“Um dedo tocou sobre os meus lábios
É uma manhã de saudade
(...)
O mundo acorda com pressa
E em breve será recompensado
Com esperanças de que melhores dias virão
é uma manhã de saudade
Um outro dia, uma outra oportunidade
Mas eu continuo aprendendo
(...)”
(...)”
Uma vez contaram-me de uma escultura cujo molde era o espaço mínimo, indivisível, existente entre duas mãos que se apertam.
Afinal há sempre intervalos por completar nos vínculos que pensamos querer cerrados…
A fusão deste “abraço” manual capaz de unir, de aproximar (ou até de colmatar a ilusão momentânea de ligações perfeitas) gera sempre interstícios quase invisíveis…
Nesta “obra de arte” preenchem-se as fendas com halos de matéria, contrariando a imutabilidade das circunstâncias, personificando a possibilidade de ajustes, de encaixes progressivos…
Hoje pode ser uma manhã de saudade…
De uma manhã onde as mãos reconheciam (lentamente) o início de um qualquer embutimento afectuoso…numa escultura de vida...
Esta é a minha manhã de saudade!
3 comentários:
saudade... A saudades
Do mesmo álbum:
"I'm a living sunset
Lightning in my bones
(...)
Fools will be fools
And wise will be wise
But i will look this world
Straight in the eyes
(...)
Take your face out of your hands
And clear your eyes
You have a right to your dreams
And don't be denied
I believe in a better way"
Boas aprendizagens. Boas manhãs:)
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