quinta-feira, novembro 27, 2008

Um dos primeiros filmes da história do cinema foi “Chegada de um comboio à estação de Ciotat” em 1895 (dos irmãos Lumiére).
Mostrava apenas a chegada de um comboio à estação. Um filme de um minuto, sem narrativa e sem preocupações estéticas ou técnicas.

Actualmente, também se fazem filmes de um minuto (com uma história)….

http://www.theoneminutes.org/public/index.php?movie_id=20060679
que mostra o quotidiano…

http://www.theoneminutes.org/public/index.php?movie_id=20070743
que mostra segredos…

http://www.theoneminutes.org/public/index.php?movie_id=59
que mostra relações…

Hoje vi uma proposta giríssima de uma actividade que a editora do livro “O Mundo num segundo” fez às crianças na apresentação do seu livro:

“Pensem num segundo, um segundo maravilhoso e ofereçam-no a um colega”.

Estendo para minuto…
Gostaria de oferecer todos os minutos onde não existem preocupações narrativas, estéticas ou técnicas…
O minuto onde nos impelem a dizer que conseguimos algo, porque tentar não basta!

domingo, novembro 23, 2008

E ao anoitecer

“e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio e a difícil arte da melancolia”

Al Berto







E depois de saborear esse silêncio agridoce, enquanto me deixo consumir pela melancolia, enquanto respiro a tremura dos pensamentos…
Apareces e…
Inconsequentemente quebra-se a mudez… o toque dos teus sussurros incandescentes e escorregadios… Escorregadios de sentimentos certos, envolvidos na incerteza de mos contar… incandescentes, como se ardessem no teu interior, tornando-te no mais misterioso pecador…

E assim deslizo para o beijo (das palavras).. Aquele que confundes com sopro leve… aquele que deixa um rasto suave, desprendendo a ténue incerteza do toque...
Sempre com a certeza de aguçar ainda mais o desejo....

E apareces sempre ao anoitecer…
E ensinas a paciência, o amor e o abandono das palavras…
Neste silêncio surdo de melancolia…
Neste desejo tão longe de agarrar…

Porque afinal de contas é ao anoitecer que mais sonhamos…

sexta-feira, novembro 21, 2008

Programa não recomendado a adultos ( vulgo eu!)

2 gemêos de 4 anos.
1 Centro comercial.
1 vontade súbita de ir à casa de banho ( dos 2 em simultâneo - que desconfio ser uma táctica perfeita para não comerem até ao fim a deliciosa refeição do Pato Donald´s ( vulgo Mac Donald´s), que passaram o caminho inteiro a pedir fervorosamente e que, desconfio também, que a fome sentida seria não mais que um pretexto para ganhar uma das surpresas do Happy Meal.
(de facto, o "Happy" é um nome bem dado sim senhora, as maravilhas que as surpresas fazem nas crianças. Isto, se um dos gemeos não ganhar uma prenda diferente da do outro e ficar a fazer birra por querer a do irmão!. Deixem-me que vos diga que, para mim de "happy" não teve nada).
No caminho para a casa de banho: a existência de 1 casa de jogos (com carrinhos do noddy e essas coisas) e enfeites referentes à epoca natalicia (com árvores de natal e trenó do pai natal e essas coisas. Por essas coisas entendam-se coelhinhos :S ( sim é verdade, ao que parece os duendes foram mesmo substituídos por coelhinhos!).
E ao que parece também a vontade de ir à casa de banho tornou-se muito menos aflitiva quando nos deparamos com isto tudo no meio do caminho (já agora aproveito também para fazer aqui um apelo a todos os arquitectos de centro comercial que nos leiam: tenham mais atenção com os sítios de localização das casas de banho, façam sempre uma perto do Mac Donald´s)!
E, por fim, quando chegamos ao destino (não sem antes um ter caído, não sem antes me terem dito que já eram crescidos demais para me darem as mãos, não sem antes quererem despir os casacos) verifiquei, incrédula que, ao que parece, a vontade de ir à casa de banho estava lá... ou apareceu (depois de tanto tempo para chegar à casa de banho)!

sábado, novembro 15, 2008

E tudo isto aconteceu na minha rua...



Não sei porquê mas tenho um carinho especial por estas melodias…
Ou talvez saiba…
Acho que é por conhecer e gostar mesmo muito de quem fez nascer de dentro do anaquim a “inspiração”…Já foi há muito, muito tempo…Lembro-me de ele (num passado longínquo) se sentar na minha cama (que ficava ao lado da dela) enquanto dedilhava na viola; enquanto lhe oferecia sorrisos romanticamente arrebatados (e nós, as amigas, assistíamos enternecidas a todo o cenário, também um pouco sensibilizadas com o mau gosto que ele tinha para escolher prendas) … E de tão extasiado (que ficava junto dela) uma vez até ia escorregando (ou será rebolando? =) pelas escadas abaixo…
A eloquência do sentir!


