto quando uns fecham os olhos nas cenas mais impressionantes, outros arregalam o olhar em tom de admiração e outros fixam-se na cena como se se tivesse chegado ao clímax do filme…
Gosto de ver um filme, assim, em quatro horas…
Gosto quando o vemos todos juntos…
Sobretudo Gosto de trocar o silêncio de um cinema por momentos destes… Porque sim!
sábado, dezembro 01, 2007
Sucesso
Pensamos nós…
Pensamos nós que lidar com a frustração é uma carga de trabalhos. E que nunca estamos preparados…
Pensamos nós…
Mas pensamos que estamos aptos para lidar com o sucesso…
Pensamos nós que reagimos bem e sabemos conviver da melhor maneira possível com o sucesso…
Pensamos que é fácil…
Pensamos que estamos sempre prontos para isso…
Pensamos nós…