Woody Allen disse:
“A arte não imita a vida... imita a má televisão”
A propósito disso lembro que aquele schetch famoso do gato fedorento “eles falam, falam…” culmina com qualquer coisa do género:
“Há aí palhaços e não os vejo a fazer nada!”
Para os mais distraídos relembro que esta é uma frase “roubada” a Marcos, do primeiro Big Brother.
Lá está a arte a surgir da má televisão…
Talvez seja por isso, que na época de exames, tenha a mania de assistir convictamente à parte final do Você na TV, na TVI…
Talvez a esperança que daí surja qualquer coisa parecida à arte de compreender “desgraças” e com isso desenvolver empatia, construir teorias …Enfim...
Que isso me ajude a ser uma “artista” no exame!
Ou isso ou porque para não estudar… vale tudo!!!
Até vir escrever mais assiduamente no blog :)
terça-feira, janeiro 30, 2007
sábado, janeiro 27, 2007
Loucura
“ Loucura?! – Mas afinal o que vem a ser a loucura?...
Um enigma… Por isso mesmo é que às pessoas enigmáticas, incompreensíveis, se dá o nome de loucos…
Que, a loucura, no fundo, é como tantas outras, uma questão de maioria. A vida é uma convenção: isto é vermelho, aquilo é branco, unicamente porque se determina chamar à cor disto vermelho e à cor daquilo branco. A maior parte dos homens adoptou um sistema determinado de convenções: é a gente de juízo…
Pelo contrário, um número reduzido de indivíduos vê os objectos com outros olhos, chama-lhes outros nomes, pensa de maneira diferente, encara a vida de modo diverso. Como estão em minoria… são doidos…
Se um dia porém a sorte favorecesse os loucos, se o seu número fosse o superior e o género da sua loucura idêntico, eles é que passariam a ser ajuizados: Na terra dos cegos, quem tem olho é rei, diz o adágio: na terra dos doidos, quem tem juízo, é doido, concluo eu.
…”
Um enigma… Por isso mesmo é que às pessoas enigmáticas, incompreensíveis, se dá o nome de loucos…
Que, a loucura, no fundo, é como tantas outras, uma questão de maioria. A vida é uma convenção: isto é vermelho, aquilo é branco, unicamente porque se determina chamar à cor disto vermelho e à cor daquilo branco. A maior parte dos homens adoptou um sistema determinado de convenções: é a gente de juízo…
Pelo contrário, um número reduzido de indivíduos vê os objectos com outros olhos, chama-lhes outros nomes, pensa de maneira diferente, encara a vida de modo diverso. Como estão em minoria… são doidos…
Se um dia porém a sorte favorecesse os loucos, se o seu número fosse o superior e o género da sua loucura idêntico, eles é que passariam a ser ajuizados: Na terra dos cegos, quem tem olho é rei, diz o adágio: na terra dos doidos, quem tem juízo, é doido, concluo eu.
…”
In Loucura de Mário Sá Carneiro
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Perguntam, logo...existo?
Ontem perguntaram-me:
· Quando sabes que sabes?
- logo a seguir tive exame!
· Achas que consegues mudar alguém?
- logo a seguir ouvi a música “Muda de vida”.
· Como é que o carro pega? (lol)
-logo a seguir, do carro ter parado.
Não tive respostas perfeitas!!!
È que logo a seguir sabia que a resposta era susceptível de mudar para ver se pegava…
...consoante as circunstâncias de vida!
P.S: Atenção! Isto é uma história verídica!
Ah! E o carro pegou :)
· Quando sabes que sabes?
- logo a seguir tive exame!
· Achas que consegues mudar alguém?
- logo a seguir ouvi a música “Muda de vida”.
· Como é que o carro pega? (lol)
-logo a seguir, do carro ter parado.
Não tive respostas perfeitas!!!
È que logo a seguir sabia que a resposta era susceptível de mudar para ver se pegava…
...consoante as circunstâncias de vida!
P.S: Atenção! Isto é uma história verídica!
Ah! E o carro pegou :)
terça-feira, janeiro 23, 2007
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Abraços
Segundo estudos levados a cabo nos E.U.A. quando somos abraçados ficamos mais calmos. Esse contacto físico proporcionado pelo abraço diminui a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, baixa significativamente os níveis de stress e aumenta a produção das hormonas responsáveis pela sensação de felicidade.
Por isso, não é exagerado dizer que abraçar e ser abraçado contribui para o nosso bem-estar e faz de nós pessoas mais felizes.
Um outro estudo de um neurocientista da Universidade de Virgínia mostrou que mulheres casadas que estejam stressadas sentem um alívio imediato - comprovável em imagens do cérebro - ao segurar a mão do marido, desde que tenham um bom relacionamento com ele.
Preciso de um abraço… mesmo despido de tudo…
Ou disso, ou de um marido… J
Por isso, não é exagerado dizer que abraçar e ser abraçado contribui para o nosso bem-estar e faz de nós pessoas mais felizes.
