Nunca fui muito beijoqueira! Não gosto! Não encontro sentido nos cumprimentos…
Não quer dizer que não goste de beijos.. Gosto sim.. e muito! Mas em momentos especiais, e não quando aparecem como ritual…
Talvez isso não me diga nada, porque nunca cheguei a compreender a verdadeira razão para as pessoas fazerem isso: DAREM BEIJOS (note-se todos os dias, quando se encontram):
1-Dizem que foram os homens árabes que inventaram o abraço. Ao tocaram-se os homens das tribos nómadas do deserto certificavam-se que o outro não levava armas;
2-Os esquimós beijam-se esfregando os narizes e aproximando a face para sentirem a respiração do outro. Tudo estratégias para se aquecerem com o toque e defenderem-se do frio!
3-Os russos dão dois beijos na face e um na boca; os franceses dão três beijos e os japoneses não podem tocar-se ou dar beijos em público porque isso não é muito bem visto!
4-Dizem até que há lugares onde as pessoas não se beijam mas arrancam as sobrancelhas com a boca. Quanto mais sobrancelha se arranca, mais se gosta…
5-Há quem diga que os beijos tiveram origem no costume das mães que trituravam os alimentos na boca, para os transformar em papa, e os passavam de boca a boca para os seus filhos.
6-Outros dizem que os beijos nasceram da imitação dos pássaros a darem de comer às suas crias…
7-Outra explicação é que o beijo surgiu quando os homens das cavernas tiveram necessidade de sal na alimentação e começaram a lamber as caras porque o suor é salgado…
Na verdade beijamo-nos porque precisamos de afecto e de sentir a proximidade do toque, num como quem diz: “quero-te bem”!
Mas fazemos isso conscientemente quando beijamos ou fazemos disso um mero ritual de educação que a sociedade convencionou?
Eu sei que muitas vezes o faço por conformidade social…
E sei que se soubesse antes dos pontos 5 e 7 daria muito menos beijos do que dou…
Uma boa hipótese seria mudar-me para o Japão…
Segundo Haselton beijar é simplesmente um teste de sabor, porque a saliva contém um composto informativo sobre o MHC (complexo de histocompatibilidade principal) já que tendemos a escolher um parceiro com um MHC diferente do nosso para diminuir o risco de o útero expelir o feto (e procriarmos com mais eficiência!).
Para ajudar à festa há ainda a "doença do beijo" que é a designação comum para a mononucleose infecciosa.
As populações afectadas dividem-se essencialmente em dois grupos: as crianças pequenas, que são frequentemente infectadas pelos pais durante manifestações de afecto ("os miminhos") ou por outras crianças, já que têm pouco pudor em lamber objectos já lambidos por outros meninos; e os adolescentes, que são infectados quando começam a beijar as namoradas(os).
O que quer dizer que um dos "episódios gripais" ao longo da nossa vida não foi mais que mononucleose infecciosa.
Para além disso, muitos beijos, durante um longo período de tempo pode ser uma forma de os homens passarem alguma testosterona (pela saliva) para a mulher, aumentando a sua excitação e tornando-a mais receptiva a maior intimidade.
Enfim…
Benditos beijos!