Serei sempre a companhia dela enquanto me pedir para o ouvir, tocar-lhe com o olhar, vibrar com ele no estrelato a dedicar-lhe músicas numa subtileza arrojada…
É uma história intermitente (a deles) bem sei…
Uma passagem condenada a ficar…
...rasgada e atirada nos meandros das suas vidas…
Talvez um dia surja também a oportunidade de editar o livro (aquele onde eu apareço referenciada numa linha, como mera expectante enquanto se desenrola a arte como fruto das recordações veementes, do que resta e restará para sempre; da abissal lacuna entre o querer e o não querer alguém e do entorpecimento que é deixar-se envolver nessa ambivalência!).


E que orgulho tenho em ser confidente de quem sabe “inspirar” tão bem!
...nas ruas… andam espalhados pedaços de vidas… Restos de histórias para contar…Sempre!
E no entretanto surgem letras segredadas a cantar:


"O meu destino é simplesmente ler poemas, filmes de cinema com finais bem conhecidos, fazer ruídos para ouvidos incompreendidos, numa tentativa de atenção!"


"Não acredito na bela sem senão, vivo iludido com a própria ilusão e não me digam que ela não existe, o mundo ao fim ao cabo é de quem lhe resiste."


"Não queiras salvar alguém que nasce condenado, não queiras a calma de uma alma enforcada na negação de si"


"Mas bem lá no fundo sei que há mais no mundo, escapam os padrões ditos normais e banais...São postos de lado, marginalizados os monstros com pecados a menos ou com pecados a mais"


"Amanhã a fúria de um mundo imperfeito volta para se vingar em ti!"

quarta-feira, novembro 12, 2008

Nada é para sempre...


Uma vez disseram-me que dizer “Eu amo-te” (com aquele fulgor típico, que deixa escapar um entusiasmo natural) é totalmente diferente de dizer “Eu, (pausa) amo-te”… É que estas palavras devem levar um embalo próprio, uma força inexplicável que não nos permite parar… que nos faz mover mais depressa… aliás que nos move.. e nos (co)move..

P.S: Considerar os filmes portugueses como exemplo da expressão sonora “ Eu (pausa) amo-te” com a mais valia de ter aglomerada uma cara de enterro enquanto se proferem as tais palavras.
E fica aqui, assim, a minha lembrança aos quase 100 anos de Manoel de Oliveira! (feitos daqui a exactamente um mês).

terça-feira, novembro 11, 2008

"Não tens de olhar sem gosto nem de gostar sem ver"



"Assoam-se-me à alma, quem como eu traz desfraldado o coração sabe o que querem dizer estas palavras. A pele serve de céu ao coração."

Luís Miguel Nava in Poesia completa

domingo, novembro 02, 2008

Dear Anna - Jason Mraz

Após uma pausa entre umas linhas e outras encontrei quis continuar a conhecer mais do senhor que me deram a conhecer faz uns anitos e agora anda aí a conquistar a malta! Encontrei uma música que me captou a atenção (sabe-se lá porquê!)... deliciei-me!!






Did the roses never open,
Are you left to start again?
And not a single tear should fall into the water,
That you kept them in.

Dear Anna,
I am the only one,
Who will love you until the end,
Ayy Anna,
Open your heart again,
And warm me by the fire within.

How are you going to face the autumn,
With the pain you only friend?
Just remember that; Before you know the winter,
You'll know love again

Dear Anna,
I am the only one,
Who will love you until the end,
Ayy Anna,
Open your heart again,
And warm me by the fire within.

I stand forewarned,
Love will change,
Even the best of friends,
And nothing wrong with starting over,
Go on and have yourself a cry,
I just wanna be the man with arms around you,
When you dry your eyes

Dear Anna,
I am the only one,
Who will love you until the end,
Ayy Anna,
Open your heart again,
And warm me by the fire within.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Enquanto "consumia" a leitura...