Um outro estudo de um neurocientista da Universidade de Virgínia mostrou que mulheres casadas que estejam stressadas sentem um alívio imediato - comprovável em imagens do cérebro - ao segurar a mão do marido, desde que tenham um bom relacionamento com ele.
Preciso de um abraço… mesmo despido de tudo…
Ou disso, ou de um marido… J
Um pouco de tranquilidade
Desde há um tempo para cá fiquei viciada numa música que me mandaram. Criei uma pequena pasta com o nome da pessoa, simplesmente para poder escolher os momentos mais calmos através das músicas.
O meu grande vício chama-se "Colors", do sr Amos Lee. Simplesmente deliciosa!!
Hoje, que sinto que estou mais calma, não foi difícil escolher o que queria ouvir... =) acho que se tornou ritual diário!!
Para quem quiser:
Colors
Yesterday I got lost in the circus
Felling like such a mess
Now I’m down I’m just hanging on the corner
I can’t help but reminisce
When you’re gone all the colors fade
When you’re gone no New Year’s Day parade
You’re gone
Colors seem to fade
Your mama called she said that you’re down stairs crying
Feeling like such a mess
Yeah I hear you you’re in the background bawling
What happened to your sweet summertime dress
I know we all, we all got our faults
We get locked in our vaults and we stay
But when you’re gone all the colors fade
When you’re gone no New Year’s Day parade
You’re gone
Colors seem to fade
Colors seem to fade Yeah
Amos Lee
sábado, janeiro 20, 2007
Discernir... entre coisas boas
Primeiro pára, senta-te e pensa o que pretendes de bem.
Depois, pondera, não entre as hipóteses teóricas, mas as possibilidades reais. Então, entre as duas realidades, escolhe a melhor.
Discernir não é descobrir a única hipótese boa, é decidir, entre coisas boas, qual é a melhor, a mais construtiva para si e para os outros. Se é fácil ou díficil, isso não conta.
Vasco Pinto de Magalhães, sj
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Escolhas
Alguém escreveu numa folha números de um a seis. Virou-se e pediu à pessoa do lado para escolher três números.
Ela escolheu o 1, o 4 e o 6.
-Porque não escolheste um número de 0 a mil? Eu não estipulei nenhum limite!
A lembrar: Quando fizer uma escolha tenho sempre um leque muito vasto à minha
disposição. Tenho é que me dispor a encontrar todas as alternativas possíveis.
Não é fácil…
Mas também quem é que disse que era?
segunda-feira, janeiro 15, 2007
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos, alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas é delicioso que EU saiba que os adoro, embora não declare e não os procure sempre."
Vinicius de Morais
domingo, janeiro 14, 2007
"É como falar de hipopótamos"
Um dia sempre a correr, como não podia deixar de ser que terminou numa sala com o conforto de caras novas, entre elas amigos e outros a caminhar para tal, tendo como fundo um objectivo comum :)
Foram muitas coisas faladas mas o melhor fica sempre para o fim:
A menina de olhos cor de mar introduziu um tema... que me ficou a ecoar por alguns minutos até o "chefito" começar a falar. "Liberdade interior... sermos prisioneiros da vida... atribuir rótulos a nós e aos outros..." "é como falar de hipopótamos: todos sabemos o que são mas não sabemos explicar muito bem o que fazem..." fiquei a "mastigar" aquilo por mais alguns minutos com um sorriso continuado por dentro.
De repente, uma voz ainda mais familiar começa a falar do seu "eu" relativamente ao tema! Estive atenta até me rir à brava por uma música que levar a viajar até África, Ilha de S.Tomé, mais propriamente a casa onde estive quase 2 meses... a música fez-me ter flashes de vários momentos, pessoas... simplesmente me ia "apagando" para lá como quando a luz pisca sem parar.
Num tom simples e pessoal ouvi coisas que já há muito não parava para pensar:
- no dia-a-dia os ambientes podem condicionar atitudes;
- podemos mostrar apenas aquilo que queremos e o resto deixar por trás da máscara;
- só gostamos de nós quando os outros gostam;
- superar-nos: rir do ridículo que conseguimos ser/fazer;
- verdade exterior;
- porquê julgar os nossos erros (porque somos humanos também erramos) antes dos outros nos julgarem?;
- ...
Por momentos lembrei-me duma conversa em S.Tomé, na varanda da Nela com a mesma voz de fundo e senti-me mais calma... não sei porquê!
A noite acabou com um desafio: era altura de mudar de lugar, trocar uma peça de roupa "para a direita" e dizer algo que poderia custar dizer (por bom ou mau que fosse). Estive no "escuro" muito tempo, não sei bem o que comecei a pensar a determinada altura mas estive aquecida por um gorro e pensamentos... o resto eram arrepios e uns minutos de cafuné;)
Conduzi sozinha, de regresso a casa, a pensar em muito no desafio,no que ouvi ... gostei! Ainda penso nisso quando estou só comigo.
sábado, janeiro 13, 2007
A correr se vai ao longe...
