domingo, janeiro 11, 2009

" Terra dos sonhos"



“Um dedo tocou sobre os meus lábios
É uma manhã de saudade
(...)
O mundo acorda com pressa
E em breve será recompensado
Com esperanças de que melhores dias virão
é uma manhã de saudade
Um outro dia, uma outra oportunidade
Mas eu continuo aprendendo
(...)”

Uma vez contaram-me de uma escultura cujo molde era o espaço mínimo, indivisível, existente entre duas mãos que se apertam.

Afinal há sempre intervalos por completar nos vínculos que pensamos querer cerrados…

A fusão deste “abraço” manual capaz de unir, de aproximar (ou até de colmatar a ilusão momentânea de ligações perfeitas) gera sempre interstícios quase invisíveis…

Nesta “obra de arte” preenchem-se as fendas com halos de matéria, contrariando a imutabilidade das circunstâncias, personificando a possibilidade de ajustes, de encaixes progressivos…

Hoje pode ser uma manhã de saudade…

De uma manhã onde as mãos reconheciam (lentamente) o início de um qualquer embutimento afectuoso…numa escultura de vida...

Esta é a minha manhã de saudade!

3 comentários:

An@ disse...

saudade... A saudades

palmo_e_meio disse...

Do mesmo álbum:

"I'm a living sunset
Lightning in my bones
(...)
Fools will be fools
And wise will be wise
But i will look this world
Straight in the eyes
(...)
Take your face out of your hands
And clear your eyes
You have a right to your dreams
And don't be denied

I believe in a better way"

Boas aprendizagens. Boas manhãs:)

Anónimo disse...
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