Encontrei, atrás do livro de Gilles Lipovetsky (sobre a sociedade de consumo):

“Numa sociedade em que a melhoria contínua das condições de vida materiais praticamente ascendeu ao estatuto de religião, viver melhor tornou-se uma paixão colectiva, o objectivo supremo das sociedades democráticas, um ideal nunca por demais exaltado. Entrámos assim numa nova fase do capitalismo: a sociedade do hiperconsumo.Eis que nasce um terceiro tipo de Homo consumericus, voraz, móvel, flexível, liberto da antiga culturas de classe, imprevisível nos seus gostos e nas suas compras e sedento de experiências emocionais e de (mais) bem-estar, de marcas, de autenticidade, de imediatidade, de comunicação.Tudo se passa como se, doravante, o consumo funcionasse como um império sem tempos mortos cujos contornos são infinitos. Mas estes prazeres privados originam uma felicidade paradoxal: nunca o indivíduo contemporâneo atingiu um tal grau de abandono.”

Excerto do documentário “A história das coisas”:

quinta-feira, outubro 30, 2008

If I were a boy

Quando uma música toca no rádio e faz sorrir porque sim... foi por esta!!!




If I were a boy
Even just for a day
I’d roll outta bed in the morning
And throw on what I wanted then go
Drink beer with the guys
And chase after girls
I’d kick it with who I wanted
And I’d never get confronted for it.
Cause they’d stick up for me.

If I were a boy
I think I could understand
How it feels to love a girl
I swear I’d be a better man.
I’d listen to her
Cause I know how it hurts
When you lose the one you wanted
Cause he’s taken you for granted
And everything you had got destroyed

If I were a boy
I would turn off my phone
Tell everyone it’s broken
So they’d think that I was sleepin’ alone
I’d put myself first
And make the rules as I go
Cause I know that she’d be faithful
Waitin’ for me to come home (to come home)

If I were a boy
I think I could understand
How it feels to love a girl
I swear I’d be a better man.
I’d listen to her
Cause I know how it hurts
When you lose the one you wanted (wanted)
Cause he’s taken you for granted (granted)
And everything you had got destroyed

It’s a little too late for you to come back
Say its just a mistake
Think I’d forgive you like that
If you thought I would wait for you
You thought wrong

You know when you act like that
I don't think you realize how it makes me look
or feel

Act like what
Why are you so jealous
It's not like i'm sleeping with the guy

What

What

I said yo
Why are you so jealous
It aint like I'm sleepin with the girl

But you’re just a boy
You don’t understand
Yeah you don’t understand
How it feels to love a girl someday
You wish you were a better man
You don’t listen to her
You don’t care how it hurts
Until you lose the one you wanted
Cause you’ve taken her for granted
And everything you have got destroyed
But you’re just a boy

quarta-feira, outubro 29, 2008

Cara a Cara


O silêncio, os gestos... podem dizer muito mais que uma frase cuidadosamente pensada e dita!
Fala-me com o teu olhar, gesto e coração!

Miminhos

Não vás embora sem o meu beijinho!
Gosto muito de ti!
Queres que vá buscar a tua água para não ficares rouca?

Frases soltas que parecem tão banais como o piscar de olhos durante todo o dia! Encaixam em momentos surpresa que deixam as palavras presas, o coração a saltitar no peito mas se transformam em gestos "em tom de brincadeira" com um beijo para que o momento passe sem que se deixe cair o rosto de crescido e a imagem de fragilidade apareça estampada!
Pequenas vidas cheias de fragilidades, amor, medo, ... cada rosto com uma história para contar, uma personalidade a ser traçada por entre tantas outras coisas que o olhar de um dia não chega para desvendar.

O tempo é um constante atleta profissional que não tropeça e mantém o seu ritmo. Fica um livro escrito de histórias, mudanças, risadas, ... tanto que o tempo que ainda falta assusta que passe a voar.


Como explicar que o tempo passa e nem tudo permanece como queremos, com quem queremos...? Pequenas vidas que ainda não conseguem entender bem o motivo das mudanças, o motivo de algumas situações que são passageiras e podem suscitar um "voltar atrás" e rejeitar tanto daquilo que havia sido percorrido? Difícil quando o papel de crescidos tem que ser remetido a um falar simples mas que, perante aqueles corações parece ser uma coisa mesmo confusa de entender?!

O tempo vai passando, a angústia começa a apertar o coração crescido de uma adulta-criança que tenta entender para onde são os próximos passos sem o suporte de uma mão para ajudar no caminho... perdem-se umas, ganham-se outras coisas... até ao momento... não se sabe o que se perde mas vê-se o quanto se pode e vai ganhando...

...as vidas de olhinhos abertos, os abraços e beijinhos, os risos e sorrisos, os momentos a dois e em grupo, as histórias e brincadeiras, as correrias e jogos de rua... as vozes que chamam com amizade não com distinção de cargos ou idades...