Nos dias que correm a pressa tornou-se uma praga. Será que são os dias que correm ou somos nós?
Será que corremos numa tentativa superficial e ingénua de nos tornarmos vítimas de uma sociedade que se deixou apoderar pelo tempo?
Todos os contratempos do tempo são tempo perdido que acaba por ser ganho num tempo que não avança nem recua nem perdoa o instante.
Tempo que desliza sobre a nossa vida e que nem sempre é aproveitado da melhor maneira.
Desde já, sistematizou-se uma teoria do anti-herói tempo que nos diz que há tempo para tudo. Relativizar e culpabilizar a rotação do sol que torna dia em noite, descarta-nos responsabilidades e afasta as tomadas de decisões que se adivinhavam inoportunas para amanhã.
No fundo é o Homem que preenche o seu tempo, da maneira que melhor lhe convier, e no tempo de uma vida perde-se o tempo de estar sem tempo…
domingo, janeiro 07, 2007
Viagens interiores
Fugir…
O fugir tem dois sentidos, o fugir para a frente e o fugir para trás. Pode-se fugir para trás e meter-se em casa e não sair mais, e pode-se fugir para a frente e dar a volta ao mundo, viajar! Sair!
E o que é curioso é que em geral se chama cobarde ao tipo que foge para trás, e ao tipo que foge para a frente chama-se-lhe herói, não é?
sábado, janeiro 06, 2007
Sem outra saída...
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Uma noite com programa trocado ;)
Pois que o objectivo daquela noite era o de duas amigas irem ao teatro... uma mensagem a convidar, a busca pelos bilhetes esgotados e... a sugestão de algo diferente... um cinema!
O filme foi lançado ao ar "Babel". Foi uma questão de chegar, entre os pequenos desencontros, comprar o bilhete e, minutos depois entrar na sala!
Parecia que nos tinham reservado um canto só nosso... duas cadeiras sós, uma na companhia da outra, a fazer "a recepção" de quem entrava. De repente... no meio do escuro da sala sobressai uma rapariga que entra, lançada e com os seus caracóis a saltitar... uma menina que entrou na nossa viagem de verão, com quem partilhei uma cama durante quase 2 meses... começamos a chamá-la, não poderiamos ter um encontro menos esperado que aquele!
Dois dedos de conversa e preparamo-nos para o filme.
Fiquei aquelas 2h30 coladíssima e com as sensações e emoções à flor da pele... ADOREI o filme! A companhia foi a melhor, os lugares não eram maus, o filme com momentos tão distintos mas dignos de toda a atenção do meu olhar...
A melhor companhia aliada com a melhor escolha do filme e o melhor encontro!
Cheguei ao final do filme sem ter noção do tempo que passou e sem saber bem o que dizer do filme...
A caminho de casa dei por mim a recordar cenas do filme e toda a volta que dei até chegarmos aquele cinema... eu e ela(s)!
Nada melhor que uma noite assim, como já não tinha há muito tempo mesmo, para chegar aqui e deixar um "presente" de mesiversário deste nosso blog, gémea!
Obrigada pela companhia, noite e grande escolha deste filme!
* * *
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Um jantar a 6
2006 terminou! Confesso que apesar de toda a correria que foi até gostei da maneira como foi, gradualmente, chegando ao fim.
Numa noite, depois de me ver tão atarefada e cansadota ainda tive a lata de seguir para um jantar que não fazia a mínima ideia de quantas pessoas teria... 6! Fomos 6! Um frio que arrepiava até o próprio frio mas que o calor da conversa não deixou dominar por muito tempo!
Conversa para aqui, risos para ali, comida à boca nas pausas... e ali começou! Ao jantar animado e calmo seguiu-se um café! Ali sim, estavamos abrigados. Senti como se naquele espaço, onde havia mais gente, estavamos apenas nós 6 (sim, porque tu,menina, não deixaste de estar presente;) sabes como é), numa mesa, a conversar.
Surgiram temas que me deixaram surpresa com as opiniões que foram caindo na mesa, deu para surpreender e sentir que afinal, as opiniões não eram assim dispersas. Falou-se de coisas que me pareciam já importantes para quem acabava de ter o primeiro jantar com aquele grupo que já tinha passado um fim-de-semana em conjunto. Senti-me bem ali!
Relações, traição, aborto, ... junto com exemplos que já tinhamos acompanhado de perto ou imaginar apenas estarmos na situação.
As horas voaram sem que ninguém as tivesse visto passar ali ao lado.
Era quase meia noite quando atravessamos a rua e fomos matar a noite com um gelado (outros com uma hamburger, como se não tivesse comido,lolol) e a conversa continuou... ficariamos ali não sei mais quanto tempo, estava mesmo para durar.
Chegou o momento de regressar! Acabou-se a noite com a certeza de que uma próxima teria que existir, fosse apenas para estar ou para divertir...
Essa próxima está pa breve, acho que sim... :))
Obrigada, maltinha "nova"! *
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