Aninhas soa tão bem quando se abre uma porta...seja para sair ou para entrar!


terça-feira, outubro 28, 2008

O amanhã que se tornou hoje...


Um Hoje preenchido por uma simples constatação. A da inevitabilidade da existência de pessoas, com quem queremos partilhar os nossos pequenos nadas...

Ainda que com tempestades pelo meio... =)
Ainda que com intervalos de silêncios, para não criar algum tipo de habituação...
Ainda que com pouca coisa que se deixa em suspenso, como que por entre parenteses!
...

sexta-feira, outubro 24, 2008

" Be what you are " *


Para ser lido com o embalo desta sonoridade. como que a deixarmo-nos impulsionar espontanemente ...




Ao principio pensei que fosse um problema só meu… Acreditar na espontaneidade… Houve em tempos que sim, acreditei muito nela!… É que uma vez dando-nos a volta, quando damos por ela já estamos completamente inebriados com a sua possibilidade..

Hoje sou uma devota descrente do encanto iludido da espontaneidade.. Impulsos naturais teremo-los sempre...

(E, apesar da imagem romanceada de que sabe mesmo bem sermos levados pelos nossos impulsos, todos sabemos que ás vezes também é preciso controlá-los).

No entanto, em geral, só nos deixamos levar pelos impulsos nas situações em que sabemos que eles têm uma grande probabilidade de terem repercussões positivas (na nossa vida),nem que seja pelo facto de nos sentirmos mais livres naquele momento.

A questão está no à vontade... no perdurar de uma desinibição repentina... Parece-me até que, dentro da espontaneidade, a inibição não tenha quaisquer reservas em aparecer...E tenho para mim que os momentos que criamos não deixam também eles de ser espontâneos..


Mas, o simples facto de fazermos anunciar a palavra "espontaneidade", de a emitirmos vocalmente, como que a tornando real, deixa-nos num estado de atracção irresistível...como se os ímpetos surgissem da falta de consentimento para que, os nossos desejos mais íntimos possam emergir..


Mas será que a espontaneidade exige sempre intervalos descontinuos de tempo, uma força que actua num espaço demasiado curto?Será que só assim faz sentido?
Tendo a essencia na incerteza, no prazer de uma originalidade inesgotável? Será que cessa a excitação quando há estabilidade?

Não me quero resignar a uma espontaneidade assim...

quinta-feira, outubro 23, 2008

Menos um pedacinho


A vida é feita de surpresas... de coisas (in)esperadas!
Inacreditável a maneira como o ser humano consegue ligar-se entre si; os sentimentos que formam uma amizade, os laços que se entrelaçam com uma criança...
É um orgulho e um prazer pensar que a minha vida será feita de laços com pequenos seres com uma alma bem grande e um coração ainda a crescer mas com a capacidade de confiar em quem cuida deles todos os dias! É mesmo bom mas também é uma grande responsabilidade!

Vêem-se chegar, crescer e partir para um outro mundo... a dificuldade de deixar ir passa por saber que vão crescer e deixar de ser aqueles pedacinhos tão nossos... mas o orgulho de os ver dar passos maiores e ter um sorriso tão brilhante e crescido pode ser um pouco do conforto que fica.

Pelo caminho, podem perder-se pedaços pequeninos... mas que são tão grandes que apertam o coração quase até o deixar "sem ar". O inesperado pode acontecer e ficamos assim...de mãos vazias e coração cheio, das saudades, das recordações... do pedacinho que nos é tirado assim!

Hoje perdi um pedacinho... um pedacinho tão grande por ser tão pequeno mas importante na minha vida destes 2 meses! Julgamos que não temos o suficiente, sentimos o mimo que julgamos estar ali, controlado e presente e... basta o fechar de uma porta com um beijinho e um abraço para poder ser a despedida... sem que se saiba que o amanhã chega um pouco mais vazio e... dai em diante, não volta a preencher-se senão com a saudade e a despedida que não foi feita por não ser sabida como tal.

As despedidas parecem ser algo que não se quer saber ou não se prepara mas... há alturas em que sabê-las deixa um pouco mais tranquila a máquina que definem como "portadora de sentimentos, amor" e tudo aquilo que faz o nosso mundo interior girar.


"Menos um pedacinho" por perto mas mais um que ficou guardado cá dentro.


quarta-feira, outubro 15, 2008

(Des)Arrumado


Abrir a porta e encontrar tudo pelo chão, já nada tem lugar próprio nem espaço reservado. Tudo passa a ser lugar de tudo ou de nada. Um espaço comum a qualquer coisa que se mantinha ordeiramente limpo e arrumado dentro de quatro paredes. Desarrumação nítida e claramente sentida, visível. Prateleiras vazias e um chão que desaparece por entre mil coisas.

Mas... há portas que se abrem, devagar! Tudo está visualmente arrumado, tudo tem lugar, espaço, cor e forma subtil e harmoniosa. Dentro de um dossier não se vê a desarrumação sem que seja aberto. Dentro das gavetas não se sente o reboliço de papelada trocada e empilhada que não tem ordem nem lugar certo, não tem páginas e não tem tema certo!

Sair "de casa" e regressar ao final do dia. Olhar à volta onde tudo mantém a sua posição, ocupa o seu lugar e continua a ter a mesma cor. Apesar de tudo, sente-se uma desarrumação inquietante que deixa o incómodo de quem chega e se senta de cabeça cheia e continuamente a encher ... olhar à volta e ver que tudo é o mesmo, o local não muda mas desarruma-se em algum lugar. Alguma coisa não estará no sítio certo, simplesmente porque sempre ali esteve e não devia estar a partir do hoje. Perde-se a noção do espaço e do corpo... perde-se noção daquilo que realmente está arrumado e daquilo que está desarrumado. Não há a capacidade de chegar e mudar o que deve mudar, nem para conseguir sair e voltar a entrar notando as mudanças...

A "casa" precisa de qualquer coisa que se procura ... sem se saber o que é!

terça-feira, outubro 14, 2008

“Tu és a mulher da minha vida, ela é a mulher dos meus sonhos” *

*Excelente título da banda desenhada de Pedro Brito e João Fazenda.

A acompanhar uma história com este título, parece-me bem esta banda sonora…


Oh No - Andrew Bird

Será pelo simples “oh no!”?
Aperta-me sempre cá dentro quando nos impelem a pensar na premissa de que apenas os sonhos se podem encher de “demasiado”…
Todos nos alimentamos de utopia e realidade...

domingo, outubro 12, 2008

Ouvem-se coisas bem giras

Meu amigo, não sentes
Que sobre a Terra só importa
O que um coração diz a outro coração
Numa mensagem silenciosa?

Vladimir Soloviev



quinta-feira, outubro 09, 2008



As canções de Nouvelle Vague recebem um aspecto mais acústico com ritmos flexíveis e agitadores capazes de reunir estilos de várias partes de todo o mundo..

Gosto muito desta música...
Gosto muito de me entrelaçar em vários estilos...de me deixar viajar por várias partes do mundo...No mundo da fantasia...
E o que eu gosto de dançar em palavras...

Só porque me ando a deixar seduzir pelo rodopio um pouco estranho desta dança... =)

segunda-feira, outubro 06, 2008

Outro aninho


Pois bem! O nosso blog comemora mais um ano (faz 2). Sendo que o post de ontem foi para "comemorar". O tempo parece que voa! Isso acontece quando dividimos o nosso tempo entre pessoas, coisas, ... que gostamos ou sabem bem! Portanto.... 2 anos a dividir este pequeno "grande" espaço com uma gémea que adoro e sinto saudades de ter "pessoalmente" perto e poder partilhar o que temos com os amigos e pessoas que nos visitam. =) Siga em frente! Mais uma chapa gasta! =)

domingo, outubro 05, 2008

Song For a Friend

Gostei!!!






Well you're magic he said
But don't let it all go to your head
Well I bet if you all had it all figured out
Then you'd never get out of bed
No doubt
All the things that I've read what he wrote me
Is now sounding like the man I was hoping
To be
Keep on keeping it real
Cause it keeps getting easier, he'll see
He's the reason that I'm laughing
Even if there's no one else
He said, you've got to love yourself

You say, you shouldn't mumble when you speak
But keep your tongue up in your cheek
And if you stumble on to
You better remember that it's humble that you seek
You got all the skill you need,
Individuality
You got something
Call it gumption
Call it anything you want
Because when you play the fool now
You're only fooling everyone else
You're learning to love yourself

Yes you are

There's no price to pay
When you're giving what you take,
That's why it's easy to thank you
You...

Let's say take a break from the day
And get back to the old garage
Because life's too short anyway
But at least it's better then average
As long as you got me
And I got you
You know we got a lot to go around
I'll be your friend
Your other brother
Another love to come and comfort you
And I'll keep reminding
If it's the only thing I ever do
I will always love
I will always love you
Yes you
I will always, always, always, always love
I will always, always love
I will always, always love, love

Jason Mraz